O Cavaco diz "i-meilis", o Alberto João "e-méls"...
...antes de falarmos de escutas, podemos aprender a dizer "e-mail"?
gui
Wednesday, September 30, 2009
Estudo indica que 20% da população mundial sofre de depressão
ESTUDO RECENTE/GF – Depois das calças de ganga com corte descaído, do Hip-Hop e dos produtos biológicos em saladas, parece que a nova moda a adoptar a nível mundial é a “depressão profunda”.Segundo investigação d’O Indesmentível, a fácil e crescente propagação da doença deve-se ao seu elevado nível de contágio. Aparentemente tudo começa com uma má notícia recebida normalmente. Essa mesma má notícia é depois comunicada a uma porteira de prédio, da porteira passa para uma cabeleireira, depois para um enviado de uma revista cor-de-rosa, depois para um programa da tarde da TVI, depois para o Telejornal da TVI e, eventualmente, acabará como um caso polémico contra o Primeiro-Ministro. Com um ritmo alucinante, uma pequena e efémera má notícia passa de um portador, para 10 milhões. Em Portugal especificamente, a depressão aumentou recentemente quando os resultados de domingo nas eleições conseguiram fazer disparar o número de deprimidos que nem o homem bala do “Circo Chen”.
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Monday, September 28, 2009
Ontem Júri dos Ídolos avaliou portugueses a votar
URNAS/GF – Num esforço para começarem já a treinar para o programa a estrear em breve na SIC, o novo júri dos Ídolos aproveitou o domingo de eleições para pôr a veia crítica em dia, comentando, avaliando e “achincalhando” os portugueses que foram votar.Sentados na mesa da urna e recebendo os eleitores um a um, os quatro cavaleiros do apocalipse musical foram comentado a prestação de cada português. “O mais comum é virem desleixados. Não trazem caneta, não dobram a folha em quatro convenientemente, deixam tudo torto e assimétrico. Uma vergonha”, disse Pedro Boucherie Mendes, enquanto chorava por ter deixado a FHM pelos Ídolos. “Alguns esforçam-se demais e exageram em tudo. Cruzes demasiado grandes, falta de espontaneidade ao entregar o cartão de eleitor, roupas com lantejoulas… Nunca se sabe o que nos vai entrar por aquela porta e muito menos por esta urna” comentou Manuel Moura dos Santos, que apenas aceitou participar nos Ídolos porque ainda tem 17 prestações de um carro para pagar. A única surpresa deste domingo de eleições parece ter sido a total falta de asfixia política, apesar de vários portugueses terem “desafinado”.
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Manuela Ferreira Leite tenta truque do Bolo-Rei de Cavaco mas engasga-se
HEIMLICH/GF – Depois de serem divulgados os resultados das eleições de ontem, passaram 50 minutos até que alguém do PSD, ou até mesmo Maria José Nogueira Pinto, dissessem uma palavra que fosse, deixando à espera jornalistas, militantes e uma claque barulhenta que dá pelo nome de JSD.Enquanto que no BE se nacionalizava o resultado, no CDS-PP se penteava Paulo Portas, na CDU se compravam terrenos no Alentejo e no PS se pedia a Sócrates para parar de atirar Magalhães pelo ar, nos bastidores da sede de campanha do PSD, Manuela Ferreira Leite tentava imitar Cavaco. “Assim que se percebeu que o PSD tinha perdido as eleições, Ferreira Leite tirou um pedaço de Bolo-Rei da mala, trincou-o e, ao invés de ficar apenas de boca cheia, deu um novo significado ao termo asfixia democrática, mudando-o para engasgo democrático” relatou Paulo Rangel, quando já ia a meio do processo de venda da sua cadeira no Parlamento Europeu. Com os efeitos físicos do “engasgo” a líder Laranja passou da sua cor natural, o cinzento, para azul, verde, roxo, um leve tom de beje, acabando segundos depois totalmente vermelha. Espera-se agora que, pelo menos até às autárquicas, o pedaço de Bolo-Rei fique alojado no esófago de Ferreira Leite.
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Friday, September 25, 2009
"I wanna get better"
O primeiro episódio, por muito que me digam, não é bom.
As primeiras séries eram banais. Eram.
A rotina tornou-se monótona. A monotonia tornou-se a rotina. Toda a gente sabia a porra da estrutura de um episódio de "House".
Toda a gente sabia quem eram as personagens, o que iam fazer, como e quando.
Toda a gente sabia que ele no último segundo tinha um epifania e descobria tudo.
Até as piadas se tornaram insonsas.
Depois veio a 4ª série. Uma verdadeira vontade de renovar. Rearrumar a casa.
Novas caras, pôs-se de lado a importância das antigas.
Depois veio a 5ª série. A vontade de renovar a série ganhou uma força maior. Uma lufada de ar fresco. Rearrumar a casa já estava feito. Era preciso rearrumar a personagem principal.
Depois de se lavarem as personagens secundárias à máquina, atacou-se o fundo de House. Num brilhante season finale da 4ª série para a quinta percebeu-se isso. Com os "devarios psicológicos" de House durante a 5ª série, confirmou-se.
A equipa que nos traz "House M.D." teve testículos, visão e bom senso e percebeu que a série precisava de evoluir.
Senhoras e senhores, o primeiro episódio da sexta série do House, é, sem dúvida, dos melhores minutos de televisão que eu já vi. Com um início de série em grande (uma hora e meia faz do episódio mais uma longa metragem que um episódio) House está de volta. E como nunca esteve alguma vez.
Não é com uma ideia que se fica na história.
Não é com actores fantásticos que se fica na história.
Não é com piadas muito boas que se fica na história.
Fica-se na história com a evolução. Com o crescimento.
"House M.D." está na história.
Há frases que não podiam ser mais verdadeiras
"Thinking sucks..."
- Alvie ("House": season 6, eps 1)
- Alvie ("House": season 6, eps 1)
Thursday, September 24, 2009
Do Contra, esta semana
Se Rafael Contra já não gosta de ficção científica...
... imaginem o que disse da estreia desta semana.
“Distrito 9” – Uma espécie de “Zona J” mas em versão nerd e má
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar num hospício Venezuelano, a receber um tratamento de choques intensivo dado pelo Steve Jobs, Bill Gates e George W. Bush, enquanto todos, em coro, recitavam o blog do Pacheco Pereira. Coitadinhos dos nerd’s que há meses, desde da estreia de “Star Trek”, que não tinham razão para largar os computadores, saírem da cave das mães e irem ao cinema. Finalmente tem aqui aliens, naves, conspirações e híbridos humanóides para se masturbarem intelectualmente. No mínimo. Não chegaram séries dos Ficheiros Secretos, livros sobre a “Área 51” e a cidade do Entroncamento para saciarem a vossa sede de alienígenas? De que serve pegar em mais uma história de invasões extra-terrestres e fazer um filme? É que ainda por cima, esta narrativa não só é um cliché, como é arrogante. Em “Distrito 9” acha-se que se alguém nos visitar, fazemos deles nossos prisioneiros e não ao contrário. É a arrogância americana a fazer-se valer através do seu cinema de propaganda. Se alguém nos invadisse, bastava-lhe abanar um Mac Menu em frente dos vossos olhos para que lhe obedecessem. Andamo-nos a enganar. Os governos aos seus cidadãos e os estúdios americanos aos seus espectadores. “Distrito 9” não traz absolutamente nada de novo ao cinema como um filme pornográfico não traz nada de novo ao mundo dos tarados sexuais. É apenas a satisfação infantil e subconsciente de um prazer desnecessário de uma juventude adormecida. Vejam cinema sobre o que interessa. O “amor” incompreendido de Fassbinder. A fatalista “mente humana” de Bergman. A nostalgia e pureza da “infância” de Manuel Oliveira. Não vejam “bichos verdes e grandes a bater em humanos” de Neill Blomkamp. Um realizador que tem tanto de falta de visão como de “l’s” e “m’s” no nome. Querem ver “Distrito 9”, não vos prendo. Aviso-vos apenas que é uma versão americanizada, vazia e paranóica do filme “Zona J”, de Leonel Vieira.
