Monday, November 30, 2009

Apesar dos apelos, os 17 escuteiros desaparecidos na Serra da Estrela foram resgatados

7 PALMOS DE NEVE/GF – Dezassete escuteiros da Amadora foram esta tarde resgatados da neve na Serra da Estrela apesar das centenas de apelos feitos à GNR por parte da população da Amadora para que os deixassem por lá.
“Deixem-nos estar! Eles são escuteiros! E ainda por cima da Amadora!” gritavam as pessoas que acompanhavam os quarenta e três elementos da GNR que trabalharam a tarde toda para encontrar os dezassete escuteiros e os seus distintivos de “bravura”, “auxílio à 3ª idade” e “cantorias de porta em porta às sete da manhã de sábados”. “Como escuteiros estamos sempre a aprender. Esta experiência ensinou-nos que para a próxima compramos um mapa” disse o Lobito que treinou, na pista de ski instalada na Amadora, os dezassete jovens para esta expedição. “Julguei que era a mesma coisa, mas quando chegámos aqui e não vimos o Dolce Vita em lado nenhum, não sabíamos para que lado tínhamos o carro”. O GNR que os encontrou já pediu desculpa dizendo “pensava que estavam a dizer que eles eram de Cheleiros e não que eram escuteiros. Peço imensa desculpa pelo equívoco.”

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Depois dos minaretes, Suíça poderá proibir erecções

CURTO E GROSSO/GF – Ao referendo proposto pelo partido de extrema-direita suíço, PPS, contra a construção de novos minaretes nas mesquitas do país, o povo suíço terá respondido que “sim” completando ainda com “e se possível, acabem também com aquele gesto com o polegar. Aquilo é claramente um símbolo provocador aos exames de proctologia que teremos de fazer quando ficarmos velhos.”
Com 57% dos suíços a concordar que os minaretes das mesquitas remetem ao Islão militante e um bocado à “debochada que é a construção civil portuguesa”, aprovaram o referendo proposto pelo PPS, que O Indesmentível ainda não percebeu se se soletra “Partido do Povo Suíço” ou “Proibindo Piretes e Semelhantes”. As próximas proibições no país passarão pelo gesto de “fixe” que alguns suíços fazem com o polegar e acabarão em toda e qualquer erecção que algum suíço possa vir a ter. “É que ao menos os minaretes só têm a forma de um míssil. Uma erecção dispara mesmo…”

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Sunday, November 29, 2009

Verdade absoluta #62

Claques são grupo de pessoas que gostam muito de futebol...

...mas que nutrem um ódio visceral por bombas de gasolina e autocarros.

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gui

Saturday, November 28, 2009

Dois anos de Unikus


O bar faz dois anos de idade.

Eu faço a 12ª actuação no bar.

O Benfica - Sporting passa na televissão do bar.

Eu às 23.30h actuo no bar. Hoje. No Bar.

É preciso dizer mais alguma coisa?

Friday, November 27, 2009

A minha prenda para o Curto Circuito

Sim, eu sei que vem um mês e meio atrasado...

...mas aqui está, finalmente, o registo da minha presença no programa "Curto Circuito" da Sic Radical. Vem em duas partes porque foi quase tão difícil calarem-me como o youtube é sovina.

Foi um prazer aceitar e concretizar este convite do Unas que, em principio, me abriu uma janela curiosa e importante...
Antes de vos deixar ver o(s) vídeo(s) queria ainda agradecer ao "LiedUsername" aka "Pedro Lima" aka "Namorado da minha irmã" que gravou, editou e colocou este vídeo na net perdendo tempo em que poderia estar a tocar guitarra.

Espero que gostem (tanto do vídeo como da minha cara de parvo por cima do botão de play)...

Parte 1-


Parte 2-

Derby

A Sagres está a preparar uma cerveja especial com menos calorias para o derby de amanhã.

Vai-se chamar "Sagres Very Light"...

gui

Thursday, November 26, 2009

"Telling Jokes"

Se não conhecem, façam favor.
Jimmy Carr é Inglês de local de nascimento, língua, postura na vida, sotaque e provavelmente cumprimento de horários.

Se tivesse de descrever o humor dele é inteligente, polido e sarcástico aos montes. Que outro comediante tão elegante e "posh" consegue insultar o público olhos nos olhos e fazê-lo rir?

Mestre nos comeback's ao público, Jimmy Carr tem um humor bastante ritmico. O esquema "Set up - puch" nunca foi tão métrico como no humor dele. É um autêntico metrónomo do humor.

Construindo o espectáculo "tijolo" por "tijolo" vai disparando piadas que armazena umas em cima das outras, cada uma com uma resolução mais inesperada que a anterior. Simples e demasiado eficaz.

