3.2/GF – Na madrugada do passado dia 24 de Dezembro uma operação STOP montada pela GNR em Lisboa teve uma surpresa de barbas brancas, barrete vermelho e um trenó carregado de prendas e garrafas vazias.
“Esperávamos tunning’s, adolescentes bêbados, até alguns taxistas mas o Pai Natal…? Essa foi inesperada” relatou o guarda que mandou encostar o trenó que circulava aos S’s. “O sr. Nicolau circulava na Av. da Liberdade a 80 km/h, mudava de faixa de forma repentina, claro que tivemos de o mandar parar. Quando soprou, acusou 3.2 gramas de álcool no sangue e 17 prendas para a esquadra do Rato”. O Pai Natal acabou a passar o resto da noite na esquadra e o trenó foi levado para o Pólo Norte por um dos duendes. “Não devia ter parado na Ginginha para deixar os presentes, foi o que foi. O que se passou foi uma vergonha e quero pedir desculpa a toda a gente que abalroei estrada fora. Estou profundamente triste, envergonhado e ressacado” revelou o Pai Natal, bastante emocionado, numa conferência de imprensa hoje de manhã. Terminou depois dizendo “prometo a todas as crianças pelo mundo fora que para o ano não dou prenda a mim mesmo.”
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Monday, December 28, 2009
Picado de Natal
No dia 24 Rafael Contra estava mais mal disposto do que é normal. E tinha uma crítica para fazer...
“Sherlock Holmes” – É uma cagada elementar, meu caro leitor
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar a vomitar formigos, devido a uma intoxicação alimentar causada pela ingestão de um perú de Natal contaminado com LSD, enquanto o coro de Santo Amaro de Oeiras me rodeia para cantar e eu estou embrulhado, da cabeça até aos pés, em papel de embrulho com a cara do Cavaco estampada. O natal é uma época que traz o pior de dois mundos. Da Igreja, que obriga as pessoas a levantarem-se ao domingo de manhã com este frio para as congelar a troco apenas de pão sem fermento; e do capitalismo, que obriga as pessoas a enfiarem-se em centros comerciais no fim-de-semana antes do Natal a troco de pouco oxigénio, muito dinheiro e birras no dia 25 porque “não era isso que eu queria”.
Não, eu não gosto do Natal. Porque além de me sugar a alma e o dinheiro, os filmes que estreiam no cinema são abomináveis. “Sherlock Holmes” é de tal ordem mau que nem aos sem-abrigo sem família, casa ou calor que tenham 5 euros na mão eu aconselho a entrarem na sala de cinema para se aquecerem. Um beco frio e cheio de gelo é mais confortável e faz menos mal ao vosso intelecto que uma sala de cinema onde isto esteja a passar. “Sherlock Holmes” já era uma má colecção literária, onde um drogado resolvia casos de polícia acompanhado por um homossexual reprimido. E se como livro já era um atentado à literatura enquanto arte, imaginem com imagens a acompanhar. Imagens essas que são levadas até vocês por Guy-eu-tive-relações-sexuais-com-a-madonna-e-não-morri-Richie, um realizador que de filmes de mafiosos saltou para filmes de detectives com muito tempo livre. E os actores? Tinham prendas de Natal para comprar. Jude-eu-gosto-de-ir-para-a-cama-com-amas-secas-Law e Robert-eu-faço-filmes-com-capacetes-de-metal-para-não-me-reconhecerem-na-rua-Downey-Junior personificam Sherlock e o seu amante de longa data mascarado de mordomo. “Sherlock Holmes” já era literatura de pastilha elástica, um antepassado decrépito de Dan Brown’s e J. K. Rowling’s. Agora, é cinema pastilha elástica, bem convertido ao estilo americano, de personagens insufladas em ginásios e piadas fáceis em situações parvas. O que nos salva a mente e o espírito é que é dia de Natal, e as pessoas preferem ficar obesas com fatias douradas, a irem ver isto ao cinema. E sinceramente, dos dois, não sei o que faz pior ao colesterol. Ou à saúde em geral.
Thursday, December 24, 2009
Um natal...
... feliz?
... quente?
... com electricidade?
Não. Para o meu desejo de natal quero que pensem no melhor orgasmo que já tiveram. Sabem, aquele em que encolheram os dedos dos pés, com força, e depois os soltaram? Essa sensação?
É assim que eu quero que o vosso natal seja.
(O que poderia ser um desejo muito doente, visto que vocês passam o natal com a família e falar de orgasmos parece mal. Mas como é uma metáfora, não levem isto a peito.)
Um bom natal com sorrisos, gargalhadas, mantas e lareiras.
Doces, abraços, elogios e o "Sozinho em Casa".
Bacalhau, peru, papel de embrulho espalhado pela sala e o prazer de qualquer coisa nova.
Quanto à passagem de ano...
... essa foi sempre melhor quando não nos lembramos dela, portanto, uma passagem de ano de esquecer.
Eu volto em 2010.
Obeso, constipado, ressacado e feliz... ;)
Monday, December 21, 2009
EXCLUSIVO: Há portugueses que foram às compras este fim-de-semana e sobreviveram!
SALGANHADA/GF – O Indesmentível tem provas escassas mas irrefutáveis da existência de alguns portugueses que foram fazer compras num centro comercial este fim-de-semana e que conseguiram manter-se vivos e/ou inteiros.
A fazer lembrar os motins de Los Angeles de 1992 mas com mais caucasianos e menos polícia, os centros comerciais de todo o país encheram-se de pessoas, sacos cheios e birras. A afluência foi tal que em alguns espaços faltou mesmo, para além da paciência geral, o oxigénio. “Começou a ser difícil respirar ou não ter um cotovelo de alguém num olho. Foram momentos difíceis mas estou cá para contar a história” disse-nos José Cabizbaixo, que deixou no Dolce Vita 2000 euros, duas filhas e um braço. Alguns enviados da ONU que passaram pelo Colombo na tarde de sábado descreveram a situação como “caótica, perigosa e delicada”, fazendo comparações com a crise na Serra Leoa ou no cabelo do Fernando Alvim. As preces do Indesmentível estão com as pessoas que perderam familiares ou dinheiro este fim-de-semana.
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A fazer lembrar os motins de Los Angeles de 1992 mas com mais caucasianos e menos polícia, os centros comerciais de todo o país encheram-se de pessoas, sacos cheios e birras. A afluência foi tal que em alguns espaços faltou mesmo, para além da paciência geral, o oxigénio. “Começou a ser difícil respirar ou não ter um cotovelo de alguém num olho. Foram momentos difíceis mas estou cá para contar a história” disse-nos José Cabizbaixo, que deixou no Dolce Vita 2000 euros, duas filhas e um braço. Alguns enviados da ONU que passaram pelo Colombo na tarde de sábado descreveram a situação como “caótica, perigosa e delicada”, fazendo comparações com a crise na Serra Leoa ou no cabelo do Fernando Alvim. As preces do Indesmentível estão com as pessoas que perderam familiares ou dinheiro este fim-de-semana.
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Ácido derramado em acidente estava encomendado para ser injectado no júri do Ídolos
CLORÍDRICO/GF – Na passada sexta-feira um camião cisterna despistou-se na Estrada Nacional 109 derramando toneladas de ácido que iam a caminho dos estúdios da SIC. O ácido derramado tinha sido adquirido a fim de ser injectado no júri do programa Ídolos antes destes comentarem as prestações na gala de domingo.
“Claro que houve o risco de não haver gala ontem! Ninguém queria ver os 4 júris a serem afáveis e construtivos para com os concorrentes. Para isso íamos buscar crianças desafinadas e o Pedro Granger como fazem na TVI…” disse Nuno Santos, director de programas da SIC. A solução encontrada para a falta de ácido foram as vacinas contra a gripe A que não foram utilizadas. Nuno Santos comentou que “se aquelas vacinas conseguiram provocar abortos espontâneos, também conseguiam pôr o Pedro Boucherie Mendes a tentar fazer piadas”.
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“Claro que houve o risco de não haver gala ontem! Ninguém queria ver os 4 júris a serem afáveis e construtivos para com os concorrentes. Para isso íamos buscar crianças desafinadas e o Pedro Granger como fazem na TVI…” disse Nuno Santos, director de programas da SIC. A solução encontrada para a falta de ácido foram as vacinas contra a gripe A que não foram utilizadas. Nuno Santos comentou que “se aquelas vacinas conseguiram provocar abortos espontâneos, também conseguiam pôr o Pedro Boucherie Mendes a tentar fazer piadas”.
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Sunday, December 20, 2009
Verdade absoluta #65
Chora-se mais no "Só Visto" da RTP...
... que no IPO do hospital Santa Maria.
gui
... que no IPO do hospital Santa Maria.
gui
Saturday, December 19, 2009
Last... of 2009
Hoje!
O local: Livramento, Mafra
O bar: Trifãs
A hora: 21.30h
Quem actua: está no poster, preguiçosos...
Espero ver-vos por lá. Nem seja para serem
muitos e aquecerem o espaço...
Friday, December 18, 2009
Vaga de frio constipa placa tectónica e provoca sismo de quarta-feira
SANTINHO/GF – Para além de Portugueses, Madeirenses e alguns animais de estimação, a recente vaga de frio que assolou o nosso país parece ter constipado também as placas tectónicas em que estamos assentes.
Os sismólogos portugueses explicaram então que a causa para o sismo da madrugada de quarta-feira terá sido apenas falta de um “bom agasalho para o frio”, que terá levado à constipação e consequente “espirro” e pingo no nariz da parte da crosta terrestre. “Bem que a mãe natureza me disse para vestir um casaco antes de sair, mas sabem como é, nós nunca damos ouvidos às nossas mães” revelou a placa tectónica, depois de se assoar. Entretanto, a placa adoentada já visitou o seu médico de família que lhe terá dito para não se assustar que isto é apenas uma “constipaçãozinha”, está bem longe da pneumonia que apanhou em 1755. Total repouso, uma manta e chá de tília foram assim aconselhados para evitar mais espirros.
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Os sismólogos portugueses explicaram então que a causa para o sismo da madrugada de quarta-feira terá sido apenas falta de um “bom agasalho para o frio”, que terá levado à constipação e consequente “espirro” e pingo no nariz da parte da crosta terrestre. “Bem que a mãe natureza me disse para vestir um casaco antes de sair, mas sabem como é, nós nunca damos ouvidos às nossas mães” revelou a placa tectónica, depois de se assoar. Entretanto, a placa adoentada já visitou o seu médico de família que lhe terá dito para não se assustar que isto é apenas uma “constipaçãozinha”, está bem longe da pneumonia que apanhou em 1755. Total repouso, uma manta e chá de tília foram assim aconselhados para evitar mais espirros.
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Igreja cruza Menino Jesus com o filme “Karate Kid”
JESUS SAN/GF – Com muito pouco para fazer senão dar missas ou ouvir banqueiros no confessionário, os padres portugueses ocupam o seu tempo com cinema. A nova “campanha” católica de natal deste ano, que já se vê de janela em janela por Lisboa, é claramente inspirada no filme americano dos anos 80, o “Karate Kid”.
“De um certo ponto de vista até pode parecer que o Menino Jesus estaria visto de cima, deitado de costas, mas se olharem bem, vêem que está em pose de ataque. Aquilo só pode ser inspirado no Daniel San, do Karate Kid” disse um habitante de Lisboa que colocava o seu novíssimo estandarte na janela. A postura do pé, a posição das mãos e o facto dos padres lisboetas andarem a acabar as missas dizendo “wax on, wax off” e não “amén”, indicam que a inspiração virá do cinema. Os padres negaram a associação mas quando o enviado d’O Indesmentível soltou uma mosca, imediatamente a apanharam com pauzinhos de restaurante chinês. Para a Páscoa os católicos planeiam alugar os filmes da saga Robocop e fazerem novos estandartes referentes à dor e sofrimento de quem “na altura, não podia ter uma arma embutida na perna”.
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“De um certo ponto de vista até pode parecer que o Menino Jesus estaria visto de cima, deitado de costas, mas se olharem bem, vêem que está em pose de ataque. Aquilo só pode ser inspirado no Daniel San, do Karate Kid” disse um habitante de Lisboa que colocava o seu novíssimo estandarte na janela. A postura do pé, a posição das mãos e o facto dos padres lisboetas andarem a acabar as missas dizendo “wax on, wax off” e não “amén”, indicam que a inspiração virá do cinema. Os padres negaram a associação mas quando o enviado d’O Indesmentível soltou uma mosca, imediatamente a apanharam com pauzinhos de restaurante chinês. Para a Páscoa os católicos planeiam alugar os filmes da saga Robocop e fazerem novos estandartes referentes à dor e sofrimento de quem “na altura, não podia ter uma arma embutida na perna”.
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Thursday, December 17, 2009
Rafael Contra, do "contra" contra "Avatar"
Vejam o que o menino Rafael tem a dizer sobre o novo filme de James Cameron, o blockbuster mais caro de sempre...
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar numa cozinha de um MacDonald’s, a ser retalhado para hambúrguer pelos representantes presentes na Cimeira de Copenhaga, cozinhado por deputados da assembleia portuguesa, isto enquanto me provavam que a agressão ao Berlusconi era apenas uma fantasia da minha cabeça. Os espectadores do cinema americano ou são estúpidos ou são estúpidos e têm memória curta. James-eu-gosto-de-afundar-barcos-grandes-Cameron em 1997 fez “Titanic”, o mundo deu-lhe atenção, dinheiro e Óscares.