Wednesday, September 23, 2009
Estudo revela que abstenção nestas eleições será de 35%
ESTUDO RECENTE/GF – Se pegarmos em todas as sondagens feitas até agora, colocarmos dentro de uma Bimby, carregarmos “Iniciar” e esperarmos 15 minutos, teremos como resultado não só um maravilhoso bacalhau com natas, como também uma abstenção esperada de 35%. A verificar-se este número isso quer dizer que 1 em cada 3 portugueses não vai votar no domingo mostrando que, para esta percentagem de pessoas, votar é uma prioridade tão grande como cortar as unhas dos pés. No entanto, a surpresa nos resultados eleitorais não virá dos “apáticos” mas sim dos “indecisos”. Com 15% de pessoas indecisas à espera de respostas sobre em quem votar, podemos estar, neste últimos dias de campanha, à beira de mais casos polémicos, assessores com a mania da perseguição ou, quem sabe, alguma nudez.
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Tuesday, September 22, 2009
Porto, a cidade que sofre de complexo de “segundo-filho”
Não me perguntem como me lembrei disto, porque não sei. Mas sendo eu o mais velho dos meus irmãos e tendo um carinho enorme por eles, isto apareceu na minha cabeça.
O mais velho de uma família, o primeiro filho, está normalmente mais adormecido, controlado, ameno que os outros. Não é que não tenha personalidade, é apenas mais discreto. Teve mais atenção, quer os pais queiram, quer não. Um segundo filho tem de se “mostrar”, tem linhas básicas, passos já dados, que tem de contornar. Tem um caminho já desbastado que tem de furar. É por isso que os segundos são de extremos, tem de se diferenciar do anterior. Há séculos atrás, o primogénito era quem iria gerir o dinheiro e as terras do pai. O segundo? Ou ia para padre ou para soldado. Os extremos. Ou lutas até à morte ou espalhas a palavra do Senhor, de paz e amor. Os irmãos do meio são sempre o primeiro, levado até ao limite.
Não sei porquê, sendo que o Porto nasceu primeiro que Lisboa, mas são os do norte que sofrem do Síndrome de “Segundo-filho”. Deve ser porque Lisboa é a capital, o centro político, o centro burocrático e legislativo. O centro das atenções e decisões. Deve ser por isso que no norte, se sentem o “segundo”. O “segundo filho”. Se virem as pessoas no Porto, são puras. São honestas. São extremos. No Porto ou são os vossos melhores amigos de sempre, ou estão a tentar tirar-vos os dentes ao pontapé. Ou estendem a mão a um desconhecido, ou lhe acertam na cara. Com força. Olhem a Francesinha. É óptima mas é demais. Um prato com 14 tipos de comidas diferentes? Olhem as mulheres no porto. Ou são lindas de morrer, ou exageram a cada risco nos olhos. O Norte tem as mulheres mais bonitas do país. Mas também as mais feias.
Como todos o segundos filhos, o Porto ou é genial ou um total falhado. Ou é inspirador ou criminoso. Ou têm carros de luxo pelas ruas, ou crianças descalças a correr pelo rio. O fosso é muito maior. Simplesmente porque se querem distinguir. Sobressair. Eu entendo a “arrogância” latente nestas palavras. Dizer-se que o Porto é como é porque “não é Lisboa” é assumir que eles vivem para nós. Eu não sinto isso. Não é uma questão de “acção-reacção”. É simplesmente uma coabitação inconsciente. Saudável, porque nos dá personalidades distantes. Chata, porque nos faz discutir mais do que devíamos. Apaixonante, porque faz de nós um país vivo. E totalmente aleatória, porque ninguém escolhe os pais… nem controla quando nasce.
O mais velho de uma família, o primeiro filho, está normalmente mais adormecido, controlado, ameno que os outros. Não é que não tenha personalidade, é apenas mais discreto. Teve mais atenção, quer os pais queiram, quer não. Um segundo filho tem de se “mostrar”, tem linhas básicas, passos já dados, que tem de contornar. Tem um caminho já desbastado que tem de furar. É por isso que os segundos são de extremos, tem de se diferenciar do anterior. Há séculos atrás, o primogénito era quem iria gerir o dinheiro e as terras do pai. O segundo? Ou ia para padre ou para soldado. Os extremos. Ou lutas até à morte ou espalhas a palavra do Senhor, de paz e amor. Os irmãos do meio são sempre o primeiro, levado até ao limite.
Não sei porquê, sendo que o Porto nasceu primeiro que Lisboa, mas são os do norte que sofrem do Síndrome de “Segundo-filho”. Deve ser porque Lisboa é a capital, o centro político, o centro burocrático e legislativo. O centro das atenções e decisões. Deve ser por isso que no norte, se sentem o “segundo”. O “segundo filho”. Se virem as pessoas no Porto, são puras. São honestas. São extremos. No Porto ou são os vossos melhores amigos de sempre, ou estão a tentar tirar-vos os dentes ao pontapé. Ou estendem a mão a um desconhecido, ou lhe acertam na cara. Com força. Olhem a Francesinha. É óptima mas é demais. Um prato com 14 tipos de comidas diferentes? Olhem as mulheres no porto. Ou são lindas de morrer, ou exageram a cada risco nos olhos. O Norte tem as mulheres mais bonitas do país. Mas também as mais feias.
Como todos o segundos filhos, o Porto ou é genial ou um total falhado. Ou é inspirador ou criminoso. Ou têm carros de luxo pelas ruas, ou crianças descalças a correr pelo rio. O fosso é muito maior. Simplesmente porque se querem distinguir. Sobressair. Eu entendo a “arrogância” latente nestas palavras. Dizer-se que o Porto é como é porque “não é Lisboa” é assumir que eles vivem para nós. Eu não sinto isso. Não é uma questão de “acção-reacção”. É simplesmente uma coabitação inconsciente. Saudável, porque nos dá personalidades distantes. Chata, porque nos faz discutir mais do que devíamos. Apaixonante, porque faz de nós um país vivo. E totalmente aleatória, porque ninguém escolhe os pais… nem controla quando nasce.