O espectáculo mais recente chama-se "Telling Jokes" e vale a pena.
Como entrada, deixo a primeira piada do mundo de duas palavras, escrita por Jimmy Carr:

"Dwarf Shortage".

gui

Política explicada com Semáforos

Decidi simplificar e explicar as diferentes correntes políticas mundiais através do uso simples, directo e imprevisível de semáforos de trânsito. Ora vejam:

Anarquismo: é desligar todos os semáforos de uma só vez;
Fascismo: é trocar os semáforos por polícias sinaleiros;
Libertarianismo: é trocar os semáforos por polícia sinaleiros cegos;
Comunismo: é tirar os semáforos, os carros e as estradas e deixar toda a gente andar a pé;
Marxismo: é tirar os semáforos e deixar que cada pessoa construa o seu;
Totalitarismo: é haver apenas um semáforo, numa única estrada
Estalinismo: é haver apenas um semáforo de que toda a gente gosta mas que dá choque quando se toca;
Liberalismo: os semáforos estarem sempre amarelo intermitente;
Monarquia: é haver um único semáforo que quando tem de ser substituído não muda nem de local, nem de modelo;
Democracia: os condutores podem votar, de quatro em quatro depósitos, que cor preferem nos semáforos;

ANEXO
Na Economia:
Proteccionismo: deixar o vermelho nos semáforos 4 vezes mais tempo que o verde;
Livre comércio: deixar o verde nos semáforos 4 vezes mais tempo que o vermelho;
Capitalismo: os semáforos ficarem verdes ou vermelhos de acordo com o que o condutor lhes der em troca;

Contra Picado e a saga vampiresca

“Lua Nova” – Ou como eclipsar o QI dos adolescentes

CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar com a pior ressaca da minha vida, dois treçolhos e quatro unhas encravadas e ser acordado às 8 da manhã por obras no apartamento de cima, a serem feitas por ucranianos que gritam para comunicarem e que têm tanto de banho como de jeito para destruir paredes em silêncio, tudo ao som de um pequeno rádio que passa a Romântica FM. Lembram-se do “Grease”? Lembram-se do “Breakfast Club”? Lembram-se do “Titanic”? Hollywood precisa, e sempre precisou, de moldar as mentes dos adolescentes com modas, mais especificamente, com lamechas e “panhonhas” histórias de amor. Depois de os encher de gel e os pôr a dançar, de os trancar numa sala de castigo e de os prender num barco afundado a 3000 metros de profundidade no Atlântico, agora suga-lhes o sangue, o QI e o dinheiro da carteira. Em 2008 saiu o primeiro capítulo desta “Saga” que se tivesse “Zone” escrito depois de “Twilight” seria minimamente compreensível. Milhares de adolescentes, munidas e repletas de tantas hormonas como tempo livre, correram para as salas e mastigaram pipocas de boca aberta enquanto actores medíocres passavam uma hora e meia para se beijarem. (Seguindo sempre histórias que se Shakespeare recebesse um euro sempre que lhe são roubadas, ele já teria dinheiro suficiente para saldar os passivos dos todos os clubes de futebol portugueses.)
“Twilight” tornou-se a moda. O obrigatório. E o assunto de tudo o que é guincho de adolescente saltitante com um elevado deficit de atenção. A receita destas “porno chachadas” para adolescentes com pais autoritários verem é sempre a mesma: arranja-se uma menina com um ar escanzelado e desprotegido, soma-se um rapaz rebelde com um mistério (aqui é simplesmente gostar de hemofílicos) e haver uma constante tensão de “vou perder a virgindade, estou tão nervosa como excitada”. Por cima, como cobertura, colocar um problema maior que nenhum dos dois consegue combater sozinho (é comum ser uma sociedade má que não percebe o amor entre classes sociais diferentes, famílias diferentes ou aparelhos dos dentes de dentistas diferentes). No caso deste filme é toda uma espécie de rapazes sem t-shirt que se transformam em lobos agressivos. Sem t-shirt. Resultado? Temos a história de amor que a juventude destes dias precisava. E quem fica a ganhar? Hollywood, que empacota euros à velocidade a que estas adolescentes espremem borbulhas, e todos os rapazes do mundo com doenças terminais. Parece incrível mas nunca foram tão populares os adolescentes com um ar doente, depressivo, mórbido e cadavérico como Robert Pattison o é. Pode ser que as olheiras e a palidez não sejam só “estilo” e que toda “moda” meta baixa mais cedo ou mais tarde.

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Wednesday, November 25, 2009

35% das mulheres portuguesas não têm desejo sexual

ESTUDO RECENTE/GF – Não se sabe se o problema parte da vontade da mulher, se do péssimo jeito dos homens ou da óbvia falta de interacção entre ambos, a verdade é que uma em cada três mulheres portuguesas percebe mais dos saldos da Sea Side que de orgasmos.
“Não sei, não sei onde foi. Acho que perdi isso quando arrumei a despensa e agora não sei onde pousei” disse Dona Alzira, uma doméstica da Amadora que confundiu o “desejo sexual” com o “espanador”. Algumas teorias distintas já se formaram na tentativa de explicar este resultado. Uma corrente mais depilada acredita que o problema está “na imagem típica do português. O bigodinho, a barriga e as chapadas na mulher, parecendo que não, tiram-lhe a vontade”. Outra corrente defende que o problema advém das mulheres portuguesas em si que “são tão iguais à sardinha que se recusam a ser escamadas.” O Instituto Português do Turismo é que quer rapidamente resolver a questão antes que os homens emigrem todos e Portugal se torne “o maior convento de Freiras da Europa”.