12 anos depois aparece com “Avatar” e o mundo repete a mesma dança. Será que não aprendem? Não perceberam em ’97 quando ele gastou 200 milhões de dólares em barcos para afundar, que não tinha talento? Não, deram-lhe 11 Óscares e palmadinhas nas costas. Agora repete-se a proeza exactamente da mesma maneira. Parece que Hollywood é como os meus intestinos. Cíclico e repetitivo. E de produto final igual. “Avatar” é mais uma história de amor impossível num local à beira de destruição. Troca-se apenas um barco por um planeta desconhecido e o Leo/Winslet por Desconhecido numa cadeira de rodas/criatura azul com tranças e a substância é a mesma. Estão a ser endrominados da mesma maneira pela segunda vez e a gostar! Estão a ser assaltados pela mesma pessoa e a dar a carteira de bom agrado. E o pior é que estamos em plena crise mundial. Não temos o dinheiro que tínhamos há 12 anos atrás. A nossa economia foi tão bem conduzida como um táxi nas ruas de Lisboa e espetámo-nos contra uma recessão. O que faz James Cameron? Gasta 400 milhões de dólares num filme, tornando-o o mais caro de sempre. Cameron não quer fazer cinema. Quer aparecer no livro do Guinness, entre o homem que comeu mais hambúrgueres em menos tempo e a mulher com as unhas mais compridas do planeta. 400 milhões de dólares para fazer um filme é um desperdício tão grande como a actriz/deusa Monica Vitti só ter feito 59 filmes e não 1059. É esta a prenda de Natal que Hollywood tem para dar aos seus espectadores? O filme “Avatar”? Não querendo estragar o Natal a ninguém, sinto-me obrigado a comunicar que é a mesma prenda do Natal de 97 mas com um embrulho novo. E mais piroso.
“Avatar” – A prenda de natal de Hollywood é só papel de embrulho
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar numa cozinha de um MacDonald’s, a ser retalhado para hambúrguer pelos representantes presentes na Cimeira de Copenhaga, cozinhado por deputados da assembleia portuguesa, isto enquanto me provavam que a agressão ao Berlusconi era apenas uma fantasia da minha cabeça. Os espectadores do cinema americano ou são estúpidos ou são estúpidos e têm memória curta. James-eu-gosto-de-afundar-barcos-grandes-Cameron em 1997 fez “Titanic”, o mundo deu-lhe atenção, dinheiro e Óscares.
12 anos depois aparece com “Avatar” e o mundo repete a mesma dança. Será que não aprendem? Não perceberam em ’97 quando ele gastou 200 milhões de dólares em barcos para afundar, que não tinha talento? Não, deram-lhe 11 Óscares e palmadinhas nas costas. Agora repete-se a proeza exactamente da mesma maneira. Parece que Hollywood é como os meus intestinos. Cíclico e repetitivo. E de produto final igual. “Avatar” é mais uma história de amor impossível num local à beira de destruição. Troca-se apenas um barco por um planeta desconhecido e o Leo/Winslet por Desconhecido numa cadeira de rodas/criatura azul com tranças e a substância é a mesma. Estão a ser endrominados da mesma maneira pela segunda vez e a gostar! Estão a ser assaltados pela mesma pessoa e a dar a carteira de bom agrado. E o pior é que estamos em plena crise mundial. Não temos o dinheiro que tínhamos há 12 anos atrás. A nossa economia foi tão bem conduzida como um táxi nas ruas de Lisboa e espetámo-nos contra uma recessão. O que faz James Cameron? Gasta 400 milhões de dólares num filme, tornando-o o mais caro de sempre. Cameron não quer fazer cinema. Quer aparecer no livro do Guinness, entre o homem que comeu mais hambúrgueres em menos tempo e a mulher com as unhas mais compridas do planeta. 400 milhões de dólares para fazer um filme é um desperdício tão grande como a actriz/deusa Monica Vitti só ter feito 59 filmes e não 1059. É esta a prenda de Natal que Hollywood tem para dar aos seus espectadores? O filme “Avatar”? Não querendo estragar o Natal a ninguém, sinto-me obrigado a comunicar que é a mesma prenda do Natal de 97 mas com um embrulho novo. E mais piroso.
Verdade absoluta #64
A conversa pós-terramoto é igual à conversa pós-coital de um namorado incompetente:
- "Então, sentiste? Mas tremeste mesmo?"
A resposta é também a mesma:
- "Não, estava a dormir."
Wednesday, December 16, 2009
Portugueses vão comprar uma média de 13 prendas de natal
NOS SAPATINHOS/GF- Um estudo divulgado esta semana calculou a média de prendas que o português comum vai comprar este natal, mas para o fazer teve de evitar contar com Armando Vara, que este ano não vai dar nada a ninguém, e com Valentim Loureiro, que só em electrodoméstico quintuplica o resultado do estudo.
Assim sendo, e com contas feitas à moda de merceeiro, de cabeça e de lápis atrás da orelha, chegou-se à conclusão que os portugueses vão apenas oferecer 13 prendas de total, mesmo depois de riscarem duas pessoas das suas listas. Depois de afectar as carteiras e os empregos dos portugueses, parece agora que a crise afecta também as listas de pessoas a quem vão oferecer prenda. “Não imaginam o que é ser chamado por um amigo e ser despedido da lista de prendas dele. Ele usou a desculpa da crise, mas eu sei que são desculpas…” disse um anónimo à porta do centro de desemprendamento.
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Assim sendo, e com contas feitas à moda de merceeiro, de cabeça e de lápis atrás da orelha, chegou-se à conclusão que os portugueses vão apenas oferecer 13 prendas de total, mesmo depois de riscarem duas pessoas das suas listas. Depois de afectar as carteiras e os empregos dos portugueses, parece agora que a crise afecta também as listas de pessoas a quem vão oferecer prenda. “Não imaginam o que é ser chamado por um amigo e ser despedido da lista de prendas dele. Ele usou a desculpa da crise, mas eu sei que são desculpas…” disse um anónimo à porta do centro de desemprendamento.
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Tuesday, December 15, 2009
Jesus San
O que acontece quando os católicos alugam o filme "Karate Kid" na altura do natal?
Dá nisto...
... e está pendurado pelas janelas lisboetas.
Dá nisto...
... e está pendurado pelas janelas lisboetas.
Monday, December 14, 2009
More from... "Dois Dedos de Comédia"
Obrigado a todas as pessoas que foram assistir ao "Dois Dedos de Comédia" no auditório Carlos Paredes em Benfica.
Obrigado ao Robert e ao Henrique, do auditório, pelo apoio, amizade e paciência.
Obrigado ao Fábio e ao Eduardo por partilharem o palco e não me cortarem o pio mesmo depois de 50 minutos sem me calar.
E obrigado aos meus pais por me terem feito e me permitirem ser feliz em cima do palco.
(E fora deles mas em condições diferentes...)
A "tour" dos "Dois Dedos" continua com mais uma data...
Esta quinta-feira, no Teatro Passagem de Nível, em Alfornelos. Pelas 22h, podem ir aqueles que não tiveram ainda oportunidade de nos ver.
Come one, come all.
Obrigado ao Robert e ao Henrique, do auditório, pelo apoio, amizade e paciência.
Obrigado ao Fábio e ao Eduardo por partilharem o palco e não me cortarem o pio mesmo depois de 50 minutos sem me calar.
E obrigado aos meus pais por me terem feito e me permitirem ser feliz em cima do palco.
(E fora deles mas em condições diferentes...)
A "tour" dos "Dois Dedos" continua com mais uma data...
Esta quinta-feira, no Teatro Passagem de Nível, em Alfornelos. Pelas 22h, podem ir aqueles que não tiveram ainda oportunidade de nos ver.
Come one, come all.
Thursday, December 10, 2009
"Dois Dedos de Comédia"
Com certeza você já deu dois dedos de conversa, e nós até acreditamos que tenha dois dedos de testa, mas “Dois Dedos de Comédia” é uma experiência que ainda não teve.
Durante uma hora e um quarto, três comediantes vão falar sobre espirros, música, política, futebol, bebedeiras e ainda algumas coisas com importância. Apenas com um microfone, uma cadeira e um público, prometem gargalhadas. Sim, são primos do MacGyver.
Se não viram o Guilherme Fonseca na televisão, o Fábio Carvalho no S. Luiz e o Eduardo Ramos a armar-se em parvo... não percam esta oportunidade de ver um espectáculo de doidos, feito por malucos num teatro de loucos.
Esta sexta e sábado (11 e 12) pelas 22.30h, no auditório Carlos Paredes em Benfica. Reservas para o número que está no poster.
Já lá fui e digo-vos...
... as cadeiras são a vossa cara.
gui
Durante uma hora e um quarto, três comediantes vão falar sobre espirros, música, política, futebol, bebedeiras e ainda algumas coisas com importância. Apenas com um microfone, uma cadeira e um público, prometem gargalhadas. Sim, são primos do MacGyver.
Se não viram o Guilherme Fonseca na televisão, o Fábio Carvalho no S. Luiz e o Eduardo Ramos a armar-se em parvo... não percam esta oportunidade de ver um espectáculo de doidos, feito por malucos num teatro de loucos.
Esta sexta e sábado (11 e 12) pelas 22.30h, no auditório Carlos Paredes em Benfica. Reservas para o número que está no poster.
Já lá fui e digo-vos...
... as cadeiras são a vossa cara.
gui
Rafael Contra does Zombieland
O Contra... desta semana.
“Bem-vindos à Zombieland” – Uma terra que tem tanto de pulsação como de talento
CONTRA PICADO/GF – A sensação que tive ao ver este filme foi a mesma de estar a fazer uma maratona de 400 km, num deserto, no pico do verão, totalmente equipado para fazer ski, com três borbulhas rebentadas numa virilha e uma mochila às costas que carrega toda a obra literária de Stephenie Meyer, desde a “Lua Nova” ao “Crepúsculo”. Se na actual crise mundial a culpa é das grandes superpotências e se no mercado de emprego a culpa é dos governantes, no cinema, a culpa de existirem zombies é de apenas um homem: Romero. Com nome de cantor romântico sul-americano, este homem consegui contaminar o mundo com zombies exactamente como fez nos seus filmes. E eu sem perceber o fascínio. Porquê mortos-vivos? Basta olharmos para a rua ou para os castings do programa “Ídolos” para vermos pessoas que estão mortas por dentro. Já foram a uma loja do cidadão às 9h da manhã? Tem mais mortos-vivos, mais perigo e mais qualidade que este filme. Só não é tão chato e sem piada. Vou resumir esta história (e todos os outros filmes de zombies alguma vez feitos): O mundo está alegre, aparecem os zombies, o mundo está mal, é capaz de apenas sobreviver um. Fim. Não interessa se as pessoas que fogem são gordas, magras, medricas, de direita ou fãs do Leonard Coen. O esquema é tão previsível como o desfecho dos processos judiciais em Portugal. Sempre igual. E sempre sem efeito. A única coisa verdadeiramente “morta” que aparece no ecrã é o Woody Harrelson, que depois de fazer o “2012” e o “Austin Powers”, anda a arrastar-se pelo cinema até alguém lhe rebentar a testa. Dos outros actores nem falo. Precisava de os ter distinguido de quem estava morto no cenário. Um conselho a todos aqueles que querem ver este filme ou fazer o seu próprio com zombies: não façam. A ironia de se arrastarem pela vida sem sentido antes de terem essa ideia já faz de vocês um morto-vivo o suficiente. Mas se gostam de “zombies”, não se esqueçam de ir às compras de natal e olhar para os corredores dos centros comerciais. Joguem um jogo chamado “quem é mais igual a um morto-vivo?”. É divertido. Se levarem uma caçadeira de canos cerrados."
Wednesday, December 09, 2009
Perdem-se 490 empregos por dia em Portugal
ESTUDO RECENTE/GF – Não interessa se você é secretário, médico, taxista, manicura, operador de call-center ou avançado-centro da Naval, em Portugal os empregos perdem-se mais depressa que as chaves de casa ou a virgindade.
“As pessoas andam a precaver-se contra a Gripe A mas esta pandemia do desemprego é maior, mais grave e quando nos manda para casa não é só 10 dias” disse o director geral de saúde Francisco George, antes de agradecer falarem-lhe de qualquer coisa que não o vírus H1N1. Encontrar e manter emprego é actualmente um “jogo das cadeiras” a nível nacional. Ao som da música do governo, milhares de portugueses dançam à volta de empregos temporários na esperança que consigam assentar o rabo num ordenado ao fim do mês. Quem parece não perder o emprego são aqueles que os portugueses queriam que o perdessem, como os “grilos” da EMEL, os deputados no Parlamento ou o Pedro Boucherie Mendes no “Ídolos”.
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“As pessoas andam a precaver-se contra a Gripe A mas esta pandemia do desemprego é maior, mais grave e quando nos manda para casa não é só 10 dias” disse o director geral de saúde Francisco George, antes de agradecer falarem-lhe de qualquer coisa que não o vírus H1N1. Encontrar e manter emprego é actualmente um “jogo das cadeiras” a nível nacional. Ao som da música do governo, milhares de portugueses dançam à volta de empregos temporários na esperança que consigam assentar o rabo num ordenado ao fim do mês. Quem parece não perder o emprego são aqueles que os portugueses queriam que o perdessem, como os “grilos” da EMEL, os deputados no Parlamento ou o Pedro Boucherie Mendes no “Ídolos”.