Monday, September 21, 2009
Mais uma vez, o dia mundial do Alzheimer passa sem que ninguém se lembre dele
HMMM…/GF – O dia 21 de Setembro pode parecer-lhe apenas mais uma segunda-feira de trabalho mas a verdade é que a data assinala o Dia Mundial do Alzheimer, data essa que não só é dificilmente festejada como é normalmente apelidada apenas de “Dia Mundial do… qual é mesmo?”.Com cerca de 90 mil portugueses a sofrerem desta doença a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA) faz um esforço não só para as pessoas abrirem os olhos a esta doença como para se lembrarem de onde fica a sua sede. A verdade é que, entre as pessoas que não sofrem da doença, a data que a assinala é das mais populares e apreciadas. “É fantástica. Eu se me esquecer do aniversário da minha mulher arranjo um trinta e um dos grandes, mas se me esquecer do dia Mundial da doença da minha sogra, ninguém se chateia e ela não se lembra!” disse um anónimo que nos divulgou ter a casa cheia de post-it’s espalhados. O Indesmentível gostaria de dar assim o seu apoio a todos os que sofrem com esta doença deixando estas sinceras e honestas palavras de apoio: Nunca desistam. Tenham sempre coragem e força para…
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EXCLUSIVO INDESMENTÍVEL
Desvendámos o caso das escutas Espanholas a assessores de Cavaco que queriam construir no Freeport, de modo a despedirem pivots de telejornais da TVI para comprarem votos no seu próprio partido
SALGANHADA/GF – Depois de anos de investigação, pesquisa e drogas leves, o jornal O Indesmentível tem o orgulho de apresentar toda a verdade sobre o caso das escutas nos gabinetes de assessores de Cavaco, colocadas por Espanhóis com gosto em construírem TGV’s, guiados pelo objectivo de construírem no terreno do Freeport para mais tarde dispensarem pivots da TVI que tenham feito demasiadas plásticas.Ao início pareceu-nos confuso investigar tudo ao mesmo tempo mas depois descobrimos que todos os casos polémicos estavam interligados e poupámos em viagens de metro e em almoços com “anónimos” inventados por nós. A verdade é muito simples. Mas longa. Os Espanhóis, com quem Manuela Ferreira Leite se comporta como uma avó rabugenta, puseram escutas no gabinete dos assessores de Cavaco para saberem de burocracia portuguesa. O objectivo deles era comprar o terreno do Freeport, que se encontra protegido judicialmente o que os impede de construírem. Quando tivessem o terreno, iriam construir um campo de concentração para pivots de telejornais da TVI, espécie da qual, até à data, só conseguiram arranjar um. O seu maquiavélico objectivo era apenas comprarem votos dentro do seu próprio partido, para votarem no seu próprio partido, de modo a o seu próprio partido ganhar. Ficaram confusos? Façam como nós e digam que não.
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SALGANHADA/GF – Depois de anos de investigação, pesquisa e drogas leves, o jornal O Indesmentível tem o orgulho de apresentar toda a verdade sobre o caso das escutas nos gabinetes de assessores de Cavaco, colocadas por Espanhóis com gosto em construírem TGV’s, guiados pelo objectivo de construírem no terreno do Freeport para mais tarde dispensarem pivots da TVI que tenham feito demasiadas plásticas.Ao início pareceu-nos confuso investigar tudo ao mesmo tempo mas depois descobrimos que todos os casos polémicos estavam interligados e poupámos em viagens de metro e em almoços com “anónimos” inventados por nós. A verdade é muito simples. Mas longa. Os Espanhóis, com quem Manuela Ferreira Leite se comporta como uma avó rabugenta, puseram escutas no gabinete dos assessores de Cavaco para saberem de burocracia portuguesa. O objectivo deles era comprar o terreno do Freeport, que se encontra protegido judicialmente o que os impede de construírem. Quando tivessem o terreno, iriam construir um campo de concentração para pivots de telejornais da TVI, espécie da qual, até à data, só conseguiram arranjar um. O seu maquiavélico objectivo era apenas comprarem votos dentro do seu próprio partido, para votarem no seu próprio partido, de modo a o seu próprio partido ganhar. Ficaram confusos? Façam como nós e digam que não.
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Friday, September 18, 2009
Contra picado
Esta semana Rafael Contra até está bem disposto.Ou menos mal disposto.
Não insultou a mãe de ninguém.
“Pânico em Hollywood” – um título que parece tirado de um sonho cor-de-rosa meu
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar numa casa de banho pública do Colombo, sentado numa sanita aquecida, à espera que uma ténia de 12 metros saísse, enquanto lia números de telefone escritos por rebarbados, tudo ao som de Gregorian nas colunas incrustadas no tecto. Sejam bem-vindos ao interior de Hollywood. Mas aqui, ao invés de se mostrar a crua e nua realidade de ilegalidades e dinheiro fácil, coloca-se Robert DeNiro no papel de um produtor sentimental e tristonho, com demasiados problemas na vida. Coitadinho. O que prova isto? Que se Goebbels fazia cinema como propaganda Nazi, também Hollywood consegue fazer aqui o mesmo por si. Vender-se às massas como algo invencível e portentoso, quando na verdade se “destrói” multidões, começou com o braço direito do líder Nazi e vem dar aqui, a “Pânico em Hollywood”, nas salas portuguesas. Por muito que tentem “romantizar” o universo desprezível do “centro comercial” que é Hollywood, não me enganam. Eu sei das festas. Das drogas. Dos enganos. Do chauvinismo. Até dos cadáveres com que andam na mala dos vossos Cryslers. Eu sei da podridão que é esse mercado sujo e mafioso. Não me ponham o senhor “Robert-aqui-não-faço-de-mafioso-amável-DeNiro” para me sensibilizar. E nem valia a pena os cameos de Bruce Willis ou Sean Penn, o vosso “tempo de antena” já estava composto. As celebridades que “apoiam este anúncio à integridade de Hollywood” fazem parte do esquema. Não me enganam, senhores. O que é este filme? Masturbação hollywodesca. Este filme não é mais que a cidade de Los Angeles, nua, a olhar-se ao espelho enquanto se toca. Produtores de Hollywood, se queriam que o espectador tivesse pena de vocês, suas sanguessugas, falharam. Só conseguiram que eu tivesse pena do projeccionista que tem de, diariamente, pôr isto a passar numa tela gigante. E de quem julgou, como eu, que “Pânico em Hollywood” era o título de um filme sobre o apocalipse do cinema americano e pagou bilhete.
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Nem chamou de incompetente, pelo menos directamente, a ninguém.
Mas nem por isso conseguiu gostar do que viu...
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar numa casa de banho pública do Colombo, sentado numa sanita aquecida, à espera que uma ténia de 12 metros saísse, enquanto lia números de telefone escritos por rebarbados, tudo ao som de Gregorian nas colunas incrustadas no tecto. Sejam bem-vindos ao interior de Hollywood. Mas aqui, ao invés de se mostrar a crua e nua realidade de ilegalidades e dinheiro fácil, coloca-se Robert DeNiro no papel de um produtor sentimental e tristonho, com demasiados problemas na vida. Coitadinho. O que prova isto? Que se Goebbels fazia cinema como propaganda Nazi, também Hollywood consegue fazer aqui o mesmo por si. Vender-se às massas como algo invencível e portentoso, quando na verdade se “destrói” multidões, começou com o braço direito do líder Nazi e vem dar aqui, a “Pânico em Hollywood”, nas salas portuguesas. Por muito que tentem “romantizar” o universo desprezível do “centro comercial” que é Hollywood, não me enganam. Eu sei das festas. Das drogas. Dos enganos. Do chauvinismo. Até dos cadáveres com que andam na mala dos vossos Cryslers. Eu sei da podridão que é esse mercado sujo e mafioso. Não me ponham o senhor “Robert-aqui-não-faço-de-mafioso-amável-DeNiro” para me sensibilizar. E nem valia a pena os cameos de Bruce Willis ou Sean Penn, o vosso “tempo de antena” já estava composto. As celebridades que “apoiam este anúncio à integridade de Hollywood” fazem parte do esquema. Não me enganam, senhores. O que é este filme? Masturbação hollywodesca. Este filme não é mais que a cidade de Los Angeles, nua, a olhar-se ao espelho enquanto se toca. Produtores de Hollywood, se queriam que o espectador tivesse pena de vocês, suas sanguessugas, falharam. Só conseguiram que eu tivesse pena do projeccionista que tem de, diariamente, pôr isto a passar numa tela gigante. E de quem julgou, como eu, que “Pânico em Hollywood” era o título de um filme sobre o apocalipse do cinema americano e pagou bilhete.