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Monday, November 23, 2009

Mão esquerda de Henry sobe para 3º no ranking da FIFA

A OUTRA MÃO DE DEUS/GF – Apesar da Irlanda negar, a FIFA tem mesmo um ranking de selecções que se apresentam lá ordenadas por mérito próprio e não apenas por “cataratas” de árbitros de campo.
Nesse mesmo ranking da FIFA, Portugal conseguiu subir algumas posições passando de 9º para 5º, quando nem há dois meses estava em 17º. Prova-se assim que a FIFA é quase tão irregular na sua opinião como qualquer taxista português. Quem também melhorou a sua posição neste ranking é a mão esquerda de Thierry Henry, que depois de alguns problemas com uma unha encravada e duas cutículas por arrancar, subiu esta semana para 3º lugar. “Gosto de acreditar que o golo que marquei com ela não é a razão porque subiu de posição. O trabalho que andamos a desenvolver não se vê apenas num jogo. Esperem pelo mundial e vão ver o que conseguimos fazer…” disse Henry numa pausa para manicura. Infelizmente para o resto do corpo, a mão esquerda de Thierry Henry já comunicou que não jogará futebol muito mais tempo, querendo experimentar “tocar guitarra, usar anéis ou ligar e desligar interruptores”.

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Marcelo de Rebelo de Sousa deixa milhares de portugueses tontos e enjoados

MARESIA/GF – Na sexta-feira tinha-se a certeza que Marcelo Rebelo de Sousa não ia concorrer à presidência do PSD. No sábado tinha-se a certeza que ia. No domingo não se tinha a certeza de nada e milhares de portugueses vomitaram com tonturas graves.
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, disse a’O Indesmentível que “foram milhares de portugueses que se sentiram tontos, vomitaram e pediram para que Marcelo tomasse uma decisão ou parasse de falar tão depressa. Nunca tínhamos visto nada assim. Nem quando o Cavaco andou semanas a evitar falar das escutas.” A situação apenas melhorou quando no seu programa pessoal de comentário na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa disse categoricamente “eu não vou concorrer. Podem voltar a abrir os olhos, respirar fundo e ir lavar os dentes”. Mas horas mais tarde Marcelo repetiu a proeza quando foi jantar a um pequeno restaurante na linha de cascais. Quando lhe perguntaram se queria água fresca ou natural, Marcelo hesitou uns segundos e mandou o empregado que o servia para o centro de saúde da Parede.

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Sunday, November 22, 2009

Os "Thierry Henry's" da narrativa

De certeza que já viram isto.
Eu vejo recorrentemente e faz-me confusão.

Estão a ver uma série em que decorra uma investigação. Pode ser o CSI, o Flash Forward ou até o Fringe. (E uso estas porque são três que acompanho e em que já vi fazerem isto...)

De repente há uma pista, uma maneira de resolver o mistério ou de o permitir continuar a ser investigado. Um pingo de molho. Um som de fundo num telefonema. Uma pegada na lama.

O que fazem os argumentistas para cortar caminho, tempo e problemas narrativos?

Ajeitam a bola com a mão sem que o árbitro veja.
E se é mau no futebol, em termos narrativos é igualmente irritante e desprezível.

É que o pingo de molho não é apenas de ketchup. Tem uma acidez muito particular que faz com que seja um picante especial apenas vendido em três lojas numa cidade específica.

O som de fundo no telefonema não é apenas o vento ou carros a apitar. É uma música única de um espectáculo que só está a decorrer numa cidade do mundo este ano.

A pegada na lama não é de um normal e monótono "all star". Não. É de um sapato ortopédico especialmente feito à medida que apenas dois clientes usam em todo o Los Angeles.

Isto é batota. Molho é molho. Uma pegada é uma pegada. Um som é uma porra de um som. Escrever uma história (ainda para mais séries que se baseiam em repetições de problemas) e basear a sua resolução em sorte e pontaria divina não é mais que "Deus Ex Machina". É feio. É batota. É fácil.

Sinto-me um Irlandês quando são usadas muletas narrativas destas e a história continua. O CSI é rei na colagem com cuspo de caminhos narrativos. E, infelizmente, parece estar a ficar moda. Só no episódio 9 de Flash Forward acontece duas, duas vezes em 42 minutos.

Se em televisão estão os melhores argumentistas do mundo? Sim. Sem dúvida. Porque estão a criar de maneiras que nunca antes tinha sido feito. Mas também porque conseguem apurar-se para o mundial ajeitando a bola com a mão de vez enquando...

gui

Verdade absoluta #61

Se há coisa que Portugal sabe exportar para o estrangeiro...

...são golos em jogos de futebol de praia.

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gui

Verdade absoluta #60

Há 1 milhão de portugueses no Facebook.

O que quer dizer que há 1 milhão de agricultores amadores em Portugal.

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gui

10 Sintomas

Descobri os 10 sintomas que fazem de um país sub-desenvolvido:

- A percentagem de pessoas que anda de fato de treino ser acima dos 67%.