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verdade absoluta #63
A relação entre um argumentista e o seu guião tem de ser "à portuguesa".
Tanto amor como porrada...
(@ my twitter)
gui
Tanto amor como porrada...
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gui
Monday, December 07, 2009
Prodígio
Hoje à noite...
...vou deixar de sentir as pernas por causa disto.
gui
...vou deixar de sentir as pernas por causa disto.
gui
Técnicos do IKEA chamados para montarem o PSD
PUZZLE/GF – Depois de tentada fita-cola, cola UHU, cola de madeira, cuspo, pastilha elástica e até alguma boa vontade, foram finalmente chamados dois técnicos do IKEA para ajudarem a montar o PSD de volta.
“Uma verdadeira desgraça” foi como estes dois homens encontraram o partido de centro direita do parlamento português. “Nunca tinha visto nada assim. Havia peças por todo o lado, faltavam bocados, partes mal montadas. Mas esta gente não sabe o que é um livro de instruções?” comentou Celso Nómada, enquanto descolava um deputado de um tacho. Depois de várias horas de trabalho, gotas de suor e insultos por parte de Pacheco Pereira, os dois bravos e corajosos fizeram o melhor que conseguiram. “Já está mais parecido com o que estava antes mas há aqui duas peças que entram no mesmo lugar. Quem comprou isto vai ter de escolher se usam o Marcelo Rebelo de Sousa ou o Pedro Passos Coelho para finalizar o móvel.” Depois de arrumarem as malas e pedirem para se assinar o talão, os dois técnicos avisaram ainda que “ não se aceitam devoluções. Se este se estragar, vão ter de experimentar outro modelo”.
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“Uma verdadeira desgraça” foi como estes dois homens encontraram o partido de centro direita do parlamento português. “Nunca tinha visto nada assim. Havia peças por todo o lado, faltavam bocados, partes mal montadas. Mas esta gente não sabe o que é um livro de instruções?” comentou Celso Nómada, enquanto descolava um deputado de um tacho. Depois de várias horas de trabalho, gotas de suor e insultos por parte de Pacheco Pereira, os dois bravos e corajosos fizeram o melhor que conseguiram. “Já está mais parecido com o que estava antes mas há aqui duas peças que entram no mesmo lugar. Quem comprou isto vai ter de escolher se usam o Marcelo Rebelo de Sousa ou o Pedro Passos Coelho para finalizar o móvel.” Depois de arrumarem as malas e pedirem para se assinar o talão, os dois técnicos avisaram ainda que “ não se aceitam devoluções. Se este se estragar, vão ter de experimentar outro modelo”.
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Pais Natais pendurados em varandas fazem greve
POR UM FIO/GF – Apesar de ser conhecida como a época da família e do amor, o Natal não é uma altura feliz para toda a gente. Depois das renas e de centenas de duendes, é agora a vez dos pais natais pendurados pelas varandas portuguesas de fazerem greve.?
“Dantes penduravam-nos só em Dezembro mas agora começam a atar-nos à varanda ainda nem começaram as galas do ídolos. Experimentem eles estarem dois a três meses pendurados por um braço num terceiro andar da Amadora. Alguns de nós ficam mesmo esquecidos de um ano para o outro. É inconcebível…” disse o Pai Natal com o código de barras 1928940827 na etiqueta. Estes Pais Natais arraçados de João Garcia reclamam melhores condições de trabalho, a começar por menos peso nos sacos que têm às costas e a acabar nas horas de trabalho. “Exigimos duas a três pausas por dia. Pelo menos. Como devem imaginar, não é fácil fumar um cigarro quando estamos a 40 metros do chão, só com uma mão livre.” Alguns destes Pais Natais já começaram mesmo a mudar de carreira. De peluches caseiros a limpa vidros de arranha-céus, já experimentam de tudo.
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“Dantes penduravam-nos só em Dezembro mas agora começam a atar-nos à varanda ainda nem começaram as galas do ídolos. Experimentem eles estarem dois a três meses pendurados por um braço num terceiro andar da Amadora. Alguns de nós ficam mesmo esquecidos de um ano para o outro. É inconcebível…” disse o Pai Natal com o código de barras 1928940827 na etiqueta. Estes Pais Natais arraçados de João Garcia reclamam melhores condições de trabalho, a começar por menos peso nos sacos que têm às costas e a acabar nas horas de trabalho. “Exigimos duas a três pausas por dia. Pelo menos. Como devem imaginar, não é fácil fumar um cigarro quando estamos a 40 metros do chão, só com uma mão livre.” Alguns destes Pais Natais já começaram mesmo a mudar de carreira. De peluches caseiros a limpa vidros de arranha-céus, já experimentam de tudo.
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"Paranormal Activity"
Vão ver este filme.
À sessão da meia noite.
Não porque seja mais assustador, mas para não apanharem com criançada aos berros.
É um dos melhores filmes de terror americanos (e sublinho "americanos", porque ainda estão a alguns anos luz dos coreanos e japoneses) dos últimos anos.
Bela experiência.
gui
Friday, December 04, 2009
"Primeira Fronteira"
No final de Maio um amigo descobriu que eu estava desempregado e perguntou-me: "Queres fazer um trabalho de montagem?".
Aceitei. Não era a minha especialidade, mas eu tinha os conhecimentos, a vontade e, vá lá, o tempo. Ainda bem que o fiz. Semanas depois estava fechado numa sala escura, com um Mac topo de gama nas mãos, a fazer a re-edição de um documentário que apresentava alguns problemas. Conheci o realizador, que me deu uma lição em cinema, documentário e em Final Cut e ajudei-o, com bom senso, ideias e possibilidades, a melhorar o seu documentário.
Durante um mês, assim foi. Horas em frente a um pc, a cortar, colar, puxar, alongar, acertar e a matutar. O trabalho de edição é perfeito para pessoas pragmáticas e realistas, com gosto pelas emoções. Ainda para mais num documentário, que tem esqueleto mas não tão rígido como o de um filme de ficção. Aparecem horas de imagens nas "bins" e esfregando as mãos, vamos experimentando e brincando com as imagens. É longo, cansativo e doloroso, mas uma experiência bastante divertida e construtiva.
Sou um homem de palavras, de histórias, não tanto de imagens, e a relação de trabalho e compreensão que desenvolvi com o realizador, permitiram que o meu gosto pela "narrativa" completassem as imagens que ele tinha imaginado e captado.
O produto final está um belo documentário.
Chama-se "Primeira Fronteira" e hoje é a ante-estreia. De canapés na mão, vou ver o meu maior trabalho de montagem até hoje, projectado a uma audiência.
É amanhã que estreia na televisão, e é amanhã que entram vocês.
Pelas 21h, na RTP 2, não percam um filme que explora as intenções, desejos e vontades de três portugueses que foram trabalhar para Espanha. Com re-edição minha.
gui
Aceitei. Não era a minha especialidade, mas eu tinha os conhecimentos, a vontade e, vá lá, o tempo. Ainda bem que o fiz. Semanas depois estava fechado numa sala escura, com um Mac topo de gama nas mãos, a fazer a re-edição de um documentário que apresentava alguns problemas. Conheci o realizador, que me deu uma lição em cinema, documentário e em Final Cut e ajudei-o, com bom senso, ideias e possibilidades, a melhorar o seu documentário.
Durante um mês, assim foi. Horas em frente a um pc, a cortar, colar, puxar, alongar, acertar e a matutar. O trabalho de edição é perfeito para pessoas pragmáticas e realistas, com gosto pelas emoções. Ainda para mais num documentário, que tem esqueleto mas não tão rígido como o de um filme de ficção. Aparecem horas de imagens nas "bins" e esfregando as mãos, vamos experimentando e brincando com as imagens. É longo, cansativo e doloroso, mas uma experiência bastante divertida e construtiva.
Sou um homem de palavras, de histórias, não tanto de imagens, e a relação de trabalho e compreensão que desenvolvi com o realizador, permitiram que o meu gosto pela "narrativa" completassem as imagens que ele tinha imaginado e captado.
O produto final está um belo documentário.
Chama-se "Primeira Fronteira" e hoje é a ante-estreia. De canapés na mão, vou ver o meu maior trabalho de montagem até hoje, projectado a uma audiência.
É amanhã que estreia na televisão, e é amanhã que entram vocês.
Pelas 21h, na RTP 2, não percam um filme que explora as intenções, desejos e vontades de três portugueses que foram trabalhar para Espanha. Com re-edição minha.
gui
Thursday, December 03, 2009
A crítica do Contra desta semana
Esta semana o "amigável", "simpático" e "compreensivo" Rafael
Contra viajou pelo maravilhoso mundo do novo terror no cinema.
Se gostou? É claro que não...
“Actividade Paranormal” – Isto devia chamar-se “Actividade Para Anormal”
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar a ser mordido nos testículos por um Pittbull que não come há duas semanas, enquanto um dentista me arranca os dentes todos com um alicate, durante um sonho que tenho em que todas as pessoas que comentam as minhas críticas no Indesmentível cantam toda a discografia dos “Xutos e Pontapés” em cima da minha biografia do Bergman. Sabem o que é uma verdadeira “Actividade Paranormal”? A justiça portuguesa. Sabem o que é um verdadeiro “Fantasma”? O bom senso na direita política. Sabem o que mete verdadeiro medo? Ver as salas que passam este filme cheias. Nada do que passou no ecrã me conseguiu assustar metade do que entrar na sala de cinema e constatar que estava repleta, cadeira por cadeira. Isso sim, fez-me tremer, tapar os olhos e ter um ataque de pânico que nem uma adolescente de secundário. Tomemos o “Exorcista” como exemplo. Era infantil, mal filmado e mais perto de ser uma comédia romântica que um hino ao terror, mas ao menos tentava ser cinema.
Este terror actual, assente em filmes como “Cloverfield” (que eu gosto de chamar, “Monstrinho Grande Mata Utilizadores do Facebook”), “REC” (que eu gosto de chamar, “Mortos Vivos Com Fome de Paella”) ou o “Blair Witch Project” (que eu gosto de chamar, “Ou Mostram Alguma Coisa No Final ou Eu Mesmo Vos Persigo Numa Floresta”) não são cinema. São rodagens com câmaras da Worten, onde faltam tripés. O objectivo é imitar a maneira como o cidadão normal filma em sua casa? Então, façam um favor à humanidade, e que os vossos “filmes” tenham a mesma visibilidade que os dos cidadãos normais: que desapareçam e sejam mostrados apenas vossos aos amigos. Que não encham salas de cinema. Que acabem na vossa garagem, por cima de uma máquina de abdominais e por baixo da vossa cana de pesca. Isto não assusta ninguém que tenha um QI com dois dígitos. “Actividade Paranormal” é apenas mais uma tentativa de jovens irreverentes de modernizar o cinema. Amigos, isso não vai acontecer com fantasmas, terror e públicos a guinchar. Vai acontecer quando vocês pousarem as câmaras da Worten e pegarem na cana de pesca. Dica: está na garagem.
As seen on O Indesmentível.
Contra viajou pelo maravilhoso mundo do novo terror no cinema.
Se gostou? É claro que não...
“Actividade Paranormal” – Isto devia chamar-se “Actividade Para Anormal”
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar a ser mordido nos testículos por um Pittbull que não come há duas semanas, enquanto um dentista me arranca os dentes todos com um alicate, durante um sonho que tenho em que todas as pessoas que comentam as minhas críticas no Indesmentível cantam toda a discografia dos “Xutos e Pontapés” em cima da minha biografia do Bergman. Sabem o que é uma verdadeira “Actividade Paranormal”? A justiça portuguesa. Sabem o que é um verdadeiro “Fantasma”? O bom senso na direita política. Sabem o que mete verdadeiro medo? Ver as salas que passam este filme cheias. Nada do que passou no ecrã me conseguiu assustar metade do que entrar na sala de cinema e constatar que estava repleta, cadeira por cadeira. Isso sim, fez-me tremer, tapar os olhos e ter um ataque de pânico que nem uma adolescente de secundário. Tomemos o “Exorcista” como exemplo. Era infantil, mal filmado e mais perto de ser uma comédia romântica que um hino ao terror, mas ao menos tentava ser cinema.
Este terror actual, assente em filmes como “Cloverfield” (que eu gosto de chamar, “Monstrinho Grande Mata Utilizadores do Facebook”), “REC” (que eu gosto de chamar, “Mortos Vivos Com Fome de Paella”) ou o “Blair Witch Project” (que eu gosto de chamar, “Ou Mostram Alguma Coisa No Final ou Eu Mesmo Vos Persigo Numa Floresta”) não são cinema. São rodagens com câmaras da Worten, onde faltam tripés. O objectivo é imitar a maneira como o cidadão normal filma em sua casa? Então, façam um favor à humanidade, e que os vossos “filmes” tenham a mesma visibilidade que os dos cidadãos normais: que desapareçam e sejam mostrados apenas vossos aos amigos. Que não encham salas de cinema. Que acabem na vossa garagem, por cima de uma máquina de abdominais e por baixo da vossa cana de pesca. Isto não assusta ninguém que tenha um QI com dois dígitos. “Actividade Paranormal” é apenas mais uma tentativa de jovens irreverentes de modernizar o cinema. Amigos, isso não vai acontecer com fantasmas, terror e públicos a guinchar. Vai acontecer quando vocês pousarem as câmaras da Worten e pegarem na cana de pesca. Dica: está na garagem.