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Wednesday, September 16, 2009
Estudo revela que em Portugal são apanhados diariamente 51 condutores sem carta de condução
ESTUDO RECENTE/GF – Que os portugueses conduzem um automóvel como um indivíduo alcoolizado conduz um carrinho-de-choque, não é novidade, mas descobriu-se agora que a policia apanha diariamente 51 pessoas a conduzirem que não têm, nem nunca tiveram, carta de condução.? Quando inquiridos, os condutores apanhados disseram a’O Indesmentível que “a diferença não é nenhuma. Nós também andamos fora de mão em auto-estradas, estacionamos em cima de passeios e somos totalmente daltónicos no que toca a semáforos. É bem mais complicado pôr um ar condicionado no ponto certo entre calor-africano e gelo-nórdico, que conduzir um carro em Portugal.” A Polícia revelou que apenas conseguiu apanhar este condutores porque “pela condução, apesar de parecerem taxistas em hora de ponta, não tinham nem uma luz vermelha no topo do carro nem estavam a gritar palavrões pela janela”. O Indesmentível alerta assim para este novo perigo nas estradas depois de taxistas, idosos, autocarros da Carris e, inevitavelmente, mulheres.
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Desculpem, mas não consigo disfarçar como me sinto.
Irrita-me, profundamente, o olhar altivo e arrogante que uma mulher faz quando olhamos para ela. Quando percebe que a olhamos por ser interessante, gira, boa, bela, linda, sedutora, atractiva. Rapidamente ergue o nariz, endireita as costas, disfarça com o telemóvel ou nos encontra um defeito e ri por dentro. Irrita-me.
O problema é que vivemos sempre num limbo emocional. O que é triste. Se cagamos de alto a baixo numa pessoa, é provável que ela se apaixone por nós mais depressa que o vento. Se lhe dizemos algo tão simples como… “apetece-me beijar-te”, somos chatos, previsíveis, lamechas e descartáveis. É uma linha tão ténue. E triste. É como se o “apetece-me beijar-te” fosse um “eu amo-te”, quando simplesmente é um “apetece-me beijar-te”. As pessoas andam com medo. O que é triste.
Gosto das mulheres na intimidade. Não gosto, adoro. E não estou a falar de sexo. Sexo pode, e por vezes deve, ser feito sem intimidade. Estou a falar de um beijo. De um bom beijo. Não há nada mais intimo que isso. Não interessa que máscaras, vergonhas, inseguranças ou defesas uma mulher tem. Quando nos beija, tudo isso desaparece. Deve ser por isso que as prostitutas não beijam. Porque é a epítome da intimidade. Porque é sempre, sempre honesto.
Eu sei engatar. Garanto-vos. Sei o que dizer, como dizer, o que fazer. Mas, normalmente, não gosto. Sinto-me falso. Não gosto de “fingir” ou de dizer a coisa “combinada” só porque produz os resultados que quero. Ser honesto, por muito que afaste as pessoas, sabe-me milhentas vezes melhor que “mentir”. Engatar. Persuadir.
“Apetece-me beijar-te” não tem de ter camadas de sentido ou emoção. Não tem de assustar. Pode simplesmente ser um instinto primário posto em palavras. O problema é que parece sempre, sempre que estou apaixonado. Vocês que estão a ler isto... não parece? É o meu problema. Posso namorar dois anos com uma pessoa, amá-la, acabar com ela e nunca verter uma lágrima… mas digo “apetece-me beijar-te” e soo a apaixonado.
Por muito que deseje ser mais controlador, dominante e “um macho imperturbável”, não consigo. Há uma criança dentro de mim que tem um tamanho maior que o meu. Há uma vontade de ser verdadeiro dentro de mim muito maior que o meu corpo. O que faz de mim um “bicho estranho”. E assustador. Que, por motivos de categorização e compreensão, é rotulado como “apaixonado”. Desculpem, mas não consigo disfarçar como me sinto. Se bem disposto. Se triste. Se energético. Se sedutor. Se simplesmente vivo.
E talvez por isso… me irrite aquele olhar.
O problema é que vivemos sempre num limbo emocional. O que é triste. Se cagamos de alto a baixo numa pessoa, é provável que ela se apaixone por nós mais depressa que o vento. Se lhe dizemos algo tão simples como… “apetece-me beijar-te”, somos chatos, previsíveis, lamechas e descartáveis. É uma linha tão ténue. E triste. É como se o “apetece-me beijar-te” fosse um “eu amo-te”, quando simplesmente é um “apetece-me beijar-te”. As pessoas andam com medo. O que é triste.
Gosto das mulheres na intimidade. Não gosto, adoro. E não estou a falar de sexo. Sexo pode, e por vezes deve, ser feito sem intimidade. Estou a falar de um beijo. De um bom beijo. Não há nada mais intimo que isso. Não interessa que máscaras, vergonhas, inseguranças ou defesas uma mulher tem. Quando nos beija, tudo isso desaparece. Deve ser por isso que as prostitutas não beijam. Porque é a epítome da intimidade. Porque é sempre, sempre honesto.
Eu sei engatar. Garanto-vos. Sei o que dizer, como dizer, o que fazer. Mas, normalmente, não gosto. Sinto-me falso. Não gosto de “fingir” ou de dizer a coisa “combinada” só porque produz os resultados que quero. Ser honesto, por muito que afaste as pessoas, sabe-me milhentas vezes melhor que “mentir”. Engatar. Persuadir.
“Apetece-me beijar-te” não tem de ter camadas de sentido ou emoção. Não tem de assustar. Pode simplesmente ser um instinto primário posto em palavras. O problema é que parece sempre, sempre que estou apaixonado. Vocês que estão a ler isto... não parece? É o meu problema. Posso namorar dois anos com uma pessoa, amá-la, acabar com ela e nunca verter uma lágrima… mas digo “apetece-me beijar-te” e soo a apaixonado.
Por muito que deseje ser mais controlador, dominante e “um macho imperturbável”, não consigo. Há uma criança dentro de mim que tem um tamanho maior que o meu. Há uma vontade de ser verdadeiro dentro de mim muito maior que o meu corpo. O que faz de mim um “bicho estranho”. E assustador. Que, por motivos de categorização e compreensão, é rotulado como “apaixonado”. Desculpem, mas não consigo disfarçar como me sinto. Se bem disposto. Se triste. Se energético. Se sedutor. Se simplesmente vivo.
E talvez por isso… me irrite aquele olhar.
Tuesday, September 15, 2009
Parabéns
E não é que chegou o dia?
Hoje, comemorando 10 anos de aniversário, o programa do Curto Circuito será apresentado por Rui Unas e Rita Mendes. Eu, convidado pelo Unas, vou completar um sonho de criança...
... conhecer uma coelhinha da playboy. E actuar no CC, claro.
O programa começa às 16.30h e algures durante essa hora e meia, vou fazer 10 minutinhos de "prenda de anos".
Embora comemorar...
gui
Hoje, comemorando 10 anos de aniversário, o programa do Curto Circuito será apresentado por Rui Unas e Rita Mendes. Eu, convidado pelo Unas, vou completar um sonho de criança...
