Não insultou a mãe de ninguém.
“Pânico em Hollywood” – um título que parece tirado de um sonho cor-de-rosa meu
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar numa casa de banho pública do Colombo, sentado numa sanita aquecida, à espera que uma ténia de 12 metros saísse, enquanto lia números de telefone escritos por rebarbados, tudo ao som de Gregorian nas colunas incrustadas no tecto. Sejam bem-vindos ao interior de Hollywood. Mas aqui, ao invés de se mostrar a crua e nua realidade de ilegalidades e dinheiro fácil, coloca-se Robert DeNiro no papel de um produtor sentimental e tristonho, com demasiados problemas na vida. Coitadinho. O que prova isto? Que se Goebbels fazia cinema como propaganda Nazi, também Hollywood consegue fazer aqui o mesmo por si. Vender-se às massas como algo invencível e portentoso, quando na verdade se “destrói” multidões, começou com o braço direito do líder Nazi e vem dar aqui, a “Pânico em Hollywood”, nas salas portuguesas. Por muito que tentem “romantizar” o universo desprezível do “centro comercial” que é Hollywood, não me enganam. Eu sei das festas. Das drogas. Dos enganos. Do chauvinismo. Até dos cadáveres com que andam na mala dos vossos Cryslers. Eu sei da podridão que é esse mercado sujo e mafioso. Não me ponham o senhor “Robert-aqui-não-faço-de-mafioso-amável-DeNiro” para me sensibilizar. E nem valia a pena os cameos de Bruce Willis ou Sean Penn, o vosso “tempo de antena” já estava composto. As celebridades que “apoiam este anúncio à integridade de Hollywood” fazem parte do esquema. Não me enganam, senhores. O que é este filme? Masturbação hollywodesca. Este filme não é mais que a cidade de Los Angeles, nua, a olhar-se ao espelho enquanto se toca. Produtores de Hollywood, se queriam que o espectador tivesse pena de vocês, suas sanguessugas, falharam. Só conseguiram que eu tivesse pena do projeccionista que tem de, diariamente, pôr isto a passar numa tela gigante. E de quem julgou, como eu, que “Pânico em Hollywood” era o título de um filme sobre o apocalipse do cinema americano e pagou bilhete.
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Nem chamou de incompetente, pelo menos directamente, a ninguém.
Mas nem por isso conseguiu gostar do que viu...
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar numa casa de banho pública do Colombo, sentado numa sanita aquecida, à espera que uma ténia de 12 metros saísse, enquanto lia números de telefone escritos por rebarbados, tudo ao som de Gregorian nas colunas incrustadas no tecto. Sejam bem-vindos ao interior de Hollywood. Mas aqui, ao invés de se mostrar a crua e nua realidade de ilegalidades e dinheiro fácil, coloca-se Robert DeNiro no papel de um produtor sentimental e tristonho, com demasiados problemas na vida. Coitadinho. O que prova isto? Que se Goebbels fazia cinema como propaganda Nazi, também Hollywood consegue fazer aqui o mesmo por si. Vender-se às massas como algo invencível e portentoso, quando na verdade se “destrói” multidões, começou com o braço direito do líder Nazi e vem dar aqui, a “Pânico em Hollywood”, nas salas portuguesas. Por muito que tentem “romantizar” o universo desprezível do “centro comercial” que é Hollywood, não me enganam. Eu sei das festas. Das drogas. Dos enganos. Do chauvinismo. Até dos cadáveres com que andam na mala dos vossos Cryslers. Eu sei da podridão que é esse mercado sujo e mafioso. Não me ponham o senhor “Robert-aqui-não-faço-de-mafioso-amável-DeNiro” para me sensibilizar. E nem valia a pena os cameos de Bruce Willis ou Sean Penn, o vosso “tempo de antena” já estava composto. As celebridades que “apoiam este anúncio à integridade de Hollywood” fazem parte do esquema. Não me enganam, senhores. O que é este filme? Masturbação hollywodesca. Este filme não é mais que a cidade de Los Angeles, nua, a olhar-se ao espelho enquanto se toca. Produtores de Hollywood, se queriam que o espectador tivesse pena de vocês, suas sanguessugas, falharam. Só conseguiram que eu tivesse pena do projeccionista que tem de, diariamente, pôr isto a passar numa tela gigante. E de quem julgou, como eu, que “Pânico em Hollywood” era o título de um filme sobre o apocalipse do cinema americano e pagou bilhete.
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