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Wednesday, December 02, 2009
O fumador Português consome em média 18 cigarros por dia
ESTUDO RECENTE/GF – Se nem os Espanhóis na história, nem os Bósnios no futebol conseguiram parar os portugueses, também não serão proibições contra fumadores que os farão pousar o cigarro.
Com uns orgulhosos 18 cigarros por dia, o português faz jus ao ditado do ex-director da já extinta ASAE, “não faças o que eu mando, faz o que eu faço.” Desde aviões fretados até à porta do escritório o português vê no cigarro um amigo para as horas más, boas e até assim-assim. “Andam a tentar que deixemos de fumar mas é este sacana branco e beije que está ao meu lado a toda a hora. Podem proibir os homossexuais de casar, mas entre mim e este maço ninguém impede as bodas de ouro”. Há ainda a teoria de que os portugueses se recusam a deixar de fumar por amor à sua história como país. José Hermano Saraiva comentou que “é compreensível, com as alterações climatéricas e a crescente falta de nevoeiro, que os portugueses fumem mais, num claro e patriótico esforço de cultivar o sebastianismo.”
As seen on O Indesmentível.
Com uns orgulhosos 18 cigarros por dia, o português faz jus ao ditado do ex-director da já extinta ASAE, “não faças o que eu mando, faz o que eu faço.” Desde aviões fretados até à porta do escritório o português vê no cigarro um amigo para as horas más, boas e até assim-assim. “Andam a tentar que deixemos de fumar mas é este sacana branco e beije que está ao meu lado a toda a hora. Podem proibir os homossexuais de casar, mas entre mim e este maço ninguém impede as bodas de ouro”. Há ainda a teoria de que os portugueses se recusam a deixar de fumar por amor à sua história como país. José Hermano Saraiva comentou que “é compreensível, com as alterações climatéricas e a crescente falta de nevoeiro, que os portugueses fumem mais, num claro e patriótico esforço de cultivar o sebastianismo.”
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Tuesday, December 01, 2009
India, sinónimo de crescimento
Quem não conhece o TED merece um exame de proctologia.
Quem conhece, reconhece a qualidade e dá o respeito que merece.
Existe uma filial do TED, chamada TED India, que procura os melhores oradores e conhecedores de diferentes áreas para falar do país, sobre o país e do que ao país afecta.
Quem acha que é apenas o país do caril e dos vendedores de rosas no Bairro Alto, que pense duas vezes. Daqui a 30 anos, é provável que estejamos emigrados lá, à procura de trabalho...
Quando será a India uma super potência mundial, maior que os Estados Unidos ou a Inglaterra?
http://www.ted.com/talks/hans_rosling_asia_s_rise_how_and_when.html
Quais são os atributos, qualidades, atracções da India para deslumbrar e ultrapassar o mundo?
http://www.ted.com/talks/shashi_tharoor.html
Vale a pena.
Quem conhece, reconhece a qualidade e dá o respeito que merece.
Existe uma filial do TED, chamada TED India, que procura os melhores oradores e conhecedores de diferentes áreas para falar do país, sobre o país e do que ao país afecta.
Quem acha que é apenas o país do caril e dos vendedores de rosas no Bairro Alto, que pense duas vezes. Daqui a 30 anos, é provável que estejamos emigrados lá, à procura de trabalho...
Quando será a India uma super potência mundial, maior que os Estados Unidos ou a Inglaterra?
http://www.ted.com/talks/hans_rosling_asia_s_rise_how_and_when.html
Quais são os atributos, qualidades, atracções da India para deslumbrar e ultrapassar o mundo?
http://www.ted.com/talks/shashi_tharoor.html
Vale a pena.
Monday, November 30, 2009
Apesar dos apelos, os 17 escuteiros desaparecidos na Serra da Estrela foram resgatados
7 PALMOS DE NEVE/GF – Dezassete escuteiros da Amadora foram esta tarde resgatados da neve na Serra da Estrela apesar das centenas de apelos feitos à GNR por parte da população da Amadora para que os deixassem por lá.
“Deixem-nos estar! Eles são escuteiros! E ainda por cima da Amadora!” gritavam as pessoas que acompanhavam os quarenta e três elementos da GNR que trabalharam a tarde toda para encontrar os dezassete escuteiros e os seus distintivos de “bravura”, “auxílio à 3ª idade” e “cantorias de porta em porta às sete da manhã de sábados”. “Como escuteiros estamos sempre a aprender. Esta experiência ensinou-nos que para a próxima compramos um mapa” disse o Lobito que treinou, na pista de ski instalada na Amadora, os dezassete jovens para esta expedição. “Julguei que era a mesma coisa, mas quando chegámos aqui e não vimos o Dolce Vita em lado nenhum, não sabíamos para que lado tínhamos o carro”. O GNR que os encontrou já pediu desculpa dizendo “pensava que estavam a dizer que eles eram de Cheleiros e não que eram escuteiros. Peço imensa desculpa pelo equívoco.”
As seen on O Indesmentível.
“Deixem-nos estar! Eles são escuteiros! E ainda por cima da Amadora!” gritavam as pessoas que acompanhavam os quarenta e três elementos da GNR que trabalharam a tarde toda para encontrar os dezassete escuteiros e os seus distintivos de “bravura”, “auxílio à 3ª idade” e “cantorias de porta em porta às sete da manhã de sábados”. “Como escuteiros estamos sempre a aprender. Esta experiência ensinou-nos que para a próxima compramos um mapa” disse o Lobito que treinou, na pista de ski instalada na Amadora, os dezassete jovens para esta expedição. “Julguei que era a mesma coisa, mas quando chegámos aqui e não vimos o Dolce Vita em lado nenhum, não sabíamos para que lado tínhamos o carro”. O GNR que os encontrou já pediu desculpa dizendo “pensava que estavam a dizer que eles eram de Cheleiros e não que eram escuteiros. Peço imensa desculpa pelo equívoco.”
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Depois dos minaretes, Suíça poderá proibir erecções
CURTO E GROSSO/GF – Ao referendo proposto pelo partido de extrema-direita suíço, PPS, contra a construção de novos minaretes nas mesquitas do país, o povo suíço terá respondido que “sim” completando ainda com “e se possível, acabem também com aquele gesto com o polegar. Aquilo é claramente um símbolo provocador aos exames de proctologia que teremos de fazer quando ficarmos velhos.”
Com 57% dos suíços a concordar que os minaretes das mesquitas remetem ao Islão militante e um bocado à “debochada que é a construção civil portuguesa”, aprovaram o referendo proposto pelo PPS, que O Indesmentível ainda não percebeu se se soletra “Partido do Povo Suíço” ou “Proibindo Piretes e Semelhantes”. As próximas proibições no país passarão pelo gesto de “fixe” que alguns suíços fazem com o polegar e acabarão em toda e qualquer erecção que algum suíço possa vir a ter. “É que ao menos os minaretes só têm a forma de um míssil. Uma erecção dispara mesmo…”
As seen on O Indesmentível.
Com 57% dos suíços a concordar que os minaretes das mesquitas remetem ao Islão militante e um bocado à “debochada que é a construção civil portuguesa”, aprovaram o referendo proposto pelo PPS, que O Indesmentível ainda não percebeu se se soletra “Partido do Povo Suíço” ou “Proibindo Piretes e Semelhantes”. As próximas proibições no país passarão pelo gesto de “fixe” que alguns suíços fazem com o polegar e acabarão em toda e qualquer erecção que algum suíço possa vir a ter. “É que ao menos os minaretes só têm a forma de um míssil. Uma erecção dispara mesmo…”
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Sunday, November 29, 2009
Verdade absoluta #62
Claques são grupo de pessoas que gostam muito de futebol...
...mas que nutrem um ódio visceral por bombas de gasolina e autocarros.
@ my twitter
gui
...mas que nutrem um ódio visceral por bombas de gasolina e autocarros.
@ my twitter
gui
Saturday, November 28, 2009
Dois anos de Unikus
O bar faz dois anos de idade.
Eu faço a 12ª actuação no bar.
O Benfica - Sporting passa na televissão do bar.
Eu às 23.30h actuo no bar. Hoje. No Bar.
É preciso dizer mais alguma coisa?
Friday, November 27, 2009
A minha prenda para o Curto Circuito
Sim, eu sei que vem um mês e meio atrasado...
...mas aqui está, finalmente, o registo da minha presença no programa "Curto Circuito" da Sic Radical. Vem em duas partes porque foi quase tão difícil calarem-me como o youtube é sovina.
Foi um prazer aceitar e concretizar este convite do Unas que, em principio, me abriu uma janela curiosa e importante...
Antes de vos deixar ver o(s) vídeo(s) queria ainda agradecer ao "LiedUsername" aka "Pedro Lima" aka "Namorado da minha irmã" que gravou, editou e colocou este vídeo na net perdendo tempo em que poderia estar a tocar guitarra.
Espero que gostem (tanto do vídeo como da minha cara de parvo por cima do botão de play)...
Parte 1-
Parte 2-
...mas aqui está, finalmente, o registo da minha presença no programa "Curto Circuito" da Sic Radical. Vem em duas partes porque foi quase tão difícil calarem-me como o youtube é sovina.
Foi um prazer aceitar e concretizar este convite do Unas que, em principio, me abriu uma janela curiosa e importante...
Antes de vos deixar ver o(s) vídeo(s) queria ainda agradecer ao "LiedUsername" aka "Pedro Lima" aka "Namorado da minha irmã" que gravou, editou e colocou este vídeo na net perdendo tempo em que poderia estar a tocar guitarra.
Espero que gostem (tanto do vídeo como da minha cara de parvo por cima do botão de play)...
Parte 1-
Parte 2-
Derby
A Sagres está a preparar uma cerveja especial com menos calorias para o derby de amanhã.
Vai-se chamar "Sagres Very Light"...
gui
Vai-se chamar "Sagres Very Light"...
gui
Thursday, November 26, 2009
"Telling Jokes"
Se não conhecem, façam favor.
Jimmy Carr é Inglês de local de nascimento, língua, postura na vida, sotaque e provavelmente cumprimento de horários.
Se tivesse de descrever o humor dele é inteligente, polido e sarcástico aos montes. Que outro comediante tão elegante e "posh" consegue insultar o público olhos nos olhos e fazê-lo rir?
Mestre nos comeback's ao público, Jimmy Carr tem um humor bastante ritmico. O esquema "Set up - puch" nunca foi tão métrico como no humor dele. É um autêntico metrónomo do humor.
Construindo o espectáculo "tijolo" por "tijolo" vai disparando piadas que armazena umas em cima das outras, cada uma com uma resolução mais inesperada que a anterior. Simples e demasiado eficaz.
O espectáculo mais recente chama-se "Telling Jokes" e vale a pena.
Como entrada, deixo a primeira piada do mundo de duas palavras, escrita por Jimmy Carr:
"Dwarf Shortage".
gui
Política explicada com Semáforos
Decidi simplificar e explicar as diferentes correntes políticas mundiais através do uso simples, directo e imprevisível de semáforos de trânsito. Ora vejam:
Anarquismo: é desligar todos os semáforos de uma só vez;
Fascismo: é trocar os semáforos por polícias sinaleiros;
Libertarianismo: é trocar os semáforos por polícia sinaleiros cegos;
Comunismo: é tirar os semáforos, os carros e as estradas e deixar toda a gente andar a pé;
Marxismo: é tirar os semáforos e deixar que cada pessoa construa o seu;
Totalitarismo: é haver apenas um semáforo, numa única estrada
Estalinismo: é haver apenas um semáforo de que toda a gente gosta mas que dá choque quando se toca;
Liberalismo: os semáforos estarem sempre amarelo intermitente;
Monarquia: é haver um único semáforo que quando tem de ser substituído não muda nem de local, nem de modelo;
Democracia: os condutores podem votar, de quatro em quatro depósitos, que cor preferem nos semáforos;
ANEXO
Na Economia:
Proteccionismo: deixar o vermelho nos semáforos 4 vezes mais tempo que o verde;
Livre comércio: deixar o verde nos semáforos 4 vezes mais tempo que o vermelho;
Capitalismo: os semáforos ficarem verdes ou vermelhos de acordo com o que o condutor lhes der em troca;
Anarquismo: é desligar todos os semáforos de uma só vez;
Fascismo: é trocar os semáforos por polícias sinaleiros;
Libertarianismo: é trocar os semáforos por polícia sinaleiros cegos;
Comunismo: é tirar os semáforos, os carros e as estradas e deixar toda a gente andar a pé;
Marxismo: é tirar os semáforos e deixar que cada pessoa construa o seu;
Totalitarismo: é haver apenas um semáforo, numa única estrada
Estalinismo: é haver apenas um semáforo de que toda a gente gosta mas que dá choque quando se toca;
Liberalismo: os semáforos estarem sempre amarelo intermitente;
Monarquia: é haver um único semáforo que quando tem de ser substituído não muda nem de local, nem de modelo;
Democracia: os condutores podem votar, de quatro em quatro depósitos, que cor preferem nos semáforos;
ANEXO
Na Economia:
Proteccionismo: deixar o vermelho nos semáforos 4 vezes mais tempo que o verde;
Livre comércio: deixar o verde nos semáforos 4 vezes mais tempo que o vermelho;
Capitalismo: os semáforos ficarem verdes ou vermelhos de acordo com o que o condutor lhes der em troca;
Contra Picado e a saga vampiresca
“Lua Nova” – Ou como eclipsar o QI dos adolescentes
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar com a pior ressaca da minha vida, dois treçolhos e quatro unhas encravadas e ser acordado às 8 da manhã por obras no apartamento de cima, a serem feitas por ucranianos que gritam para comunicarem e que têm tanto de banho como de jeito para destruir paredes em silêncio, tudo ao som de um pequeno rádio que passa a Romântica FM. Lembram-se do “Grease”? Lembram-se do “Breakfast Club”? Lembram-se do “Titanic”? Hollywood precisa, e sempre precisou, de moldar as mentes dos adolescentes com modas, mais especificamente, com lamechas e “panhonhas” histórias de amor. Depois de os encher de gel e os pôr a dançar, de os trancar numa sala de castigo e de os prender num barco afundado a 3000 metros de profundidade no Atlântico, agora suga-lhes o sangue, o QI e o dinheiro da carteira. Em 2008 saiu o primeiro capítulo desta “Saga” que se tivesse “Zone” escrito depois de “Twilight” seria minimamente compreensível. Milhares de adolescentes, munidas e repletas de tantas hormonas como tempo livre, correram para as salas e mastigaram pipocas de boca aberta enquanto actores medíocres passavam uma hora e meia para se beijarem. (Seguindo sempre histórias que se Shakespeare recebesse um euro sempre que lhe são roubadas, ele já teria dinheiro suficiente para saldar os passivos dos todos os clubes de futebol portugueses.)