- Andar tanta gente a pé nas auto-estradas como automóveis.

- Haver tanta gente a andar de comboio por cima das carruagens como dentro.

- As famílias terem uma média de 19,6 filhos por agregado.

- A crise dos quarenta ser uma metáfora para "morte".

- A percentagem de fotografias em que aparecem moscas ser acima dos 73%.

- Haver tanta gente descalça como num jogo de futebol de praia.

- Os políticos aparecerem maior parte das vezes de charuto na mão.

- Os sacos de plástico andarem na cabeça e não nas mãos.

- Se a vaca for também um animal doméstico.

gui

Friday, November 20, 2009

Obrigado, Henry

Obrigado, Henry.

Obrigado por nos mostrares a todos que o futebol ainda é um desporto menor.
A Federação Portuguesa de Futebol empacotou 10 milhões de euros por se ter qualificado para o Mundial na África do Sul. Não sei se o valor é variável mas suponho que a Irlanda tenha perdido esse mesmo valor ao mesmo tempo que perdia o jogo com a França. E por isso, obrigado Henry, a ti e à tua valiosa mão esquerda de 10 milhões de euros, por nos mostrares que o futebol, desde 1986, que está exactamente no mesmo estado de cegueira.

Os valores dos passes sobem, os jornais vendem, os jogadores pontapeiam a gramática e os treinadores trocam de clubes, mas o desporto, como é jogado e vivido, está na mesma.
Eu sei que o “Futebol” sem discussão à segunda de manhã ao lado da máquina do café não é “Futebol”, mas digam isso a um Irlandês. E digam-no com a mesma cara com que a FIFA disse hoje de manhã, do alto da sua prepotência: “O jogo França - Irlanda não será repetido. As decisões tomadas pelos árbitros durante o jogo são as decisões finais.” Digam-no com o mesmo chauvinismo e com a mesma arrogância de quem não percebe que uma câmara, mesmo uma daquelas de 200 euros da Worten, melhorava o futebol. Melhorava-o apenas na modesta quantia de 10 milhões de euros.

Sim, defendo a tecnologia no futebol. Pela simples razão que gosto do desporto pelo desporto. Pelo remate, pela defesa, pelo passe e pelo corte. Não pela claque, pelo apito do árbitro ou pelo isqueiro na nuca do fiscal de linha.

É verdade que não sou um homem de futebol. Dêem-me 11 iletrados a chutar uma bola para uma baliza ou 11 iletrados com tatuagens a lançar a um cesto e eu escolho os tatuados em qualquer segundo. Mas também pela simples razão de que no basket já há câmaras. Há repetições. Há mudanças de decisão. Há aquilo a que eu carinhosamente gosto de chamar “bom senso”. Também há casos, verdade. Mas eu até já discuti por causa de um jogo de Pedra/Papel/Tesoura. Tivesse eu photo-finish da minha mão aberta e tinha ganho àquele punho fechado.

Falamos de Portugal e de como a corrupção/incompetência dos nossos profissionais de futebol continua a denegrir o espectáculo que é. Ouvimos falar disto em todos os 459826 programas de discussão de futebol e em todos os 9676289 fóruns de opinião pública na rádio. Mas a verdade é que o problema vem de fundo. Da total incapacidade do desporto “futebol” em avançar no tempo. Na total incapacidade do desporto “futebol” em provar que está no Séc. XXI e não na idade média. Na total incapacidade do “futebol” de ver Henry a ajeitar, duas vezes, a bola com a mão esquerda e ainda lhe pagar uma pequena fortuna à federação pelo gesto. Pelo “bom golo de cabeça”.

Por isso, obrigado Henry.
A tua sacanice fez uma de duas coisas.
Ou abriu os olhos a quem ainda não entrou na Worten com 200 euros na mão.
Ou afastou mais alguns milhares. Não do futebol. Mas da época retrógrada em que é jogado.

gui

Thursday, November 19, 2009

Rafael e os problemas sexuais de Hollywood

“Um Conto de Natal” – Hollywood a assumir que tem “ejaculação precoce”

CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de ter o corpo todo amarrado com luzes de natal, a apanhar choques eléctricos a cada 3,57 segundos, pendurado de cabeça para baixo no tecto da Assembleia da República, enquanto os deputados diziam todos em coro “Casamento homossexual? Não neste Portugal!” ao som da música da Popota cantada por Armando Vara. Faltam trinta e seis dias. Trinta e seis! Faltam trinta e seis dias para o Natal, aquela época cínica e industrial em que as famílias gastam dinheiro uns nos outros, não por amor ou carinho, mas por obrigação e saldos. Faltam trinta e seis dias para nos fecharmos todos numa sala, encostados à lareira e começarmos a ver quantos pares de meia e de estalos conseguimos recolher de todos os nossos familiares. Sim, porque o Natal é a época do ano em que as famílias se aturam e endividam mas não se sentem tão mal com isso. Afinal de contas, “os gastos são para os outros”. Mesmo quando o plasma de 30 polegadas que demos ao cão vai estar na nossa sala. A ler os nossos DVD’s. Ou ouvir os nossos berros enquanto a nossa selecção nacional de futebol consegue desvalorizar-se mais depressa que a Euribor.
Uma coisa são os dirigentes de câmara terem de mostrar trabalho e pendurarem enfeites de natal a partir de Agosto. Outra são os filmes de cinema referentes à época natalícia começarem a serem lançados trinta e seis dias antes. Há muito tempo que víamos em Hollywood uma tremenda disfunção eréctil mas só agora lhe topei a ejaculação precoce. “Um Conto de Natal” não só é mau como vem cedo demais. A semana passada estreou um filme chamado “2012”, esta semana estreia um filme de Natal, para a semana só pode estrear um filme chamado “Na tua cara, Nostradamus!” Não admira que a personagem principal (apesar de ser feita pelo “Jim-eu-comecei-a-carreira-a-falar-com-as-nádegas-Carrey) seja um mal disposto sem paciência para a época de Natal. Admira sim ainda ninguém ter percebido que Robert-eu-levo-coisas-ao-futuro-Zemeckis só faz cinema para dar trabalho a Michael J. Fox. É uma espécie de favorecimentos à la “Face Oculta” mas com factores mais “tremidos” pelo meio. A mim só se me oferece dizer mais uma coisa. Dar dinheiro pelo bilhete disto é aceitar duas coisas. Que os actores são dispensáveis e substituíveis por “bits”. E que o Natal não é quando um homem quiser mas sim quando “Hollywood” mandar.


Wednesday, November 18, 2009

640 euros é quanto cada português gastará em média este natal

ESTUDO RECENTE/GF – Se o Natal é quando um homem quiser e as compras são quando uma mulher precisa, o apocalipse financeiro das famílias portuguesas só pode ser em Dezembro de todos os anos.
Um estudo recente procurou descobrir quanto os portugueses gastaram em anos passados e avaliaram, além desse valor, quanto custa levantar o colchão que temos em casa, percebendo que o português normal vai gastar 640 euros este ano em prendas de Natal. O que este estudo não descrimina é no que é que os portugueses vão gastar esses 640 euros. “Eu vou fazer o que faço todos os anos: 600 euros no Euro-Milhões e depois uns chocolatinhos e umas meias da feira para a família. Eles merecem, coitados” disse Zé Tuga Silva, o português mais comum de Portugal. A verdade é que aquilo que os portugueses querem no Natal não custa 640, 600 ou 2 euros. Todos, sem excepção, queremos um apuramento para o Mundial na África do Sul, mais episódios do Ídolos com a Cláudia Vieira e que “o concerto de despedida” dos Delfins na noite de passagem de ano, seja de facto o “o concerto de despedida” dos Delfins.

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Tuesday, November 17, 2009

"Escutando" o MEC

"O suborno à Portuguesa é uma espécie de pequeno conluio contra o Estado, um acto concertado e pontual de desobediência civil. A corrupção em Portugal não é, salvo escandalosas excepções, um grandioso sistema de fraudes. É um somatório tremendo de incalculáveis pequenos golpes, praticados por pessoas diferentes em situações diferenciadas. (...) A corrupção entre nós nunca é «alta». Pelo contrário, é baixinha, atarracada, toda «por baixo da mesa e não se fala mais nisso»."

"O suborno à portuguesa não é nada mefistofélico ou luciferino. É um esquema simpático entre amigos em que «ganham todos». Não há chantagem nem culpa - é somente um contracto entre espertalhões, em que a única pessoa que se lixa é o terceiro, o desconhecido, ou o abstracto."

- Miguel Esteves Cardoso em "A Causa das Coisas" (...de 1985)

Monday, November 16, 2009

Vítimas de Madoff vingam-se do magnata sendo roubadas num leilão

SALDOS/GF – Este sábado, num hotel em Nova Iorque, centenas de vítimas de Madoff tiveram oportunidade de se vingarem do “magnata agora vestido de pijama riscado” comprando as coisas que este comprou com o dinheiro que lhes roubou.
“É engraçado. Acabei de licitar um set de tacos de golf que o Madoff comprou com o meu dinheiro. É bem feito para ele!” disse John Fuckenrow, agora desempregado, pobre e com demasiado tempo livre para fingir que joga golf. Outros itens foram leiloados, como relógios (parados na hora em que a vida destas pessoas acabou), malas (onde passearam os cartões de crédito com o dinheiro dos licitadores) e a alma de Madoff (que o Diabo colocou a um belo preço, em troca de metade dos ganhos da leiloeira e de duas virgens). Com este leilão se provou que a vida e o crime são uma total e refrescante incógnita. Depois de Madoff roubar as suas vítimas e de estas terem sido roubadas pelos leiloeiros enquanto julgavam estar a roubar as coisas de Madoff, fica a questão: quem é que falta roubar?

