Esta semana Rafael Contra resolveu bofetear intelectualmente Sandra Bullock.
O que vale é que ela não visita o meu blog...
“Um Sonho Possível” – … mas uma estreia bem real
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de ter o céu da boca queimado e de estar a comer batatas fritas com sabor a túbaros de político coreano, enquanto me sento num poço de piranhas brasileiras e o Biltre Farfalho me vergasta com o PEC impresso em cartolina A3 e o Sebastião Pessoa me diz que tenho de pagar os meus próprios bilhetes de cinema. “Um Sonho Possível” era acabarem com a TVI, ou pelo menos os concursos das madrugadas. “Um Sonho Possível” era fecharem todos os MacDonald’s, ou pelo menos uma remessa de batatas fritas mandar uns 300 esfomeados para a CUF com disenteria. “Um Sonho Possível” era o Governo cair, ou pelo menos a pessoa mais importante o fazer de uma cadeira. “Um Sonho Possível” não é a Sandra-eu-já-fui-miss-Bullock armada em Angelina-eu-já-disse-que-não-roubei-o-brad-à-outra-Jolie e começar a adoptar meninos de cores diferentes. Para quem não sabe, a história é simples. Um rapaz pobre, negro, é acolhido por uma família rica e torna-se numa estrela da NFL. Sandra Bullock faz de tia americana que contra tudo e todos adopta um rapaz negro e troca amor e carinho por contas de supermercado exorbitantes (o rapaz tem 2 metros de altura e deve ingerir alimentos em quantidades semelhantes às oferecidas a Fernando Mendes no início de cada Preço Certo).
Sim, a história é baseada em factos reais. Mas da realidade até ao filme vai um salto tão grande como do Bruno Alves às 3h da manhã a dormir até estar em campo a decepar jogadores com os cotovelos. Sabem o que é mais engraçado neste filme? É que deu um Óscar a Sandra Bullock, mas não um Óscar normal. Para as outras pessoas um Óscar é só um Óscar. Para a Sandra é um Kinder e veio com brinde. Hollywood deu-lhe o prémio e o marido completou com um par de cornos. Estas coisas acontecem e vocês continuam sem acreditar em mim quando digo que aquilo é o Inferno na terra. Vendem a alma ao Diabo e depois acabam a ter overdoses de comprimidos e a dormir com as amas uns dos outros. Há mais “filmes” fora do ecrã que dentro. A qualidade é que é a mesma. Mas continuem a acreditar que Hollywood produz cinema. Eu digo-vos que o filme que fiz com o telemóvel sábado passado às 3h da manhã numa casa de banho do Bairro Alto tem mais qualidade cinematográfica que dois segundos de Sandra Bullock em “Um Sonho Possível”. E olhem que pelo menos no meu se fez um “esforço”.
As seen on O Indesmentível.
Thursday, March 25, 2010
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