Thursday, July 01, 2010
Picado vs "Eclipse"
“A Saga Twilight – Ecplise” – …a pornografia dos adolescentes emo
CONTRA PICADO/GF – Como os drogados e os alcoólicos têm recaídas, também a Saga Twilight as tem. Mas no caso deste franchise cinematográfico para “raparigas sem período”, não se dá o nome de “recaída”. O termo técnico a aplicar é “sequela”. “Eclipse” é a terceira parte da história de amor de Bella, uma rapariga que está indecisa entre namorar com um “indivíduo pálido, de ar doente” ou um “indivíduo inchado, com problemas capilares”. Num mundo em que lobisomens e vampiros andam a brincar às claques da super liga, uma rapariga com um ar enfadonho e voz de cólica súbita não consegue escolher com quem ir para a cama. E diga-se, a indecisão da personagem feminina entre os actores é a única motivação narrativa que faz sentido. Eu também demoraria 3 filmes, 543 aparições televisivas e 19876 posters da Bravo a decidir qual dos canastrões me causa maior transtorno.
Nota ao espectador: decidir-se a ir ver este filme é bastante fácil. Se viu os capítulos anteriores e gostou, vá ver este filme mas não se esqueça que inspirar é depois de expirar. Se viu os capítulos anteriores mas não gostou, continue em casa fechado, debaixo da água fria do duche, a lamentar-se por ter perdido o dinheiro nos bilhetes. Se nunca viu nenhum dos filmes, não veja este. Faça como eu e paguem a quem percebe de informática para tentar colocar o nome “Stephenie Meyers” na lista de inimigos da nação americana. Depois de “Crepúsculo” e de “Lua Nova” temos aqui “Eclipse”, aquele que é o degrau mais próximo de uma overdose violenta que os viciados disto alguma vez estarão. Fico a torcer por convulsões e secreções de pus pelas narinas dos espectadores que forem ver isto. Se não neste, pelo menos no próximo filme. Sim, é que ainda há mais um capítulo nesta história. Não deitem fora o garrote.
O meu conselho cinematográfico desta semana não custou milhões a fazer, como esta saga Twilight, mas também tem lobos. Aos 30 anos de idade, Andrei Papolov Nabuschta, um realizador bielorrusso exilado no Congo, desenvolveu, ao mesmo tempo e sem explicação médica, um forte ataque de asma e uma enorme atracção pela história de Rómulo e Rémulo, na criação de Roma. Entre ataques de tosse e de falta de ar, levantou todo o dinheiro que tinha no banco, gastou tudo num bilhete de avião para Itália e durante 2 semanas filmou-se vestido de lobo, isolado numa caverna na Sicília. Morreu dias mais tarde, não da asma, mas de alergia a tagliatelle. Deixou-nos o filme “A Tosse Protege Os Audazes”, o primeiro “snuff movie” a apresentar pessoas ao mesmo tempo vestidas de lobo e com tosse.
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1 comment:
Uma das melhores críticas que já li! Estou a falar a sério! xD
Ohh, só por acaso.. o próximo capítulo vai deixar as adolescentes doidas. Ouvi dizer que vão fazer aquilo não num mas em dois filmes. Assim só mesmo para render dinheirito..
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