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Bettencourt já encomendou “risco ao meio” para Carlos Carvalhal

REBOUND/GF – Como qualquer homem que acaba uma relação de longa duração com alguém de quem gostava muito, Bettencourt ainda não conseguiu ultrapassar a tampa de Paulo Bento. Esta semana “engatou” nova companhia para as noites frias de campeonato, mas já encomendou uma “risca ao meio fresquinha” para oferecer como prenda de “início de namoro”.
“Não tem nada que ver com o Paulo Bento, eu já não gosto dele. Ultrapassei-o, juro. Mas achei que o Carlos Carvalhal ficava muito bem de risco ao meio e comprei um. As interjeições arrastadas, estilo ‘hmmmmm’, a meio de cada frase é algo que o Carlos também não tem, mas já lhe disse que gosto de ouvir” disse Bettencourt a’O Indesmentível. Carlos Carvalhal já terá no entanto descoberto a tatuagem que Bettencourt tem na nádega direita que diz “P B Foreva”. Bettencourt conseguiu safar-se à discussão matrimonial dizendo que “P B” era uma sigla para “Pólo da Bennetton”, algo que gosta muito de vestir, mas quando a discussão chegou ao “Foreva”, Bettencourt desatou a chorar. Bettencourt falou do incidente dizendo que “Eu e o Carlos decidimos continuar juntos pelo menos só até ao final do ano, para ver se resulta. Eu só quero vê-lo quando chegar o risco ao meio…”

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Thursday, November 12, 2009

O fim do mundo dos Maias e do Rafael...

“2012” – É já a quantidade de filmes de Hollywood sem história em que se partem coisas

CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar a fazer uma maratona de resistência de 74 horas a correr, descalço, numa passadeira de ginásio repleta de vidro partido, enquanto me acertavam na testa com dvd’s da série “Walker, o Ranger do Texas”. Sem extras. Para dizer a verdade, eu escrever uma crítica a este filme ou partir o portátil à cabeçada vai dar ao mesmo. Simplesmente porque isto não é um filme, é um acesso de raiva, em 3 dimensões. E quem tem acessos de raiva vai de carro para o Marquês de Pombal às 18h, não faz cinema. Que tipo de problemas tem Roland Emmerich que o levam, filme após filme, a destruir tudo o que põe na imagem? Primeiro foi um lagarto gigante adormecido no fundo do mar. Depois alienígenas com pouco gosto pela arquitectura da Casa Branca. Depois, conseguiu culpar o clima, a camada de ozono e o Al Gore por tabela. Agora, e depois de acusar criaturas mitológicas, seres de outros mundos e latas de desodorizante, já não tem ninguém para apontar o dedo. O novo culpado chama-se simplesmente “fim do mundo segundo os Maias”. A questão é que ver um prédio a cair, é sempre ver um prédio a cair. Não interessa quem o faz cair, porque para o mente-capto comum que fala como um neandertal e paga para ver isto, é preciso é “partir, partir, partir!!”. Há que ter em conta que os Maias foram quem desenvolveu e jogou o antecessor do desporto actualmente conhecido como “futebol”. Se eles acharam que o mundo ia acabar em 2012 não era através de vulcões, tsunamis e maremotos. Era por culpa das claques de futebol. No entanto, e para não dizerem que sou do contra para além do que diz no BI, há uma coisa de que gosto neste filme. É mal feito, mal filmado, mal actuado e abusa do tempo de um pobre informático que sabe fazer efeitos especiais, mas ao menos faz-me lembrar um sonho recorrente que venho tendo há uns anos. No meu sonho, todo passado a preto e branco, projectado no meu inconsciente em película super 8, as placas tectónicas em que os EUA se apoiam simplesmente se espreguiçavam e o país do capitalista em forma de hambúrguer deixava de existir. Era engolido numa grande bola de fogo pelo ventre do nosso planeta. Quando vi este filme julguei que me tinham lido a mente. Que me conheciam o sonho de trás para a frente. Não sei é se não terei simplesmente adormecido a meio da sessão. É mais provável. É que no meu sonho o John Cusack também tenta não morrer, mas não consegue ficar vivo para além do primeiro minuto.


Wednesday, November 11, 2009

1 em cada 64 passageiros de companhias aéreas chegam ao destino sem mala

ESTUDO RECENTE/GF – Depois de cobrarem as idas à casa de banho durante os voos e de venderem raspadinhas como um cigano vende pensos na baixa, as companhias aéreas estão a agora a implementar um novo jogo, especialmente feito para os seus utentes mais distraídos.
O jogo é simples. Em cada 64 passageiros, há um que vai chegar ao destino sem mala. É uma espécie de roleta russa patrocinada e gerida pelas companhias aéreas, que andavam a treinar esta pequena diversão há anos e voos. “Temos orgulho em dizer que, se tudo correr bem, em 2012 vamos conseguir chegar aos 4 passageiros em cada 64 a quem fazemos desaparecer a mala!” disse, João Folião, antigo jogador de rugby que é hoje o handler mais bruto do aeroporto de Lisboa. Portanto se vai viajar este Natal, comece já a preparar-se para entrar neste novo maravilhoso mundo de jogo aéreo. Se um avião tiver de média 130 passageiros, a cada 55 voos você pode ser o feliz contemplado com uma fantástica “ida rápida ao duty free para comprar cuecas limpas e uma escova de dentes nova”.