“Twilight” tornou-se a moda. O obrigatório. E o assunto de tudo o que é guincho de adolescente saltitante com um elevado deficit de atenção. A receita destas “porno chachadas” para adolescentes com pais autoritários verem é sempre a mesma: arranja-se uma menina com um ar escanzelado e desprotegido, soma-se um rapaz rebelde com um mistério (aqui é simplesmente gostar de hemofílicos) e haver uma constante tensão de “vou perder a virgindade, estou tão nervosa como excitada”. Por cima, como cobertura, colocar um problema maior que nenhum dos dois consegue combater sozinho (é comum ser uma sociedade má que não percebe o amor entre classes sociais diferentes, famílias diferentes ou aparelhos dos dentes de dentistas diferentes). No caso deste filme é toda uma espécie de rapazes sem t-shirt que se transformam em lobos agressivos. Sem t-shirt. Resultado? Temos a história de amor que a juventude destes dias precisava. E quem fica a ganhar? Hollywood, que empacota euros à velocidade a que estas adolescentes espremem borbulhas, e todos os rapazes do mundo com doenças terminais. Parece incrível mas nunca foram tão populares os adolescentes com um ar doente, depressivo, mórbido e cadavérico como Robert Pattison o é. Pode ser que as olheiras e a palidez não sejam só “estilo” e que toda “moda” meta baixa mais cedo ou mais tarde.
As seen on O Indesmentível.
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar com a pior ressaca da minha vida, dois treçolhos e quatro unhas encravadas e ser acordado às 8 da manhã por obras no apartamento de cima, a serem feitas por ucranianos que gritam para comunicarem e que têm tanto de banho como de jeito para destruir paredes em silêncio, tudo ao som de um pequeno rádio que passa a Romântica FM. Lembram-se do “Grease”? Lembram-se do “Breakfast Club”? Lembram-se do “Titanic”? Hollywood precisa, e sempre precisou, de moldar as mentes dos adolescentes com modas, mais especificamente, com lamechas e “panhonhas” histórias de amor. Depois de os encher de gel e os pôr a dançar, de os trancar numa sala de castigo e de os prender num barco afundado a 3000 metros de profundidade no Atlântico, agora suga-lhes o sangue, o QI e o dinheiro da carteira. Em 2008 saiu o primeiro capítulo desta “Saga” que se tivesse “Zone” escrito depois de “Twilight” seria minimamente compreensível. Milhares de adolescentes, munidas e repletas de tantas hormonas como tempo livre, correram para as salas e mastigaram pipocas de boca aberta enquanto actores medíocres passavam uma hora e meia para se beijarem. (Seguindo sempre histórias que se Shakespeare recebesse um euro sempre que lhe são roubadas, ele já teria dinheiro suficiente para saldar os passivos dos todos os clubes de futebol portugueses.)
“Twilight” tornou-se a moda. O obrigatório. E o assunto de tudo o que é guincho de adolescente saltitante com um elevado deficit de atenção. A receita destas “porno chachadas” para adolescentes com pais autoritários verem é sempre a mesma: arranja-se uma menina com um ar escanzelado e desprotegido, soma-se um rapaz rebelde com um mistério (aqui é simplesmente gostar de hemofílicos) e haver uma constante tensão de “vou perder a virgindade, estou tão nervosa como excitada”. Por cima, como cobertura, colocar um problema maior que nenhum dos dois consegue combater sozinho (é comum ser uma sociedade má que não percebe o amor entre classes sociais diferentes, famílias diferentes ou aparelhos dos dentes de dentistas diferentes). No caso deste filme é toda uma espécie de rapazes sem t-shirt que se transformam em lobos agressivos. Sem t-shirt. Resultado? Temos a história de amor que a juventude destes dias precisava. E quem fica a ganhar? Hollywood, que empacota euros à velocidade a que estas adolescentes espremem borbulhas, e todos os rapazes do mundo com doenças terminais. Parece incrível mas nunca foram tão populares os adolescentes com um ar doente, depressivo, mórbido e cadavérico como Robert Pattison o é. Pode ser que as olheiras e a palidez não sejam só “estilo” e que toda “moda” meta baixa mais cedo ou mais tarde.
As seen on O Indesmentível.
Wednesday, November 25, 2009
35% das mulheres portuguesas não têm desejo sexual
ESTUDO RECENTE/GF – Não se sabe se o problema parte da vontade da mulher, se do péssimo jeito dos homens ou da óbvia falta de interacção entre ambos, a verdade é que uma em cada três mulheres portuguesas percebe mais dos saldos da Sea Side que de orgasmos.
“Não sei, não sei onde foi. Acho que perdi isso quando arrumei a despensa e agora não sei onde pousei” disse Dona Alzira, uma doméstica da Amadora que confundiu o “desejo sexual” com o “espanador”. Algumas teorias distintas já se formaram na tentativa de explicar este resultado. Uma corrente mais depilada acredita que o problema está “na imagem típica do português. O bigodinho, a barriga e as chapadas na mulher, parecendo que não, tiram-lhe a vontade”. Outra corrente defende que o problema advém das mulheres portuguesas em si que “são tão iguais à sardinha que se recusam a ser escamadas.” O Instituto Português do Turismo é que quer rapidamente resolver a questão antes que os homens emigrem todos e Portugal se torne “o maior convento de Freiras da Europa”.
As seen o O Indesmentível.
“Não sei, não sei onde foi. Acho que perdi isso quando arrumei a despensa e agora não sei onde pousei” disse Dona Alzira, uma doméstica da Amadora que confundiu o “desejo sexual” com o “espanador”. Algumas teorias distintas já se formaram na tentativa de explicar este resultado. Uma corrente mais depilada acredita que o problema está “na imagem típica do português. O bigodinho, a barriga e as chapadas na mulher, parecendo que não, tiram-lhe a vontade”. Outra corrente defende que o problema advém das mulheres portuguesas em si que “são tão iguais à sardinha que se recusam a ser escamadas.” O Instituto Português do Turismo é que quer rapidamente resolver a questão antes que os homens emigrem todos e Portugal se torne “o maior convento de Freiras da Europa”.
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Monday, November 23, 2009
Mão esquerda de Henry sobe para 3º no ranking da FIFA
A OUTRA MÃO DE DEUS/GF – Apesar da Irlanda negar, a FIFA tem mesmo um ranking de selecções que se apresentam lá ordenadas por mérito próprio e não apenas por “cataratas” de árbitros de campo.
Nesse mesmo ranking da FIFA, Portugal conseguiu subir algumas posições passando de 9º para 5º, quando nem há dois meses estava em 17º. Prova-se assim que a FIFA é quase tão irregular na sua opinião como qualquer taxista português. Quem também melhorou a sua posição neste ranking é a mão esquerda de Thierry Henry, que depois de alguns problemas com uma unha encravada e duas cutículas por arrancar, subiu esta semana para 3º lugar. “Gosto de acreditar que o golo que marquei com ela não é a razão porque subiu de posição. O trabalho que andamos a desenvolver não se vê apenas num jogo. Esperem pelo mundial e vão ver o que conseguimos fazer…” disse Henry numa pausa para manicura. Infelizmente para o resto do corpo, a mão esquerda de Thierry Henry já comunicou que não jogará futebol muito mais tempo, querendo experimentar “tocar guitarra, usar anéis ou ligar e desligar interruptores”.
As seen on O Indesmentível.
Nesse mesmo ranking da FIFA, Portugal conseguiu subir algumas posições passando de 9º para 5º, quando nem há dois meses estava em 17º. Prova-se assim que a FIFA é quase tão irregular na sua opinião como qualquer taxista português. Quem também melhorou a sua posição neste ranking é a mão esquerda de Thierry Henry, que depois de alguns problemas com uma unha encravada e duas cutículas por arrancar, subiu esta semana para 3º lugar. “Gosto de acreditar que o golo que marquei com ela não é a razão porque subiu de posição. O trabalho que andamos a desenvolver não se vê apenas num jogo. Esperem pelo mundial e vão ver o que conseguimos fazer…” disse Henry numa pausa para manicura. Infelizmente para o resto do corpo, a mão esquerda de Thierry Henry já comunicou que não jogará futebol muito mais tempo, querendo experimentar “tocar guitarra, usar anéis ou ligar e desligar interruptores”.
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Marcelo de Rebelo de Sousa deixa milhares de portugueses tontos e enjoados
MARESIA/GF – Na sexta-feira tinha-se a certeza que Marcelo Rebelo de Sousa não ia concorrer à presidência do PSD. No sábado tinha-se a certeza que ia. No domingo não se tinha a certeza de nada e milhares de portugueses vomitaram com tonturas graves.
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, disse a’O Indesmentível que “foram milhares de portugueses que se sentiram tontos, vomitaram e pediram para que Marcelo tomasse uma decisão ou parasse de falar tão depressa. Nunca tínhamos visto nada assim. Nem quando o Cavaco andou semanas a evitar falar das escutas.” A situação apenas melhorou quando no seu programa pessoal de comentário na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa disse categoricamente “eu não vou concorrer. Podem voltar a abrir os olhos, respirar fundo e ir lavar os dentes”. Mas horas mais tarde Marcelo repetiu a proeza quando foi jantar a um pequeno restaurante na linha de cascais. Quando lhe perguntaram se queria água fresca ou natural, Marcelo hesitou uns segundos e mandou o empregado que o servia para o centro de saúde da Parede.
As seen on O Indesmentível.
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, disse a’O Indesmentível que “foram milhares de portugueses que se sentiram tontos, vomitaram e pediram para que Marcelo tomasse uma decisão ou parasse de falar tão depressa. Nunca tínhamos visto nada assim. Nem quando o Cavaco andou semanas a evitar falar das escutas.” A situação apenas melhorou quando no seu programa pessoal de comentário na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa disse categoricamente “eu não vou concorrer. Podem voltar a abrir os olhos, respirar fundo e ir lavar os dentes”. Mas horas mais tarde Marcelo repetiu a proeza quando foi jantar a um pequeno restaurante na linha de cascais. Quando lhe perguntaram se queria água fresca ou natural, Marcelo hesitou uns segundos e mandou o empregado que o servia para o centro de saúde da Parede.
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Sunday, November 22, 2009
Os "Thierry Henry's" da narrativa
De certeza que já viram isto.
Eu vejo recorrentemente e faz-me confusão.
Estão a ver uma série em que decorra uma investigação. Pode ser o CSI, o Flash Forward ou até o Fringe. (E uso estas porque são três que acompanho e em que já vi fazerem isto...)
De repente há uma pista, uma maneira de resolver o mistério ou de o permitir continuar a ser investigado. Um pingo de molho. Um som de fundo num telefonema. Uma pegada na lama.
O que fazem os argumentistas para cortar caminho, tempo e problemas narrativos?
Ajeitam a bola com a mão sem que o árbitro veja.
E se é mau no futebol, em termos narrativos é igualmente irritante e desprezível.
É que o pingo de molho não é apenas de ketchup. Tem uma acidez muito particular que faz com que seja um picante especial apenas vendido em três lojas numa cidade específica.
O som de fundo no telefonema não é apenas o vento ou carros a apitar. É uma música única de um espectáculo que só está a decorrer numa cidade do mundo este ano.
A pegada na lama não é de um normal e monótono "all star". Não. É de um sapato ortopédico especialmente feito à medida que apenas dois clientes usam em todo o Los Angeles.
Isto é batota. Molho é molho. Uma pegada é uma pegada. Um som é uma porra de um som. Escrever uma história (ainda para mais séries que se baseiam em repetições de problemas) e basear a sua resolução em sorte e pontaria divina não é mais que "Deus Ex Machina". É feio. É batota. É fácil.