... conhecer uma coelhinha da playboy. E actuar no CC, claro.
O programa começa às 16.30h e algures durante essa hora e meia, vou fazer 10 minutinhos de "prenda de anos".
Embora comemorar...
gui
Monday, September 14, 2009
Pilotos do RedBull Air Race inspiram-se na retórica de Manuela Ferreira Leite para fazerem acrobacias
COCKPIT/GF – Depois de um fim-de-semana de acrobacias no rio Douro, vários pilotos do RedBull Air Race confirmaram à comunicação social que se inspiram nas “linhas de raciocínio e lógica” de Manuela Ferreira Leite a debater para fazerem as suas manobras. O piloto Austríaco Hannes Arch disse a O Indesmentível que “foi um prazer descobrir este tipo de manobras linguísticas arriscadas e loucas. Ela improvisa já no ar, sem destino ou sentido. Vira para um lado só porque lhe apetece, faz uma pirueta de cabeça para baixo sem explicar como. Uma inspiração…” Especialistas de várias áreas já encontraram sinais da total “imprevisibilidade de movimentos e argumentos” de Manuela Ferreira Leite noutras actividades da nossa sociedade, como a condução dos taxistas lisboetas ou as escolhas tácticas de Carlos Queiroz para a selecção nacional.
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Último debate eleitoral resulta em terramoto na Venezuela
RICHTER DE UM RAIO/GF – Sábado à noite ocorreu o último debate eleitoral, entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite, e minutos depois de este ter terminado, ocorreu um sismo na Venezuela, de 6.4 na escala de Richter e 0.0 na escala de Chavez.
José Sócrates já comentou a aparente ligação entre ambos os acontecimentos dizendo que “é tão provável a culpa ser minha como é no caso Manuela Moura Guedes, no caso Freeport ou no caso do folhado que desapareceu do catering deste debate”. Manuela Ferreira Leite não quis comentar, disse apenas que se fosse ela a Primeira-Ministra e o terramoto não seria na Venezuela mas na sede da ILGA. Por sua vez, Hugo Chavez revelou a’O Indesmentível que “depois do final do debate, os Magalhães começaram lentamente a tremer, de forma cada vez mais intensa, abriram todos um documento intitulado Avaliação de Professores.excel, e de repente, o chão abriu, os prédios caíram e milhares de pessoas ficaram asfixiadas democraticamente”. A comunidade internacional já enviou um pedido a José Sócrates e Manuela Ferreira Leite para que nunca mais se reúnam, para debater ou para jogar ao dominó.
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José Sócrates já comentou a aparente ligação entre ambos os acontecimentos dizendo que “é tão provável a culpa ser minha como é no caso Manuela Moura Guedes, no caso Freeport ou no caso do folhado que desapareceu do catering deste debate”. Manuela Ferreira Leite não quis comentar, disse apenas que se fosse ela a Primeira-Ministra e o terramoto não seria na Venezuela mas na sede da ILGA. Por sua vez, Hugo Chavez revelou a’O Indesmentível que “depois do final do debate, os Magalhães começaram lentamente a tremer, de forma cada vez mais intensa, abriram todos um documento intitulado Avaliação de Professores.excel, e de repente, o chão abriu, os prédios caíram e milhares de pessoas ficaram asfixiadas democraticamente”. A comunidade internacional já enviou um pedido a José Sócrates e Manuela Ferreira Leite para que nunca mais se reúnam, para debater ou para jogar ao dominó.
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Sunday, September 13, 2009
Amen
"Não se pode olhar muito tempo para raparigas bonitas sem este género de merdas acontecer."
- Miguel Esteves Cardoso (O Amor é Fodido)
- Miguel Esteves Cardoso (O Amor é Fodido)
Saturday, September 12, 2009
Debate #10
Resultado do 10º debate em vezes que os candidatos falaram com a moderadora como se fosse um animal de estimação:
José Sócrates - 142 vs Manuela Ferreira Leite - 238
gui
José Sócrates - 142 vs Manuela Ferreira Leite - 238
gui
Debate #9
Resultado do 9º debate em número de histórias de vida que os candidatos contaram durante o frente-a-frente:
Paulo Portas - 17 vs Francisco Louçã - 12,5
gui
Paulo Portas - 17 vs Francisco Louçã - 12,5
gui
Friday, September 11, 2009
Synecdoque, New York
É estranho, confuso e inquietantemente tocante.
É como se soubessemos exactamente sobre o que estão a falar mas o estivessemos a ouvir numa língua que não falamos.
É uma obra irreverente e profunda, num pacote complicado de abrir.
Fiquem com umas palavras que me levantaram os pêlos nos braços...
"Minister: Everything is more complicated than you think. You only see a tenth of what is true. There are a million little strings attached to every choice you make; you can destroy your life every time you choose. But maybe you won't know for twenty years. And you may never ever trace it to its source. And you only get one chance to play it out. Just try and figure out your own divorce. And they say there is no fate, but there is: it's what you create. And even though the world goes on for eons and eons, you are only here for a fraction of a fraction of a second. Most of your time is spent being dead or not yet born. But while alive, you wait in vain, wasting years, for a phone call or a letter or a look from someone or something to make it all right. And it never comes or it seems to but it doesn't really. And so you spend your time in vague regret or vaguer hope that something good will come along. Something to make you feel connected, something to make you feel whole, something to make you feel loved. And the truth is I feel so angry, and the truth is I feel so fucking sad, and the truth is I've felt so fucking hurt for so fucking long and for just as long I've been pretending I'm OK, just to get along, just for, I don't know why, maybe because no one wants to hear about my misery, because they have their own. Well, fuck everybody. Amen."
"Caden Cotard: I know how to do it now. There are nearly thirteen million people in the world. None of those people is an extra. They're all the leads of their own stories. They have to be given their due."
"Synecdoche, New York" é um filme a ver.
Debate #8
Resultado do 8º debate em vezes que os candidatos gozaram com os cartazes de campanha do adversário:
Paulo Portas - 19826 vs Manuela F Leite - 0
gui
Paulo Portas - 19826 vs Manuela F Leite - 0
gui
Thursday, September 10, 2009
Debate #7
Resultado do 7º debate em vezes que os candidatos adormeceram o espectador com a sua total falta de pulsação:
Manuela F Leite - 326 vs Jerónimo de Sousa - 314
gui
Manuela F Leite - 326 vs Jerónimo de Sousa - 314
gui
O meu sonho molhado... tornado realidade.
E assim, num segundo… algo de inesperado acontece.
Quem tem vindo a meu blog apanhou o post sobre o Curto Circuito.
Quem me tem acompanhado no twitter sabe o que ele provocou.
Quem não sabe, vai ficar a saber agora.
No dia em que Rui Unas voltou ao CC, parte da minha infância entrou em ebulição e resolvi escrever um pequeno e honesto texto aqui no blog sobre o programa. Nesse mesmo dia, entrou também em acção o google do computador do Unas. Por caminhos nunca dantes navegados, chegou ao meu blog, leu o post e mais… resolveu lê-lo em directo na televisão.
De entre centenas de post’s parvos e verdadeiramente inúteis que envergonhariam desde a minha mãe a Luís Vaz de Camões, um honesto e carinhoso relato de vida teve os seus 15 minutos de fama. Mais tarde, no twitter, descobri que tinha sido “lido” em directo e… que o Unas me convidara para ir ao programa.