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Tuesday, November 10, 2009

Trás-os-Montes declaram guerra a Andorra

MOLHO/GF – Depois do incidente em Andorra com trabalhadores da construção civil portugueses, todos oriundos de Trás-os-Montes, os distritos de Vila Real e Bragança não esperaram mais tempo e declararam “guerra àquela região pequenina que nem feijoada à séria sabe fazer”.
Andorra, o país com a maior esperança média de vida da Europa, não assusta o cantinho português. “Eles que vivam 83,25 anos de média, não nos interessa. Quando levarem com um enchido nas trombas, vemos que povo tem menos dentes.” Os transmontanos andavam a evitar o confronto há vários anos mas “já não há maneira de virar a cara. Em todos os acidentes em que falecem portugueses além fronteiras, há lá sempre alguém de Trás-os-montes! Ou começamos a defender-nos ou acabamos todos debaixo de andaimes”. Andorra já respondeu à região portuguesa rebatendo que “se não queriam conflitos, não nos andassem a dar abadas sempre que as nossas selecções se encontram em amigáveis.” O primeiro ataque transmontano será desferido já esta semana com lançamento de uma “mãe de Bragança terra-a-terra” de longo alcance.

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Monday, November 09, 2009

ÚLTIMA HORA: Confirma-se, ainda há pessoas a trabalhar no Sporting

QUARTO ESCURO/GF – Ao demitir-se do cargo de treinador do Sporting esta sexta-feira, Paulo Bento terá deixado, inadvertidamente, a porta do estádio aberta o que levou quase toda a equipa técnica e directiva do clube a aproveitar para fugir dos cargos.
No entanto, nem toda a gente abandonou os seus postos, saltando borda fora. Fonte d’O Indesmentível jura a pés juntos e calçados de sandália, que ainda há pessoas a trabalharem no clube leonino. “Aquilo está mais sossegado, calminho. Parece aquele filme com o Will Smith, o I Am Legend.” Depois de sair Paulo Bento, Ribeiro Telles, Pedro Barbosa e quase todo o plantel que não foi apanhado a saltar pela janela da casa de banho, “ficaram cá dois empregados de limpeza, a relva, que coitada, como tem a saúde não consegue ir a lado nenhum, e o sr. Bettencourt, que está ali na sala dele a bater com a cabeça na parede e a dizer forever, forever, forever…”. Quem gosta desta fase do Sporting é o governo. Quantos mais pessoal se despede do clube, mais sobem as acções e mais “Novas Oportunidades” se criam em Alvalade.

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20 anos depois, David Hasselhoff volta a subir a um muro em Berlim

EM CIMA DO MURO/GF – Enquanto que o mundo comemora 20 anos da queda do muro de Berlim, David Hasselhoff adiou a ingestão de um hambúrguer no chão da sua sala e viajou até à capital Alemã para que alguém lhe dê atenção.
Para David Hasselhoff este concerto é “um novo esforço de relançar a minha… como se chama… carreira! Chiça, já não me lembrava do nome” mas para todos os habitantes de Berlim é apenas “o reviver de um pesadelo.” Hans BMW Wilkomen disse a’ O Indesmentível que o regresso do actor/cantor/nadador salvador à cidade até era tolerável mas “ele trazer aquele casaco com lâmpadas outra vez é quase um atentado diplomático. Não há um tratado qualquer de Quioto para impedir isto?”. Quem também não achou piada a este retorno de Hasselhoff ao cimo de um muro foi Humpty Dumpty que já instaurou um processo contra o actor de Marés Vivas por plágio, ao dizer que foi ele o primeiro a fazer carreira em cima de muros.

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Saturday, November 07, 2009

Verdade absoluta #59

Só há duas coisas mais viciantes que snifar cocaína:

A série "24". E snifar cocaína enquanto se vê a série "24".

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Friday, November 06, 2009

Hoje à noite...

... mais um palco para aquecer.

Pelas 23.00h, no Live In, nas galerias em frente à Galp, na Expo.

Com a ajuda de Vasco Correia, espalharemos a alegria e a parvoíce.

Paulo Bento, se estiveres a ler isto, não vás para o Bairro com o Bettencourt. Passa por lá.

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Juramos que 11% dos médicos em Portugal são estrangeiros

ESTUDO RECENTE/GF – O acutilante estudo desta semana vem novamente ajudar a explicar a sociedade e desta vez fica desmistificado o mito da péssima letra dos médicos em Portugal. Parece assim que a incompreensão total dos portugueses das suas receitas médicas não é um problema de “caligrafia”, mas sim de “fronteiras”.
Sem surpresa, os estudantes de medicina em Portugal acolheram a ideia de 1 em cada 10 médicos ser estrangeiro. Raquel Marrona, estudante de média de 22,0, disse a’O Indesmentível que “Estes números se não são mesmo estrangeiros a virem para cá exercer, são os Portugueses que foram para fora estudar e que quando voltam já não se lembram da língua de Camões. Acontece muito depois de directas a ver cadáveres. Eu própria já acordei de uma sesta a falar élfico.” Este estudo pode ainda explicar porque tantos médicos em Portugal se recusam a levar a vacina contra a gripe A. Em vários dialectos de leste “vacina” e “gripe A” podem ser traduzidos como “rusga” e “passaporte”.