Sinto-me um Irlandês quando são usadas muletas narrativas destas e a história continua. O CSI é rei na colagem com cuspo de caminhos narrativos. E, infelizmente, parece estar a ficar moda. Só no episódio 9 de Flash Forward acontece duas, duas vezes em 42 minutos.
Se em televisão estão os melhores argumentistas do mundo? Sim. Sem dúvida. Porque estão a criar de maneiras que nunca antes tinha sido feito. Mas também porque conseguem apurar-se para o mundial ajeitando a bola com a mão de vez enquando...
gui
Eu vejo recorrentemente e faz-me confusão.
Estão a ver uma série em que decorra uma investigação. Pode ser o CSI, o Flash Forward ou até o Fringe. (E uso estas porque são três que acompanho e em que já vi fazerem isto...)
De repente há uma pista, uma maneira de resolver o mistério ou de o permitir continuar a ser investigado. Um pingo de molho. Um som de fundo num telefonema. Uma pegada na lama.
O que fazem os argumentistas para cortar caminho, tempo e problemas narrativos?
Ajeitam a bola com a mão sem que o árbitro veja.
E se é mau no futebol, em termos narrativos é igualmente irritante e desprezível.
É que o pingo de molho não é apenas de ketchup. Tem uma acidez muito particular que faz com que seja um picante especial apenas vendido em três lojas numa cidade específica.
O som de fundo no telefonema não é apenas o vento ou carros a apitar. É uma música única de um espectáculo que só está a decorrer numa cidade do mundo este ano.
A pegada na lama não é de um normal e monótono "all star". Não. É de um sapato ortopédico especialmente feito à medida que apenas dois clientes usam em todo o Los Angeles.
Isto é batota. Molho é molho. Uma pegada é uma pegada. Um som é uma porra de um som. Escrever uma história (ainda para mais séries que se baseiam em repetições de problemas) e basear a sua resolução em sorte e pontaria divina não é mais que "Deus Ex Machina". É feio. É batota. É fácil.
Sinto-me um Irlandês quando são usadas muletas narrativas destas e a história continua. O CSI é rei na colagem com cuspo de caminhos narrativos. E, infelizmente, parece estar a ficar moda. Só no episódio 9 de Flash Forward acontece duas, duas vezes em 42 minutos.
Se em televisão estão os melhores argumentistas do mundo? Sim. Sem dúvida. Porque estão a criar de maneiras que nunca antes tinha sido feito. Mas também porque conseguem apurar-se para o mundial ajeitando a bola com a mão de vez enquando...
gui
Verdade absoluta #61
Se há coisa que Portugal sabe exportar para o estrangeiro...
...são golos em jogos de futebol de praia.
(@ my twitter)
gui
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gui
Verdade absoluta #60
Há 1 milhão de portugueses no Facebook.
O que quer dizer que há 1 milhão de agricultores amadores em Portugal.
(@ my twitter)
gui
O que quer dizer que há 1 milhão de agricultores amadores em Portugal.
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gui
10 Sintomas
Descobri os 10 sintomas que fazem de um país sub-desenvolvido:
- A percentagem de pessoas que anda de fato de treino ser acima dos 67%.
- Andar tanta gente a pé nas auto-estradas como automóveis.
- Haver tanta gente a andar de comboio por cima das carruagens como dentro.
- As famílias terem uma média de 19,6 filhos por agregado.
- A crise dos quarenta ser uma metáfora para "morte".
- A percentagem de fotografias em que aparecem moscas ser acima dos 73%.
- Haver tanta gente descalça como num jogo de futebol de praia.
- Os políticos aparecerem maior parte das vezes de charuto na mão.
- Os sacos de plástico andarem na cabeça e não nas mãos.
- Se a vaca for também um animal doméstico.
gui
- A percentagem de pessoas que anda de fato de treino ser acima dos 67%.
- Andar tanta gente a pé nas auto-estradas como automóveis.
- Haver tanta gente a andar de comboio por cima das carruagens como dentro.
- As famílias terem uma média de 19,6 filhos por agregado.
- A crise dos quarenta ser uma metáfora para "morte".
- A percentagem de fotografias em que aparecem moscas ser acima dos 73%.
- Haver tanta gente descalça como num jogo de futebol de praia.
- Os políticos aparecerem maior parte das vezes de charuto na mão.
- Os sacos de plástico andarem na cabeça e não nas mãos.
- Se a vaca for também um animal doméstico.
gui
Friday, November 20, 2009
Obrigado, Henry
Obrigado, Henry.
Obrigado por nos mostrares a todos que o futebol ainda é um desporto menor.
A Federação Portuguesa de Futebol empacotou 10 milhões de euros por se ter qualificado para o Mundial na África do Sul. Não sei se o valor é variável mas suponho que a Irlanda tenha perdido esse mesmo valor ao mesmo tempo que perdia o jogo com a França. E por isso, obrigado Henry, a ti e à tua valiosa mão esquerda de 10 milhões de euros, por nos mostrares que o futebol, desde 1986, que está exactamente no mesmo estado de cegueira.
Os valores dos passes sobem, os jornais vendem, os jogadores pontapeiam a gramática e os treinadores trocam de clubes, mas o desporto, como é jogado e vivido, está na mesma.
Eu sei que o “Futebol” sem discussão à segunda de manhã ao lado da máquina do café não é “Futebol”, mas digam isso a um Irlandês. E digam-no com a mesma cara com que a FIFA disse hoje de manhã, do alto da sua prepotência: “O jogo França - Irlanda não será repetido. As decisões tomadas pelos árbitros durante o jogo são as decisões finais.” Digam-no com o mesmo chauvinismo e com a mesma arrogância de quem não percebe que uma câmara, mesmo uma daquelas de 200 euros da Worten, melhorava o futebol. Melhorava-o apenas na modesta quantia de 10 milhões de euros.
Sim, defendo a tecnologia no futebol. Pela simples razão que gosto do desporto pelo desporto. Pelo remate, pela defesa, pelo passe e pelo corte. Não pela claque, pelo apito do árbitro ou pelo isqueiro na nuca do fiscal de linha.
É verdade que não sou um homem de futebol. Dêem-me 11 iletrados a chutar uma bola para uma baliza ou 11 iletrados com tatuagens a lançar a um cesto e eu escolho os tatuados em qualquer segundo. Mas também pela simples razão de que no basket já há câmaras. Há repetições. Há mudanças de decisão. Há aquilo a que eu carinhosamente gosto de chamar “bom senso”. Também há casos, verdade. Mas eu até já discuti por causa de um jogo de Pedra/Papel/Tesoura. Tivesse eu photo-finish da minha mão aberta e tinha ganho àquele punho fechado.
Falamos de Portugal e de como a corrupção/incompetência dos nossos profissionais de futebol continua a denegrir o espectáculo que é. Ouvimos falar disto em todos os 459826 programas de discussão de futebol e em todos os 9676289 fóruns de opinião pública na rádio. Mas a verdade é que o problema vem de fundo. Da total incapacidade do desporto “futebol” em avançar no tempo. Na total incapacidade do desporto “futebol” em provar que está no Séc. XXI e não na idade média. Na total incapacidade do “futebol” de ver Henry a ajeitar, duas vezes, a bola com a mão esquerda e ainda lhe pagar uma pequena fortuna à federação pelo gesto. Pelo “bom golo de cabeça”.
Por isso, obrigado Henry.
A tua sacanice fez uma de duas coisas.
Ou abriu os olhos a quem ainda não entrou na Worten com 200 euros na mão.
Ou afastou mais alguns milhares. Não do futebol. Mas da época retrógrada em que é jogado.
gui
Obrigado por nos mostrares a todos que o futebol ainda é um desporto menor.
A Federação Portuguesa de Futebol empacotou 10 milhões de euros por se ter qualificado para o Mundial na África do Sul. Não sei se o valor é variável mas suponho que a Irlanda tenha perdido esse mesmo valor ao mesmo tempo que perdia o jogo com a França. E por isso, obrigado Henry, a ti e à tua valiosa mão esquerda de 10 milhões de euros, por nos mostrares que o futebol, desde 1986, que está exactamente no mesmo estado de cegueira.
Os valores dos passes sobem, os jornais vendem, os jogadores pontapeiam a gramática e os treinadores trocam de clubes, mas o desporto, como é jogado e vivido, está na mesma.
Eu sei que o “Futebol” sem discussão à segunda de manhã ao lado da máquina do café não é “Futebol”, mas digam isso a um Irlandês. E digam-no com a mesma cara com que a FIFA disse hoje de manhã, do alto da sua prepotência: “O jogo França - Irlanda não será repetido. As decisões tomadas pelos árbitros durante o jogo são as decisões finais.” Digam-no com o mesmo chauvinismo e com a mesma arrogância de quem não percebe que uma câmara, mesmo uma daquelas de 200 euros da Worten, melhorava o futebol. Melhorava-o apenas na modesta quantia de 10 milhões de euros.
Sim, defendo a tecnologia no futebol. Pela simples razão que gosto do desporto pelo desporto. Pelo remate, pela defesa, pelo passe e pelo corte. Não pela claque, pelo apito do árbitro ou pelo isqueiro na nuca do fiscal de linha.
É verdade que não sou um homem de futebol. Dêem-me 11 iletrados a chutar uma bola para uma baliza ou 11 iletrados com tatuagens a lançar a um cesto e eu escolho os tatuados em qualquer segundo. Mas também pela simples razão de que no basket já há câmaras. Há repetições. Há mudanças de decisão. Há aquilo a que eu carinhosamente gosto de chamar “bom senso”. Também há casos, verdade. Mas eu até já discuti por causa de um jogo de Pedra/Papel/Tesoura. Tivesse eu photo-finish da minha mão aberta e tinha ganho àquele punho fechado.
Falamos de Portugal e de como a corrupção/incompetência dos nossos profissionais de futebol continua a denegrir o espectáculo que é. Ouvimos falar disto em todos os 459826 programas de discussão de futebol e em todos os 9676289 fóruns de opinião pública na rádio. Mas a verdade é que o problema vem de fundo. Da total incapacidade do desporto “futebol” em avançar no tempo. Na total incapacidade do desporto “futebol” em provar que está no Séc. XXI e não na idade média. Na total incapacidade do “futebol” de ver Henry a ajeitar, duas vezes, a bola com a mão esquerda e ainda lhe pagar uma pequena fortuna à federação pelo gesto. Pelo “bom golo de cabeça”.
Por isso, obrigado Henry.
A tua sacanice fez uma de duas coisas.
Ou abriu os olhos a quem ainda não entrou na Worten com 200 euros na mão.
Ou afastou mais alguns milhares. Não do futebol. Mas da época retrógrada em que é jogado.
gui
Thursday, November 19, 2009
Rafael e os problemas sexuais de Hollywood
“Um Conto de Natal” – Hollywood a assumir que tem “ejaculação precoce”
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de ter o corpo todo amarrado com luzes de natal, a apanhar choques eléctricos a cada 3,57 segundos, pendurado de cabeça para baixo no tecto da Assembleia da República, enquanto os deputados diziam todos em coro “Casamento homossexual? Não neste Portugal!” ao som da música da Popota cantada por Armando Vara. Faltam trinta e seis dias. Trinta e seis! Faltam trinta e seis dias para o Natal, aquela época cínica e industrial em que as famílias gastam dinheiro uns nos outros, não por amor ou carinho, mas por obrigação e saldos. Faltam trinta e seis dias para nos fecharmos todos numa sala, encostados à lareira e começarmos a ver quantos pares de meia e de estalos conseguimos recolher de todos os nossos familiares. Sim, porque o Natal é a época do ano em que as famílias se aturam e endividam mas não se sentem tão mal com isso. Afinal de contas, “os gastos são para os outros”. Mesmo quando o plasma de 30 polegadas que demos ao cão vai estar na nossa sala. A ler os nossos DVD’s. Ou ouvir os nossos berros enquanto a nossa selecção nacional de futebol consegue desvalorizar-se mais depressa que a Euribor.
Uma coisa são os dirigentes de câmara terem de mostrar trabalho e pendurarem enfeites de natal a partir de Agosto. Outra são os filmes de cinema referentes à época natalícia começarem a serem lançados trinta e seis dias antes. Há muito tempo que víamos em Hollywood uma tremenda disfunção eréctil mas só agora lhe topei a ejaculação precoce. “Um Conto de Natal” não só é mau como vem cedo demais. A semana passada estreou um filme chamado “2012”, esta semana estreia um filme de Natal, para a semana só pode estrear um filme chamado “Na tua cara, Nostradamus!” Não admira que a personagem principal (apesar de ser feita pelo “Jim-eu-comecei-a-carreira-a-falar-com-as-nádegas-Carrey) seja um mal disposto sem paciência para a época de Natal. Admira sim ainda ninguém ter percebido que Robert-eu-levo-coisas-ao-futuro-Zemeckis só faz cinema para dar trabalho a Michael J. Fox. É uma espécie de favorecimentos à la “Face Oculta” mas com factores mais “tremidos” pelo meio. A mim só se me oferece dizer mais uma coisa. Dar dinheiro pelo bilhete disto é aceitar duas coisas. Que os actores são dispensáveis e substituíveis por “bits”. E que o Natal não é quando um homem quiser mas sim quando “Hollywood” mandar.