Assim sendo, e depois de conversas telefónicas com uma agradável e simpática produtora do programa, ficou combinado que lá vou. Quando? No exacto dia de aniversário do programa. Próxima terça-feira, dia 15, a partir das 16.30h, o programa faz exactamente 10 anos e vai ter Rui Unas e Rita Mendes como apresentadores. Eu terei tempo de antena durante 10 prazerosos minutos.
Passem tempo com o CC na terça-feira. Mesmo que um indivíduo sem rabo estrague o directo, vai valer a pena.
Quem tem vindo a meu blog apanhou o post sobre o Curto Circuito.
Quem me tem acompanhado no twitter sabe o que ele provocou.
Quem não sabe, vai ficar a saber agora.
No dia em que Rui Unas voltou ao CC, parte da minha infância entrou em ebulição e resolvi escrever um pequeno e honesto texto aqui no blog sobre o programa. Nesse mesmo dia, entrou também em acção o google do computador do Unas. Por caminhos nunca dantes navegados, chegou ao meu blog, leu o post e mais… resolveu lê-lo em directo na televisão.
De entre centenas de post’s parvos e verdadeiramente inúteis que envergonhariam desde a minha mãe a Luís Vaz de Camões, um honesto e carinhoso relato de vida teve os seus 15 minutos de fama. Mais tarde, no twitter, descobri que tinha sido “lido” em directo e… que o Unas me convidara para ir ao programa.
Assim sendo, e depois de conversas telefónicas com uma agradável e simpática produtora do programa, ficou combinado que lá vou. Quando? No exacto dia de aniversário do programa. Próxima terça-feira, dia 15, a partir das 16.30h, o programa faz exactamente 10 anos e vai ter Rui Unas e Rita Mendes como apresentadores. Eu terei tempo de antena durante 10 prazerosos minutos.
Passem tempo com o CC na terça-feira. Mesmo que um indivíduo sem rabo estrague o directo, vai valer a pena.
Contra picado desta semana
Belas e amigáveis palavras de Rafael Contra sobre a estreia desta semana... preparem-se.
“No limite da ilusão”: No limite da ilusão está o espectador que paga 5 euros para ver isto
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de ser alérgico à água e estar a fazer caça submarina, sem fato ou respirador, apenas com um arpão, espetado num cotovelo. Esta até podia ser uma boa semana. Ao olharmos para as estreias percebemos que é difícil sequer escolhermos uma sala para entramos porque não havendo nada incrivelmente pior, a mediocridade torna-se monótona. É como pegar num cd dos Buraka Som Sistema. Não é que seja mau, mas é tudo igual. No entanto, quando vi o “Wolverine-de-garras-para-dentro” ao lado do “Ewan eu-canto-para-Nicole’s-Kidman’s-a-morrerem-de-tubercolose McGregor” tive de entrar. “No limite da ilusão” para além de ser um filme mau, faz algo muito feio para atrair espectadores. Já tinha visto filmes americanos que atraem espectadores contratando e despindo uma actriz dotada de belos atributos físicos, mas vender um filme apelando ao espectador através de esquemas de sexo, de submundos sexuais, sem razão para além da publicidade que dá, é de baixo nível. Ver o trailer deste filme é como olhar para uma montra em Amesterdão: num ambiente degradante repleto de luz vermelha vemos uma narrativa de pouca roupa seduzir-nos através de “carne” que nós sabemos ir-nos dar uma indigestão. É feio. É como no futebol, marcar um livre quando a outra equipa ainda está a fazer a barreira. É como na política, despedir uma pivot polémica quando estamos a duas semanas de campanhas eleitorais. Ainda por cima, se tirarmos o erotismo deste filme, não sobra nada senão confusão narrativa e doenças sexualmente transmissíveis. No fundo, “No limite da ilusão” é apenas um “Eyes wide shut” barato e rasca, encostado numa esquina do técnico. E eu, que podia ter ido ver “Abraços Desfeitos” de Almodôvar, fui ver este degredo filmado a meia luz. Podia ter entrado num maravilhoso cabaret vitoriano e entrei num bar de alterne, paguei champagne a prostitutas baratas e ainda me roubaram a carteira. Peço desculpa ao Almodôvar, porque podia tê-lo ido visitar e não fui. O espectador, se decidir ver isto, que faça duas coisas depois. Peça desculpa a si mesmo por tê-lo feito. E vá ao seu centro de saúde ver se não ficou com herpes genital.
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“No limite da ilusão”: No limite da ilusão está o espectador que paga 5 euros para ver isto
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de ser alérgico à água e estar a fazer caça submarina, sem fato ou respirador, apenas com um arpão, espetado num cotovelo. Esta até podia ser uma boa semana. Ao olharmos para as estreias percebemos que é difícil sequer escolhermos uma sala para entramos porque não havendo nada incrivelmente pior, a mediocridade torna-se monótona. É como pegar num cd dos Buraka Som Sistema. Não é que seja mau, mas é tudo igual. No entanto, quando vi o “Wolverine-de-garras-para-dentro” ao lado do “Ewan eu-canto-para-Nicole’s-Kidman’s-a-morrerem-de-tubercolose McGregor” tive de entrar. “No limite da ilusão” para além de ser um filme mau, faz algo muito feio para atrair espectadores. Já tinha visto filmes americanos que atraem espectadores contratando e despindo uma actriz dotada de belos atributos físicos, mas vender um filme apelando ao espectador através de esquemas de sexo, de submundos sexuais, sem razão para além da publicidade que dá, é de baixo nível. Ver o trailer deste filme é como olhar para uma montra em Amesterdão: num ambiente degradante repleto de luz vermelha vemos uma narrativa de pouca roupa seduzir-nos através de “carne” que nós sabemos ir-nos dar uma indigestão. É feio. É como no futebol, marcar um livre quando a outra equipa ainda está a fazer a barreira. É como na política, despedir uma pivot polémica quando estamos a duas semanas de campanhas eleitorais. Ainda por cima, se tirarmos o erotismo deste filme, não sobra nada senão confusão narrativa e doenças sexualmente transmissíveis. No fundo, “No limite da ilusão” é apenas um “Eyes wide shut” barato e rasca, encostado numa esquina do técnico. E eu, que podia ter ido ver “Abraços Desfeitos” de Almodôvar, fui ver este degredo filmado a meia luz. Podia ter entrado num maravilhoso cabaret vitoriano e entrei num bar de alterne, paguei champagne a prostitutas baratas e ainda me roubaram a carteira. Peço desculpa ao Almodôvar, porque podia tê-lo ido visitar e não fui. O espectador, se decidir ver isto, que faça duas coisas depois. Peça desculpa a si mesmo por tê-lo feito. E vá ao seu centro de saúde ver se não ficou com herpes genital.
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Wednesday, September 09, 2009
Debate #6
Resultado do 6º debate em vezes que os candidatos interromperam a moderadora:
José Sócrates - 178 vs Francisco Louçã - 177
gui
José Sócrates - 178 vs Francisco Louçã - 177
gui
Estudo revela que 90% das notas de dólar têm vestígios de cocaína
NARINA DIREITA/GF – Não que em Portugal alguém seja preso por alguma coisa, ou que não saibamos já que “ilegalidade” é apenas um sinónimo de “autarquia”, mas parece que temos de começar a ter cuidado com o que pomos na carteira, para além das fotografias da sogra.
