Como tem tempo livre, resolveu ainda alterar algumas coisas e tem um segmento novo.
Ora vejam.
“Nanny McPhee E O Toque De Magia” – … quando o “toque de magia” bem que parece um “toque rectal”
CONTRA PICADO/GF – Não conhecem Nanny McPhee? Eu explico. É uma espécie de prima da aldeia da “Mary Poppins”. Mais feia, mais velha e igualmente sem talento para educar crianças. É que há pais em Portugal que acham má ideia uma professora dos seus filhos posar nua para a Playboy mas depois levam as crianças a ver este filme. A Nanny McPhee não é mais que uma hippie devassa a quem sobrou droga de um concerto em Woodstock. De que outra maneira é que ela consegue ter uma mota voadora, uma estátua que ganha vida, um porco que trepa árvores e um elefante bebé que lhe vai aparecendo nos lugares mais inesperados possíveis? Nanny McPhee não é uma ama “querida e engraçada” que “educa as nossas crianças com brincadeiras”, é o “tio drogado” que todos devíamos ter, e que nos leva pela primeira vez a um “bar de strip e nos inscreve no Partido Comunista Português.
Sinceramente acho que não precisam de levar os vossos amados filhos a verem este filme no cinema. Com as orgias repletas de música e drogas a que eles já devem ir aos sábados, ver porcos a voar é habitual e não vem da “magia do cinema”, vem da “moca dos ácidos”. A única coisa estimulante que estes 109 minutos têm é a expectativa que deixam no espectador de, a qualquer momento, uma pústula de Emma-ganhei-um-oscar-por-um-filme-chamado-sensibilidade-e-bom-senso-mas-perdi-o-segundo-Thompson poder ser candidata a um Óscar de Melhor Actor Secundário.
A verdade, meus amáveis leitores, e que há mais de um ano que escrevo críticas cinematográficas neste espaço e sinto-vos ainda bastante distantes de bom cinema. Por isso mesmo inauguro um novo espaço no final dos meus textos em que aconselho obras de extrema beleza, qualidade e lirismo. O conselho desta semana incide-se na obra única e magistral de um poeta visual chamado “Jean Michel de Luc Breton Agustin LaPiche”, um escriturário francês que depois de uma experiência de quase-morte com caracóis, se virou para o cinema de autor. A obra é um documentário em slow-motion, a preto e branco e totalmente filmado com os pés, com 8 horas de duração, intitulado “La Voyage” em que o artista procura descobrir a verdadeira fonte de baba do caracol. Uma obra que se esforça por nos fazer lembrar como a vida é um poço de gosma pútrida, onde a qualquer momento um pé capitalista nos pode destruir os sonhos que trazemos as costas.
A verdade, meus amáveis leitores, e que há mais de um ano que escrevo críticas cinematográficas neste espaço e sinto-vos ainda bastante distantes de bom cinema. Por isso mesmo inauguro um novo espaço no final dos meus textos em que aconselho obras de extrema beleza, qualidade e lirismo. O conselho desta semana incide-se na obra única e magistral de um poeta visual chamado “Jean Michel de Luc Breton Agustin LaPiche”, um escriturário francês que depois de uma experiência de quase-morte com caracóis, se virou para o cinema de autor. A obra é um documentário em slow-motion, a preto e branco e totalmente filmado com os pés, com 8 horas de duração, intitulado “La Voyage” em que o artista procura descobrir a verdadeira fonte de baba do caracol. Uma obra que se esforça por nos fazer lembrar como a vida é um poço de gosma pútrida, onde a qualquer momento um pé capitalista nos pode destruir os sonhos que trazemos as costas.
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