Wednesday, November 18, 2009
640 euros é quanto cada português gastará em média este natal
ESTUDO RECENTE/GF – Se o Natal é quando um homem quiser e as compras são quando uma mulher precisa, o apocalipse financeiro das famílias portuguesas só pode ser em Dezembro de todos os anos.
Um estudo recente procurou descobrir quanto os portugueses gastaram em anos passados e avaliaram, além desse valor, quanto custa levantar o colchão que temos em casa, percebendo que o português normal vai gastar 640 euros este ano em prendas de Natal. O que este estudo não descrimina é no que é que os portugueses vão gastar esses 640 euros. “Eu vou fazer o que faço todos os anos: 600 euros no Euro-Milhões e depois uns chocolatinhos e umas meias da feira para a família. Eles merecem, coitados” disse Zé Tuga Silva, o português mais comum de Portugal. A verdade é que aquilo que os portugueses querem no Natal não custa 640, 600 ou 2 euros. Todos, sem excepção, queremos um apuramento para o Mundial na África do Sul, mais episódios do Ídolos com a Cláudia Vieira e que “o concerto de despedida” dos Delfins na noite de passagem de ano, seja de facto o “o concerto de despedida” dos Delfins.
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Um estudo recente procurou descobrir quanto os portugueses gastaram em anos passados e avaliaram, além desse valor, quanto custa levantar o colchão que temos em casa, percebendo que o português normal vai gastar 640 euros este ano em prendas de Natal. O que este estudo não descrimina é no que é que os portugueses vão gastar esses 640 euros. “Eu vou fazer o que faço todos os anos: 600 euros no Euro-Milhões e depois uns chocolatinhos e umas meias da feira para a família. Eles merecem, coitados” disse Zé Tuga Silva, o português mais comum de Portugal. A verdade é que aquilo que os portugueses querem no Natal não custa 640, 600 ou 2 euros. Todos, sem excepção, queremos um apuramento para o Mundial na África do Sul, mais episódios do Ídolos com a Cláudia Vieira e que “o concerto de despedida” dos Delfins na noite de passagem de ano, seja de facto o “o concerto de despedida” dos Delfins.
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Tuesday, November 17, 2009
"Escutando" o MEC
"O suborno à Portuguesa é uma espécie de pequeno conluio contra o Estado, um acto concertado e pontual de desobediência civil. A corrupção em Portugal não é, salvo escandalosas excepções, um grandioso sistema de fraudes. É um somatório tremendo de incalculáveis pequenos golpes, praticados por pessoas diferentes em situações diferenciadas. (...) A corrupção entre nós nunca é «alta». Pelo contrário, é baixinha, atarracada, toda «por baixo da mesa e não se fala mais nisso»."
"O suborno à portuguesa não é nada mefistofélico ou luciferino. É um esquema simpático entre amigos em que «ganham todos». Não há chantagem nem culpa - é somente um contracto entre espertalhões, em que a única pessoa que se lixa é o terceiro, o desconhecido, ou o abstracto."
- Miguel Esteves Cardoso em "A Causa das Coisas" (...de 1985)
"O suborno à portuguesa não é nada mefistofélico ou luciferino. É um esquema simpático entre amigos em que «ganham todos». Não há chantagem nem culpa - é somente um contracto entre espertalhões, em que a única pessoa que se lixa é o terceiro, o desconhecido, ou o abstracto."
- Miguel Esteves Cardoso em "A Causa das Coisas" (...de 1985)
Monday, November 16, 2009
Vítimas de Madoff vingam-se do magnata sendo roubadas num leilão
SALDOS/GF – Este sábado, num hotel em Nova Iorque, centenas de vítimas de Madoff tiveram oportunidade de se vingarem do “magnata agora vestido de pijama riscado” comprando as coisas que este comprou com o dinheiro que lhes roubou.
“É engraçado. Acabei de licitar um set de tacos de golf que o Madoff comprou com o meu dinheiro. É bem feito para ele!” disse John Fuckenrow, agora desempregado, pobre e com demasiado tempo livre para fingir que joga golf. Outros itens foram leiloados, como relógios (parados na hora em que a vida destas pessoas acabou), malas (onde passearam os cartões de crédito com o dinheiro dos licitadores) e a alma de Madoff (que o Diabo colocou a um belo preço, em troca de metade dos ganhos da leiloeira e de duas virgens). Com este leilão se provou que a vida e o crime são uma total e refrescante incógnita. Depois de Madoff roubar as suas vítimas e de estas terem sido roubadas pelos leiloeiros enquanto julgavam estar a roubar as coisas de Madoff, fica a questão: quem é que falta roubar?
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“É engraçado. Acabei de licitar um set de tacos de golf que o Madoff comprou com o meu dinheiro. É bem feito para ele!” disse John Fuckenrow, agora desempregado, pobre e com demasiado tempo livre para fingir que joga golf. Outros itens foram leiloados, como relógios (parados na hora em que a vida destas pessoas acabou), malas (onde passearam os cartões de crédito com o dinheiro dos licitadores) e a alma de Madoff (que o Diabo colocou a um belo preço, em troca de metade dos ganhos da leiloeira e de duas virgens). Com este leilão se provou que a vida e o crime são uma total e refrescante incógnita. Depois de Madoff roubar as suas vítimas e de estas terem sido roubadas pelos leiloeiros enquanto julgavam estar a roubar as coisas de Madoff, fica a questão: quem é que falta roubar?
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Bettencourt já encomendou “risco ao meio” para Carlos Carvalhal
REBOUND/GF – Como qualquer homem que acaba uma relação de longa duração com alguém de quem gostava muito, Bettencourt ainda não conseguiu ultrapassar a tampa de Paulo Bento. Esta semana “engatou” nova companhia para as noites frias de campeonato, mas já encomendou uma “risca ao meio fresquinha” para oferecer como prenda de “início de namoro”.
“Não tem nada que ver com o Paulo Bento, eu já não gosto dele. Ultrapassei-o, juro. Mas achei que o Carlos Carvalhal ficava muito bem de risco ao meio e comprei um. As interjeições arrastadas, estilo ‘hmmmmm’, a meio de cada frase é algo que o Carlos também não tem, mas já lhe disse que gosto de ouvir” disse Bettencourt a’O Indesmentível. Carlos Carvalhal já terá no entanto descoberto a tatuagem que Bettencourt tem na nádega direita que diz “P B Foreva”. Bettencourt conseguiu safar-se à discussão matrimonial dizendo que “P B” era uma sigla para “Pólo da Bennetton”, algo que gosta muito de vestir, mas quando a discussão chegou ao “Foreva”, Bettencourt desatou a chorar. Bettencourt falou do incidente dizendo que “Eu e o Carlos decidimos continuar juntos pelo menos só até ao final do ano, para ver se resulta. Eu só quero vê-lo quando chegar o risco ao meio…”
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“Não tem nada que ver com o Paulo Bento, eu já não gosto dele. Ultrapassei-o, juro. Mas achei que o Carlos Carvalhal ficava muito bem de risco ao meio e comprei um. As interjeições arrastadas, estilo ‘hmmmmm’, a meio de cada frase é algo que o Carlos também não tem, mas já lhe disse que gosto de ouvir” disse Bettencourt a’O Indesmentível. Carlos Carvalhal já terá no entanto descoberto a tatuagem que Bettencourt tem na nádega direita que diz “P B Foreva”. Bettencourt conseguiu safar-se à discussão matrimonial dizendo que “P B” era uma sigla para “Pólo da Bennetton”, algo que gosta muito de vestir, mas quando a discussão chegou ao “Foreva”, Bettencourt desatou a chorar. Bettencourt falou do incidente dizendo que “Eu e o Carlos decidimos continuar juntos pelo menos só até ao final do ano, para ver se resulta. Eu só quero vê-lo quando chegar o risco ao meio…”
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Thursday, November 12, 2009
O fim do mundo dos Maias e do Rafael...
“2012” – É já a quantidade de filmes de Hollywood sem história em que se partem coisas
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar a fazer uma maratona de resistência de 74 horas a correr, descalço, numa passadeira de ginásio repleta de vidro partido, enquanto me acertavam na testa com dvd’s da série “Walker, o Ranger do Texas”. Sem extras. Para dizer a verdade, eu escrever uma crítica a este filme ou partir o portátil à cabeçada vai dar ao mesmo. Simplesmente porque isto não é um filme, é um acesso de raiva, em 3 dimensões. E quem tem acessos de raiva vai de carro para o Marquês de Pombal às 18h, não faz cinema. Que tipo de problemas tem Roland Emmerich que o levam, filme após filme, a destruir tudo o que põe na imagem? Primeiro foi um lagarto gigante adormecido no fundo do mar. Depois alienígenas com pouco gosto pela arquitectura da Casa Branca. Depois, conseguiu culpar o clima, a camada de ozono e o Al Gore por tabela. Agora, e depois de acusar criaturas mitológicas, seres de outros mundos e latas de desodorizante, já não tem ninguém para apontar o dedo. O novo culpado chama-se simplesmente “fim do mundo segundo os Maias”. A questão é que ver um prédio a cair, é sempre ver um prédio a cair. Não interessa quem o faz cair, porque para o mente-capto comum que fala como um neandertal e paga para ver isto, é preciso é “partir, partir, partir!!”. Há que ter em conta que os Maias foram quem desenvolveu e jogou o antecessor do desporto actualmente conhecido como “futebol”. Se eles acharam que o mundo ia acabar em 2012 não era através de vulcões, tsunamis e maremotos. Era por culpa das claques de futebol. No entanto, e para não dizerem que sou do contra para além do que diz no BI, há uma coisa de que gosto neste filme. É mal feito, mal filmado, mal actuado e abusa do tempo de um pobre informático que sabe fazer efeitos especiais, mas ao menos faz-me lembrar um sonho recorrente que venho tendo há uns anos. No meu sonho, todo passado a preto e branco, projectado no meu inconsciente em película super 8, as placas tectónicas em que os EUA se apoiam simplesmente se espreguiçavam e o país do capitalista em forma de hambúrguer deixava de existir. Era engolido numa grande bola de fogo pelo ventre do nosso planeta. Quando vi este filme julguei que me tinham lido a mente. Que me conheciam o sonho de trás para a frente. Não sei é se não terei simplesmente adormecido a meio da sessão. É mais provável. É que no meu sonho o John Cusack também tenta não morrer, mas não consegue ficar vivo para além do primeiro minuto.
Wednesday, November 11, 2009
1 em cada 64 passageiros de companhias aéreas chegam ao destino sem mala
ESTUDO RECENTE/GF – Depois de cobrarem as idas à casa de banho durante os voos e de venderem raspadinhas como um cigano vende pensos na baixa, as companhias aéreas estão a agora a implementar um novo jogo, especialmente feito para os seus utentes mais distraídos.
O jogo é simples. Em cada 64 passageiros, há um que vai chegar ao destino sem mala. É uma espécie de roleta russa patrocinada e gerida pelas companhias aéreas, que andavam a treinar esta pequena diversão há anos e voos. “Temos orgulho em dizer que, se tudo correr bem, em 2012 vamos conseguir chegar aos 4 passageiros em cada 64 a quem fazemos desaparecer a mala!” disse, João Folião, antigo jogador de rugby que é hoje o handler mais bruto do aeroporto de Lisboa. Portanto se vai viajar este Natal, comece já a preparar-se para entrar neste novo maravilhoso mundo de jogo aéreo. Se um avião tiver de média 130 passageiros, a cada 55 voos você pode ser o feliz contemplado com uma fantástica “ida rápida ao duty free para comprar cuecas limpas e uma escova de dentes nova”.
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O jogo é simples. Em cada 64 passageiros, há um que vai chegar ao destino sem mala. É uma espécie de roleta russa patrocinada e gerida pelas companhias aéreas, que andavam a treinar esta pequena diversão há anos e voos. “Temos orgulho em dizer que, se tudo correr bem, em 2012 vamos conseguir chegar aos 4 passageiros em cada 64 a quem fazemos desaparecer a mala!” disse, João Folião, antigo jogador de rugby que é hoje o handler mais bruto do aeroporto de Lisboa. Portanto se vai viajar este Natal, comece já a preparar-se para entrar neste novo maravilhoso mundo de jogo aéreo. Se um avião tiver de média 130 passageiros, a cada 55 voos você pode ser o feliz contemplado com uma fantástica “ida rápida ao duty free para comprar cuecas limpas e uma escova de dentes nova”.
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Tuesday, November 10, 2009
Trás-os-Montes declaram guerra a Andorra
MOLHO/GF – Depois do incidente em Andorra com trabalhadores da construção civil portugueses, todos oriundos de Trás-os-Montes, os distritos de Vila Real e Bragança não esperaram mais tempo e declararam “guerra àquela região pequenina que nem feijoada à séria sabe fazer”.
Andorra, o país com a maior esperança média de vida da Europa, não assusta o cantinho português. “Eles que vivam 83,25 anos de média, não nos interessa. Quando levarem com um enchido nas trombas, vemos que povo tem menos dentes.” Os transmontanos andavam a evitar o confronto há vários anos mas “já não há maneira de virar a cara. Em todos os acidentes em que falecem portugueses além fronteiras, há lá sempre alguém de Trás-os-montes! Ou começamos a defender-nos ou acabamos todos debaixo de andaimes”. Andorra já respondeu à região portuguesa rebatendo que “se não queriam conflitos, não nos andassem a dar abadas sempre que as nossas selecções se encontram em amigáveis.” O primeiro ataque transmontano será desferido já esta semana com lançamento de uma “mãe de Bragança terra-a-terra” de longo alcance.
