Friday, June 18, 2010

A hora dos Lakers

Ontem deitei-me às 5.30h da manhã.
Deitei-me quase rouco, dorido e a ainda a produzir adrenalina.

E o que é engraçado é que nas últimas semanas, não tem sido novidade. Sou completamente fanático por basket. Nasci no país errado. No continente errado.
Desportivamente estou a um oceano de distância da minha equipa de eleição. Sim, sou do Benfica mas em igual medida... sou tanto dos Lakers como sou do Benfica.

A verdade é que o basketball é um desporto infinitamente mais divertido, stressante e entusiasmante de se assistir que o futebol. Até de se jogar. É incomparável. O nível de stress (e a manutenção desse mesmo nível) que têm 3 horas de jogo, fazem-me feliz mas também vão fazer de mim um cinquentão com problemas de coração. Não tenho dúvidas.

E é por isso que me deito ainda a produzir adrenalina. Rouco. E dorido nas mãos de bater palmas, gritar, saltar e insultar jogadores de 2 metros de altura.

E como qualquer adepto ferrenho de uma equipa sabe, não há melhor sensação que ser campeão. Em casa. Contra os nossos maiores rivais. Para os meus Lakers, os Celtics são o FCP do meu SLB. São o Jerónimo de Sousa do meu Paulo Portas. São a Júlia Pinheiro do meu silêncio.

Nada me dá mais prazer que ver Kobe Bryant e Pau Gasol a tentarem acertar com uma bola num cesto. (Pronto, sexo dá mais.)
E sabem que mais?
Ganhámos. 4 a 3. Nas finais da NBA. Pelo segundo ano consecutivo.

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