Thursday, June 04, 2009

Leitura em dia

Não têm nada para fazer, pois não?

Então tomem lá entretenimento cibernético do bom e do melhor:

Crítica do Rafael Contra ao "Terminator 4: Salvation" em "Contra Picado":

"“Terminator 4: Salvation” – Electrodomésticos armados até aos dentes disparam contra actores com problemas temperamentais


CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de yuppees portugueses filiados no PP, armados com alicates e gravatas cor-de-rosa, me arrancarem as unhas devagarinho, enquanto recitam o código deontológico dos seres demoníacos que são os advogados, tudo dentro de um McDonald’s à hora do jantar. Quem teve a ideia de fazer um quarto filme desta saga de bimbys assassinas vindas do futuro? Não perceberam que iria ser má ideia fazer este filme quando o realizador do primeiro e do segundo e argumentista dos outros três, James Eu-afundo-barcos-e-ganho-dinheiro-com-isso Cameron, disse mal do projecto?"
(Continua aqui neste link.)


A "Coçadela" desta semana é sobre videojogos, um amigo antigo de que nunca tinha falado no meu espaço cibernético. E se ele merecia...

" Impressionante. Em quase dois anos de “Coçadelas” nunca falei de videojogos. Olá, o meu nome é Guilherme Fonseca e sou mais nerd que benfiquista. É como estar à conversa com amigos de longa data e descobrir-mos uma característica dele que nunca tínhamos ouvido falar mas que sempre lá esteve. “Ah, mas tu tens uma tatuagem? Onde? Porque estiveste na guerra?! Onde fizeste dois filhos?! Bem…” Eu adoro videojogos. Aliás, gosto tanto que filho meu há-de jogá-los ainda na maternidade. Ou julgam que o tetris foi só inventado para se jogar na casa de banho?
A casa de banho é a melhor altura para ficarmos nostálgicos. E não estou a falar de nostalgia pelo nosso próprio corpo, estou a falar pelos videojogos que já não há em consolas, apenas no telemóvel. Pong, Archangel, Tetris, Puzzlebubble, Castelvannia e 32 bits por aí fora. Eu até digo mais, de peito cheio: quando vou à casa de banho não aproveito para matar saudades do Pong. Eu quando vou matar saudades do Pong aproveito para ir à casa de banho."
Para acabar, porque não um conto sobre um escritor entupido sem ideias? A cura? Meter-se num taxi...

" - Quando ele entrou no meu taxi topei-lhe logo a pinta toda. Barba por fazer, banho por tomar, roupa por passar e vida por relaxar. Falam de nós taxistas mas haviam de ver a velocidade a que este tipo entrou pela porta dentro e se sentou no banco de trás. Respirou fundo duas e três vezes, talvez para curar a bebedeira (o que seria assustador, sendo que era meio dia), e ficou em silêncio uns segundos.
“Amigo, isto é para onde? Olhe que o taxímetro já pinga.” Tive de o acordar. Estávamos a começar uma viagem ou a brincar aos apanhados da SIC? Ele só respondeu “Para onde quiser. Eu só preciso de andar. Dê umas voltas por Lisboa, se faz favor. Eu pago a viagem toda, não se preocupe.” E deitou-se no banco de trás. Pronto, outro a fugir do marido da gaja que anda a pinocar. “Pronto, amigo. Vamos começar ali pelo rio, pode ser?”. “Parece-me bem. Podem sair monstros da água…? Não, não podem”. E com esta frase comecei a ficar assustado."



Já têm que fazer. Espero que gostem da cota desta semana.
gui

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