Um estudo americano provou, através de testes caseiros seguidos de visões de borboletas gigantes roxas, que 90% das notas de dólar tem vestígios de cocaína. A CEE já respondeu dizendo que “isto é tudo um esquema dos EUA para o dólar subir face ao Euro mas fiquem desde já sabendo que não vão conseguir. 90% das notas de Euro têm vestígios de Ecstasy.” Assim sendo, parece que já não é preciso falar-se espanhol, viver-se na Colômbia e ter-se uma tatuagem de uma serpente para se ser um traficante de droga. Basta irmos ao Multibanco.
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Um estudo americano provou, através de testes caseiros seguidos de visões de borboletas gigantes roxas, que 90% das notas de dólar tem vestígios de cocaína. A CEE já respondeu dizendo que “isto é tudo um esquema dos EUA para o dólar subir face ao Euro mas fiquem desde já sabendo que não vão conseguir. 90% das notas de Euro têm vestígios de Ecstasy.” Assim sendo, parece que já não é preciso falar-se espanhol, viver-se na Colômbia e ter-se uma tatuagem de uma serpente para se ser um traficante de droga. Basta irmos ao Multibanco.
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Monday, September 07, 2009
Debate #5
Resultado do 5º debate pela escolha da gravata:
Portas - Bom esforço em escolher a pior que tinha no armário
vs
Jerónimo de Sousa - O "Dourado brilhante" chocou e encadeou.
VENCEDOR: Paulo Portas. Apesar da escolha de Jerónimo ser mais arrojada (um líder comunista de "dourado choque" é algo de perturbador) foi Paulo Portas que teve de sobreviver, 45 minutos, de frente para o "sol".
Portas - Bom esforço em escolher a pior que tinha no armário
vs
Jerónimo de Sousa - O "Dourado brilhante" chocou e encadeou.
VENCEDOR: Paulo Portas. Apesar da escolha de Jerónimo ser mais arrojada (um líder comunista de "dourado choque" é algo de perturbador) foi Paulo Portas que teve de sobreviver, 45 minutos, de frente para o "sol".
Sócrates aplica na TVI o método de Carolina Patrocínio para a fruta
DESCASCANÇO/GF – Manuela Moura Guedes foi a semana passada afastada do Telejornal da sexta-feira da TVI e a provar-se que tenha sido ordem de José Sócrates, este apenas aplicou o método da sua mandatária da juventude para a fruta: tirar as grainhas antes de comer a uva.
José Sócrates terá então visto a entrevista de Carolina Patrocínio para a sua campanha em que esta diz que apenas come fruta se a sua empregada lhe tirar os caroços previamente. Transformando uma “empregada” numa “Prisa” e uma “peça de fruta” no canal televisivo “TVI”, Sócrates terá retirado a grainha Manuela Moura Guedes para poder comer descansado, sem se “engasgar”. A empregada de Carolina Patrocínio já comentou esta teoria dizendo “é bom saber que o meu trabalho diário inspira o nosso primeiro-ministro, mas o que será que ele vai fazer quando descobrir que me vingo dela pondo-lhe as grainhas na gaveta das cuecas?”
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José Sócrates terá então visto a entrevista de Carolina Patrocínio para a sua campanha em que esta diz que apenas come fruta se a sua empregada lhe tirar os caroços previamente. Transformando uma “empregada” numa “Prisa” e uma “peça de fruta” no canal televisivo “TVI”, Sócrates terá retirado a grainha Manuela Moura Guedes para poder comer descansado, sem se “engasgar”. A empregada de Carolina Patrocínio já comentou esta teoria dizendo “é bom saber que o meu trabalho diário inspira o nosso primeiro-ministro, mas o que será que ele vai fazer quando descobrir que me vingo dela pondo-lhe as grainhas na gaveta das cuecas?”
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Sunday, September 06, 2009
Debate #4
Resultado do 4º debate em vezes que os candidatos falaram e deixaram o espectador a sentir-se desconfortável:
Manuela Ferreira Leite - 8267 vs Francisco Louçã - 3
gui
Manuela Ferreira Leite - 8267 vs Francisco Louçã - 3
gui
Debate #3
Resultado do terceiro debate em vezes que o candidato parecia morto enquanto o outro falava:
Jerónimo Sousa - 9 vs Sócrates - 1
gui
Jerónimo Sousa - 9 vs Sócrates - 1
gui
Cast da “Anatomia de Grey” chamado para ajudar no Hospital Dona Estefânia
MARQUESA NO MEIO DE UM CORREDOR/GF – Esta semana os médicos do Hospital Dona Estefânia alegaram ter atingido um estado de “exaustão física”. As razões apontadas são os crescentes casos de Gripe A, e terem visto Sócrates dois dias seguidos na televisão, numa entrevista e logo depois num debate.Para ajudar no combate a esta falta de profissionais especializados, a Ministra Ana Jorge já fez aquilo que sempre fez, aplicar a problemas reais, soluções irreais. Assim sendo, e visto que o cast do “E.R.” estava ocupado a desmaiar ao ver o regressado George Clooney, chamou a equipa da série “Anatomia de Grey”. Algumas más-línguas já vieram dizer que esta escolha “faz todo o sentido porque de todos os médicos da TV, são os mais parecidos com os portugueses. Ao invés de trabalharem passam horas a dizer mal uns dos outros ou a falarem de romances.” Para reforços de Inverno, a ministra já prometeu chamar primeiro o Dr. House e só depois o inventor do Frankenstein.
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Thursday, September 03, 2009
Debate #2
Resultado do segundo debate em vezes que os candidatos concordaram um com o outro:
Francisco Louçã - 2 vs Jerónimo de Sousa - 2
DESEMPATE: Ganha Louçã porque ajudou Jerónimo de Sousa com uma citação de Almeida Garret.
Francisco Louçã - 2 vs Jerónimo de Sousa - 2
DESEMPATE: Ganha Louçã porque ajudou Jerónimo de Sousa com uma citação de Almeida Garret.
Debate #1
Resultado do primeiro debate em perdigotos:
Sócrates - 2 vs Paulo Portas - 0
gui
Sócrates - 2 vs Paulo Portas - 0
gui
Verdade absoluta #56
Sabes que a conversa está boa...
...quando tens de ser expulso de um café à uma e meia da manhã porque querem fechar.
(@ my twitter)
gui
...quando tens de ser expulso de um café à uma e meia da manhã porque querem fechar.
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gui
Contra Picado e o "Assalto ao Metro 1 2 3"
Rafael esta semana desanca o "Assalto ao Metro 1 2 3".
Hoje acho que está ainda mais do Contra...
“Assalto ao Metro 1 2 3” – Embora pareça, este filme nada tem haver com programas que passem na RTP Memória
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar atado às traseiras do carro propaganda do CDS-PP por um pé, sendo arrastado pelas ruas da Quinta da Marinha, enquanto centenas de fãs do Tarantino me insultavam e comentavam críticas que fiz sobre o filme dele. Parece que há gurus a quem não se pode apontar o dedo. Tarantino mostra-se uma espécie de Papa/Pinto da Costa do cinema que tem tanto de seguidores como de extremistas prestes a rebentar por si. E por falar em rebentar, adivinhem o que acontece neste filme, em quantidades consideráveis, a carruagens de metro? E a reféns? E aos 5 euros que cada espectador paga? Pois, a mesma coisa que devia acontecer aos dois Óscares que Denzel Washington já levou para casa. Serem sobreaquecidos, liquidificados e reconstruídos em espadas samurai para toda a equipa disto se “harakirizar”.
