E assim, chega ao fim.
Foram 13 episódios que me deram um prazer enorme fazer com o Pedro Silva.
Foi divertido ter um espaço de 5 minutos semanal cuja total responsabilidade era minha e dele. Ter de escrever guiões, gravar takes, editar imagens, vender o produto. Eramos donos do que fazíamos e isso sabia bem. Era o nosso bebé.
Foi bom descobrir que escrevemos bem a meias.
Foi bom descobrir que funcionamos bem à frente da câmara.
Foi divertido ter o feedback, semana após semana, de várias pessoas. Além da minha mãe, claro.
Não acho que todos os programas tenham sido bons mas para primeiro voo a solo no mundo do audio-visual, tenho orgulho do que fiz. E tenho de agradecer a quem ajudou. À Soraia Ferreira, que arranjava croissants de queijo e isto quando não estava a fazer figuração forçada. Ao Pardal, que filmava quando não estava a conceber pares de gémeos. Ao Luís, que nunca permitiu à nossa voz "picar". Ao Tiago Câmara, que se ria de nós enquanto nos "cortava". À Joana Marques, que ficava com mais medo de nós, a cada guião que nos aprovava. Ao Jerome, que fez a melhor parte do programa - o genérico. Ao Salvador Martinha e à Rita Brutt por terem perdido uma hora da vida deles a ajudar-nos.
E ainda, agradecer a todas as pessoas que carregaram num "play", ou se sentaram à frente de uma televisão, para nos ver. A verdade é que sem vocês isto teria sido possível, mas totalmente irrelevante.
O programa teve um início tremido mas depois assentou e sinto que com mais tempo, fazíamos um bom franchise do "De Perto". Somos mínimos e meninos no mundo da televisão e não dou 4 meses para ninguém se lembrar do que era o programa, mas nunca me esquecerei dele. Vai para o meu currículo e para o meu orgulho. Em formatações idênticas.
A um futuro em que se olha para as pequenas coisas com humor e subtileza, fiquem com o último episódio do De Perto Ninguém É Normal.
(Ah, e já disse que tem a participação da corrosiva e talentosa Rita Brutt?)
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1 comment:
Rapaz, parabéns por teres conseguido fazer este pequeno e primeiro programa. Devo admitir que não entrei logo no espirito do programa, mas fizeste-me rir na mesma. Tens o exemplo deste último episódio e a parte final com os beijos. Apanhaste-me mesmo!
Daqui para a frente só melhora. E, por mais tempo ocupado que tenhas, temos sempre o nosso maior trunfo mesmo debaixo da manga. Não te esqueças disso.
Só vos desejo boa sorte!
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