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Thursday, November 05, 2009

"Contra Picado" na edição de 6 meses de Indesmentível


"Contra Picado" desta semana.
Semana essa que assinala 6 meses de Indesmentível.
Aposto 5 euros como o Rafael não deve ir à festa...

“New York, I love You” – Masturbação intelectual, detesto-te

CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar na loja do cidadão durante 73 horas seguidas, de pé, sem ar condicionado ou oxigénio, com um bebé a bolsar-me para cima em intervalos de meia hora, para depois ser atendido e perceber que devo o PIB de um pequeno país africano ao estado português. Eu já fui ao Mac Donald’s. Admito. Envergonha-me mas admito. O engraçado é que quando comi o hambúrguer, degustei as batatas e depois vomitei na casa de banho já de si asquerosa, não esperava ter a epifania cultural que tive esta semana. Escolher uma curta das de “New York, I Love You” tem a mesma profundidade emocional, cultural e espiritual que decidir entre um McBacon ou um DoubleCheese. Ambos fazem mal, não nos matam a fome e só servem para enriquecer um produtor americano. Não obstante do facto de todos os hambúrgueres aqui neste filme saberem exactamente ao mesmo lixo e resultarem no exactamente mesmo cancro do cólon.
Não interessa se o realizador da curta é a Natalie-eu-já-não-sou-uma-criança-e-por-isso-rapo-o-cabelo-Portman ou o Brett-eu-ainda-vou-martirizar-a-humanidade-com-o-Hora-de-Ponta-4-Ratner. Sabe exactamente ao mesmo. Não interessa se os “molhos” desses hambúrgueres são actores do Indiana Jones ou dos Piratas das Caraíbas. A caganeira vai ser a mesma. Escrever-se, produzir-se e realizar-se um filme como “New York, I Love You” é a mesma coisa que pegarmos numa caixa de clinexes, baixarmos as luzes e travarmos uma amizade mais íntima com os nossos genitais. É pura masturbação intelectual de americanos que gostam de se ver ao espelho, enquanto treinam poses de revista. E, se não se é um aluno de Universidade que não estudou para o exame porque estava de ressaca, é feio copiar-se. “Paris, je t’aime” é uma obra-prima do cinema, com realizadores fantásticos que exploram a condição humana numa cidade apaixonante, mágica e com personalidade. Não é um exercício de auto-retrato feito por narcisistas de pau feito, numa cidade que não dorme simplesmente porque está demasiado drunfada em anti-depressivos.

Monday, November 02, 2009

Salão Erótico 2009 acaba sem ninguém desaparecido, preso ou vestido

FORA DO ARMÁRIO/GF – Acabou ontem a 5ª edição do Salão Erótico em Portugal, onde o português comum pode ver pessoas nuas, mulheres a dançar em varões e instrumentos sexuais que envergonhariam até a Sue da Sic Mulher. Com oito palcos, mais três que o Festival Sudoeste e menos dois que o Toy já pisou na sua carreira inteira, o Salão Erótico deslumbrou e entusiasmou centenas de portugueses e portuguesas com striptease, pornografia e sushi-erótico, que consiste basicamente em “comer sushi directamente do corpo de uma mulher nua, numa tentativa de passar doenças não só através da comida crua, como dos genitais do prato em si”. O país convidado foi a República Checa, que trouxe especialmente para a ocasião as suas melhores estrelas no ramo do sexo e da limpeza de varões através de fricção. Como Portugal não podia ficar atrás, mostrou uma profissional equipa de “ilusionistas” específicas que fazia desaparecer qualquer objecto, sem ter qualquer peça de roupa vestida. O Salão Erótico prova assim ser assim um festival ganhador, cujo sucesso não se mede em números de visitantes mas sim em centímetros.

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Braga pede desculpa pelo equívoco que foi “ganhar ao Benfica”

GRITARIA/GF – Sem que nenhum benfiquista ou vidente de anúncio no Destak esperasse, o S. C. Braga conseguiu ganhar em casa por 2 a 0, ganhando a nova e carinhosa alcunha de “empata f*d*s” por parte dos benfiquistas.Destacando-se no primeiro lugar do campeonato e no coração dos benfiquistas como “mais um clube que quando formos visitar partimos bombas de gasolina”, o Braga já pediu desculpa pelo acidente e culpa Domingos Paciência pelo que se passou. “Ouçam, nós não queríamos irritar 6 milhões de pessoas. O Domingos Paciência é que nos enganou na baliza para que tínhamos de rematar” disse Hugo Viana enquanto se desviava de uma ave de rapina. Domingos Paciência disse que o truque da vitória esteve “no aumentar para o dobro do prémio de jogo aos seus jogadores. Toda a gente gosta de almoçar duas sandes invés de apenas uma. Fica-se mais aconchegadinho.” Com este resultado o Sporting de Braga poderia assim ter levado uma nação de benfiquistas ao alcoolismo, não estivessem já eles de mini na mão.

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