John Travolta, por sua vez, tem aqui de assegurar e descansar a sua audiência de que ainda é homem. Depois de fazer de Edna, uma cabeleireira obesa e estridente em “Hairspray”, aparece aqui carregado de tatuagens e testosterona a matar transeuntes do metro. Pode ser que, não ficando satisfeito, desafie o Chuck Norris para um próximo filme. Sempre se matavam dois coelhos cinematográficos de uma só cajadada de 16 mm. No entanto, há neste filme uma boa piada, subtil e interessante. Quem faz de Mayor de Nova Iorque, o presidente da câmara lá do sítio, é um actor que durante anos ganhou fama a fazer de mafioso, na série “Sopranos”. Gosto da indirecta. Pode ser que a Fátima Felgueiras entre no “Assalto à Linha Vermelha” fazendo de Presidente da Câmara de Lisboa que tem de persuadir criminosos a abandonarem a carruagem do metro que fizeram refém entre as estações de Chelas e Bela Vista. E para quem acha que a história de “Assalto ao Metro 1 2 3” não é lá muito original, eu recito diálogos de Fassbinder. Têm toda a razão. É durante estes frenesins de “remakes” de “remakes” de “remakes” de filmes americanos que eu gosto de chamar a este cinema “pastilha elástica”. Ver isto não é mais que descolar algo húmido do tampo da cadeira onde estão sentados e mascar durante duas horas."
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Hoje acho que está ainda mais do Contra...
“Assalto ao Metro 1 2 3” – Embora pareça, este filme nada tem haver com programas que passem na RTP Memória
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar atado às traseiras do carro propaganda do CDS-PP por um pé, sendo arrastado pelas ruas da Quinta da Marinha, enquanto centenas de fãs do Tarantino me insultavam e comentavam críticas que fiz sobre o filme dele. Parece que há gurus a quem não se pode apontar o dedo. Tarantino mostra-se uma espécie de Papa/Pinto da Costa do cinema que tem tanto de seguidores como de extremistas prestes a rebentar por si. E por falar em rebentar, adivinhem o que acontece neste filme, em quantidades consideráveis, a carruagens de metro? E a reféns? E aos 5 euros que cada espectador paga? Pois, a mesma coisa que devia acontecer aos dois Óscares que Denzel Washington já levou para casa. Serem sobreaquecidos, liquidificados e reconstruídos em espadas samurai para toda a equipa disto se “harakirizar”.
John Travolta, por sua vez, tem aqui de assegurar e descansar a sua audiência de que ainda é homem. Depois de fazer de Edna, uma cabeleireira obesa e estridente em “Hairspray”, aparece aqui carregado de tatuagens e testosterona a matar transeuntes do metro. Pode ser que, não ficando satisfeito, desafie o Chuck Norris para um próximo filme. Sempre se matavam dois coelhos cinematográficos de uma só cajadada de 16 mm. No entanto, há neste filme uma boa piada, subtil e interessante. Quem faz de Mayor de Nova Iorque, o presidente da câmara lá do sítio, é um actor que durante anos ganhou fama a fazer de mafioso, na série “Sopranos”. Gosto da indirecta. Pode ser que a Fátima Felgueiras entre no “Assalto à Linha Vermelha” fazendo de Presidente da Câmara de Lisboa que tem de persuadir criminosos a abandonarem a carruagem do metro que fizeram refém entre as estações de Chelas e Bela Vista. E para quem acha que a história de “Assalto ao Metro 1 2 3” não é lá muito original, eu recito diálogos de Fassbinder. Têm toda a razão. É durante estes frenesins de “remakes” de “remakes” de “remakes” de filmes americanos que eu gosto de chamar a este cinema “pastilha elástica”. Ver isto não é mais que descolar algo húmido do tampo da cadeira onde estão sentados e mascar durante duas horas."
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Wednesday, September 02, 2009
Estudo mostra que 1 em cada 3 alunos chumba o 12º ano
ESTUDO RECENTE/GF – Apesar de terem boas notas em “luta livre com professores pela posse do seu telemóvel” e em “decoração de interiores de contentores com ciganos”, os alunos portugueses continuam a deixar a desejar nos seus resultados académicos.
A’O Indesmentível, um aluno que está a fazer o 12º pela sétima vez, disse que “a culpa é desses cotas que avaliam os exames! Parece porteiros de discoteca, man… É mais difícil entrar na Universidade que no balneário das raparigas!” Os professores já ripostaram as acusações de que a culpa dos resultados é sua deixando claro que “se não nos tivéssemos de manifestar no Marquês semana sim, semana não, talvez conseguimos chegar mesmo a educar alguém.” Parece assim que a explicação mais palpável para estes alunos deixarem a carreira académica por terminar é quererem ser Primeiros-Ministros.
As seen on O Indesmentível.
A’O Indesmentível, um aluno que está a fazer o 12º pela sétima vez, disse que “a culpa é desses cotas que avaliam os exames! Parece porteiros de discoteca, man… É mais difícil entrar na Universidade que no balneário das raparigas!” Os professores já ripostaram as acusações de que a culpa dos resultados é sua deixando claro que “se não nos tivéssemos de manifestar no Marquês semana sim, semana não, talvez conseguimos chegar mesmo a educar alguém.” Parece assim que a explicação mais palpável para estes alunos deixarem a carreira académica por terminar é quererem ser Primeiros-Ministros.
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ASAE vai começar já esta semana a fiscalizar MyRestaurant’s no Facebook
TASCA VIRTUAL/GF – Meses depois de se ter provado que a ASAE é “inconstitucional”, “pidesca” e “chata como a putássa”, esforços foram feitos para que pudesse continuar a exercer funções de forma legal, sem tirar “ginjinha” a ninguém.
Enquanto fazia update do seu estado no facebook para “não estou nem num avião, nem a fumar!!”, o ex-director da ASAE teve esta ideia. “Estava a ver fotos de uma amiga na praia quando me lembrei que não tinha ido fazer o quiz do dia no MyRestaurant. Preciso de tomates para fazer uma pizza…” Tornou-se então óbvio que se a ASAE era inconstitucional na vida real, nos restaurantes do facebook seria necessária urgentemente. “Quantos de nós já não entrámos em restaurantes pela nossa rua fora em que os empregados estão no chão a gritar por descanso ou comida? Lixo pelo chão que temos de ser nós a apanhar por eles se queremos as moedas? Não pode ser. Alguém tem de começar a fiscalizar, fechar e dar uma estrela a estes restaurantes”. Quando perguntámos a alguns clientes o que achavam desta nova fiscalização, apenas se criou um “fixe” a verde sobre as suas cabeças.
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Enquanto fazia update do seu estado no facebook para “não estou nem num avião, nem a fumar!!”, o ex-director da ASAE teve esta ideia. “Estava a ver fotos de uma amiga na praia quando me lembrei que não tinha ido fazer o quiz do dia no MyRestaurant. Preciso de tomates para fazer uma pizza…” Tornou-se então óbvio que se a ASAE era inconstitucional na vida real, nos restaurantes do facebook seria necessária urgentemente. “Quantos de nós já não entrámos em restaurantes pela nossa rua fora em que os empregados estão no chão a gritar por descanso ou comida? Lixo pelo chão que temos de ser nós a apanhar por eles se queremos as moedas? Não pode ser. Alguém tem de começar a fiscalizar, fechar e dar uma estrela a estes restaurantes”. Quando perguntámos a alguns clientes o que achavam desta nova fiscalização, apenas se criou um “fixe” a verde sobre as suas cabeças.
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