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Andorra, o país com a maior esperança média de vida da Europa, não assusta o cantinho português. “Eles que vivam 83,25 anos de média, não nos interessa. Quando levarem com um enchido nas trombas, vemos que povo tem menos dentes.” Os transmontanos andavam a evitar o confronto há vários anos mas “já não há maneira de virar a cara. Em todos os acidentes em que falecem portugueses além fronteiras, há lá sempre alguém de Trás-os-montes! Ou começamos a defender-nos ou acabamos todos debaixo de andaimes”. Andorra já respondeu à região portuguesa rebatendo que “se não queriam conflitos, não nos andassem a dar abadas sempre que as nossas selecções se encontram em amigáveis.” O primeiro ataque transmontano será desferido já esta semana com lançamento de uma “mãe de Bragança terra-a-terra” de longo alcance.
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Monday, November 09, 2009
ÚLTIMA HORA: Confirma-se, ainda há pessoas a trabalhar no Sporting
QUARTO ESCURO/GF – Ao demitir-se do cargo de treinador do Sporting esta sexta-feira, Paulo Bento terá deixado, inadvertidamente, a porta do estádio aberta o que levou quase toda a equipa técnica e directiva do clube a aproveitar para fugir dos cargos.
No entanto, nem toda a gente abandonou os seus postos, saltando borda fora. Fonte d’O Indesmentível jura a pés juntos e calçados de sandália, que ainda há pessoas a trabalharem no clube leonino. “Aquilo está mais sossegado, calminho. Parece aquele filme com o Will Smith, o I Am Legend.” Depois de sair Paulo Bento, Ribeiro Telles, Pedro Barbosa e quase todo o plantel que não foi apanhado a saltar pela janela da casa de banho, “ficaram cá dois empregados de limpeza, a relva, que coitada, como tem a saúde não consegue ir a lado nenhum, e o sr. Bettencourt, que está ali na sala dele a bater com a cabeça na parede e a dizer forever, forever, forever…”. Quem gosta desta fase do Sporting é o governo. Quantos mais pessoal se despede do clube, mais sobem as acções e mais “Novas Oportunidades” se criam em Alvalade.
As seen on O Indesmentivel.
No entanto, nem toda a gente abandonou os seus postos, saltando borda fora. Fonte d’O Indesmentível jura a pés juntos e calçados de sandália, que ainda há pessoas a trabalharem no clube leonino. “Aquilo está mais sossegado, calminho. Parece aquele filme com o Will Smith, o I Am Legend.” Depois de sair Paulo Bento, Ribeiro Telles, Pedro Barbosa e quase todo o plantel que não foi apanhado a saltar pela janela da casa de banho, “ficaram cá dois empregados de limpeza, a relva, que coitada, como tem a saúde não consegue ir a lado nenhum, e o sr. Bettencourt, que está ali na sala dele a bater com a cabeça na parede e a dizer forever, forever, forever…”. Quem gosta desta fase do Sporting é o governo. Quantos mais pessoal se despede do clube, mais sobem as acções e mais “Novas Oportunidades” se criam em Alvalade.
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20 anos depois, David Hasselhoff volta a subir a um muro em Berlim
EM CIMA DO MURO/GF – Enquanto que o mundo comemora 20 anos da queda do muro de Berlim, David Hasselhoff adiou a ingestão de um hambúrguer no chão da sua sala e viajou até à capital Alemã para que alguém lhe dê atenção.
Para David Hasselhoff este concerto é “um novo esforço de relançar a minha… como se chama… carreira! Chiça, já não me lembrava do nome” mas para todos os habitantes de Berlim é apenas “o reviver de um pesadelo.” Hans BMW Wilkomen disse a’ O Indesmentível que o regresso do actor/cantor/nadador salvador à cidade até era tolerável mas “ele trazer aquele casaco com lâmpadas outra vez é quase um atentado diplomático. Não há um tratado qualquer de Quioto para impedir isto?”. Quem também não achou piada a este retorno de Hasselhoff ao cimo de um muro foi Humpty Dumpty que já instaurou um processo contra o actor de Marés Vivas por plágio, ao dizer que foi ele o primeiro a fazer carreira em cima de muros.
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Para David Hasselhoff este concerto é “um novo esforço de relançar a minha… como se chama… carreira! Chiça, já não me lembrava do nome” mas para todos os habitantes de Berlim é apenas “o reviver de um pesadelo.” Hans BMW Wilkomen disse a’ O Indesmentível que o regresso do actor/cantor/nadador salvador à cidade até era tolerável mas “ele trazer aquele casaco com lâmpadas outra vez é quase um atentado diplomático. Não há um tratado qualquer de Quioto para impedir isto?”. Quem também não achou piada a este retorno de Hasselhoff ao cimo de um muro foi Humpty Dumpty que já instaurou um processo contra o actor de Marés Vivas por plágio, ao dizer que foi ele o primeiro a fazer carreira em cima de muros.
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Saturday, November 07, 2009
Verdade absoluta #59
Só há duas coisas mais viciantes que snifar cocaína:
A série "24". E snifar cocaína enquanto se vê a série "24".
gui
A série "24". E snifar cocaína enquanto se vê a série "24".
gui
Friday, November 06, 2009
Hoje à noite...
... mais um palco para aquecer.
Pelas 23.00h, no Live In, nas galerias em frente à Galp, na Expo.
Com a ajuda de Vasco Correia, espalharemos a alegria e a parvoíce.
Paulo Bento, se estiveres a ler isto, não vás para o Bairro com o Bettencourt. Passa por lá.
gui
Pelas 23.00h, no Live In, nas galerias em frente à Galp, na Expo.
Com a ajuda de Vasco Correia, espalharemos a alegria e a parvoíce.
Paulo Bento, se estiveres a ler isto, não vás para o Bairro com o Bettencourt. Passa por lá.
gui
Juramos que 11% dos médicos em Portugal são estrangeiros
ESTUDO RECENTE/GF – O acutilante estudo desta semana vem novamente ajudar a explicar a sociedade e desta vez fica desmistificado o mito da péssima letra dos médicos em Portugal. Parece assim que a incompreensão total dos portugueses das suas receitas médicas não é um problema de “caligrafia”, mas sim de “fronteiras”.
Sem surpresa, os estudantes de medicina em Portugal acolheram a ideia de 1 em cada 10 médicos ser estrangeiro. Raquel Marrona, estudante de média de 22,0, disse a’O Indesmentível que “Estes números se não são mesmo estrangeiros a virem para cá exercer, são os Portugueses que foram para fora estudar e que quando voltam já não se lembram da língua de Camões. Acontece muito depois de directas a ver cadáveres. Eu própria já acordei de uma sesta a falar élfico.” Este estudo pode ainda explicar porque tantos médicos em Portugal se recusam a levar a vacina contra a gripe A. Em vários dialectos de leste “vacina” e “gripe A” podem ser traduzidos como “rusga” e “passaporte”.
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Sem surpresa, os estudantes de medicina em Portugal acolheram a ideia de 1 em cada 10 médicos ser estrangeiro. Raquel Marrona, estudante de média de 22,0, disse a’O Indesmentível que “Estes números se não são mesmo estrangeiros a virem para cá exercer, são os Portugueses que foram para fora estudar e que quando voltam já não se lembram da língua de Camões. Acontece muito depois de directas a ver cadáveres. Eu própria já acordei de uma sesta a falar élfico.” Este estudo pode ainda explicar porque tantos médicos em Portugal se recusam a levar a vacina contra a gripe A. Em vários dialectos de leste “vacina” e “gripe A” podem ser traduzidos como “rusga” e “passaporte”.
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Thursday, November 05, 2009
"Contra Picado" na edição de 6 meses de Indesmentível
"Contra Picado" desta semana.
Semana essa que assinala 6 meses de Indesmentível.
Aposto 5 euros como o Rafael não deve ir à festa...
“New York, I love You” – Masturbação intelectual, detesto-te
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar na loja do cidadão durante 73 horas seguidas, de pé, sem ar condicionado ou oxigénio, com um bebé a bolsar-me para cima em intervalos de meia hora, para depois ser atendido e perceber que devo o PIB de um pequeno país africano ao estado português. Eu já fui ao Mac Donald’s. Admito. Envergonha-me mas admito. O engraçado é que quando comi o hambúrguer, degustei as batatas e depois vomitei na casa de banho já de si asquerosa, não esperava ter a epifania cultural que tive esta semana. Escolher uma curta das de “New York, I Love You” tem a mesma profundidade emocional, cultural e espiritual que decidir entre um McBacon ou um DoubleCheese. Ambos fazem mal, não nos matam a fome e só servem para enriquecer um produtor americano. Não obstante do facto de todos os hambúrgueres aqui neste filme saberem exactamente ao mesmo lixo e resultarem no exactamente mesmo cancro do cólon.
Não interessa se o realizador da curta é a Natalie-eu-já-não-sou-uma-criança-e-por-isso-rapo-o-cabelo-Portman ou o Brett-eu-ainda-vou-martirizar-a-humanidade-com-o-Hora-de-Ponta-4-Ratner. Sabe exactamente ao mesmo. Não interessa se os “molhos” desses hambúrgueres são actores do Indiana Jones ou dos Piratas das Caraíbas. A caganeira vai ser a mesma. Escrever-se, produzir-se e realizar-se um filme como “New York, I Love You” é a mesma coisa que pegarmos numa caixa de clinexes, baixarmos as luzes e travarmos uma amizade mais íntima com os nossos genitais. É pura masturbação intelectual de americanos que gostam de se ver ao espelho, enquanto treinam poses de revista. E, se não se é um aluno de Universidade que não estudou para o exame porque estava de ressaca, é feio copiar-se. “Paris, je t’aime” é uma obra-prima do cinema, com realizadores fantásticos que exploram a condição humana numa cidade apaixonante, mágica e com personalidade. Não é um exercício de auto-retrato feito por narcisistas de pau feito, numa cidade que não dorme simplesmente porque está demasiado drunfada em anti-depressivos.
Monday, November 02, 2009
Salão Erótico 2009 acaba sem ninguém desaparecido, preso ou vestido
FORA DO ARMÁRIO/GF – Acabou ontem a 5ª edição do Salão Erótico em Portugal, onde o português comum pode ver pessoas nuas, mulheres a dançar em varões e instrumentos sexuais que envergonhariam até a Sue da Sic Mulher. Com oito palcos, mais três que o Festival Sudoeste e menos dois que o Toy já pisou na sua carreira inteira, o Salão Erótico deslumbrou e entusiasmou centenas de portugueses e portuguesas com striptease, pornografia e sushi-erótico, que consiste basicamente em “comer sushi directamente do corpo de uma mulher nua, numa tentativa de passar doenças não só através da comida crua, como dos genitais do prato em si”. O país convidado foi a República Checa, que trouxe especialmente para a ocasião as suas melhores estrelas no ramo do sexo e da limpeza de varões através de fricção. Como Portugal não podia ficar atrás, mostrou uma profissional equipa de “ilusionistas” específicas que fazia desaparecer qualquer objecto, sem ter qualquer peça de roupa vestida. O Salão Erótico prova assim ser assim um festival ganhador, cujo sucesso não se mede em números de visitantes mas sim em centímetros.
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Braga pede desculpa pelo equívoco que foi “ganhar ao Benfica”
GRITARIA/GF – Sem que nenhum benfiquista ou vidente de anúncio no Destak esperasse, o S. C. Braga conseguiu ganhar em casa por 2 a 0, ganhando a nova e carinhosa alcunha de “empata f*d*s” por parte dos benfiquistas.Destacando-se no primeiro lugar do campeonato e no coração dos benfiquistas como “mais um clube que quando formos visitar partimos bombas de gasolina”, o Braga já pediu desculpa pelo acidente e culpa Domingos Paciência pelo que se passou. “Ouçam, nós não queríamos irritar 6 milhões de pessoas. O Domingos Paciência é que nos enganou na baliza para que tínhamos de rematar” disse Hugo Viana enquanto se desviava de uma ave de rapina. Domingos Paciência disse que o truque da vitória esteve “no aumentar para o dobro do prémio de jogo aos seus jogadores. Toda a gente gosta de almoçar duas sandes invés de apenas uma. Fica-se mais aconchegadinho.” Com este resultado o Sporting de Braga poderia assim ter levado uma nação de benfiquistas ao alcoolismo, não estivessem já eles de mini na mão.
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Friday, October 30, 2009
Agenda: Stand up
Um fim de semana.
Três dias.
A primeira é já hoje. "Mágico 3" em Carnaxide a partir das 22h. Podem ir depois do Porto perder com o Belenenses...
Três dias.
Duas actuações.
A primeira é já hoje. "Mágico 3" em Carnaxide a partir das 22h. Podem ir depois do Porto perder com o Belenenses...
A segunda será amanhã, sábado e dia das bruxas, na Ericeira.
In related news, o espectáculo que estou a preparar com o Pedro Silva (baptizado de: "De Perto, Ninguém é normal") está a dar passos largos.
Depois de uma manhã de sessão fotográfica para o poster fiquei a saber algumas coisas:
- Que o Pedro Silva consegue manter a mesma cara durante quase tanto tempo como a Manuela Ferreira Leite;
- Que tenho de descobrir rapidamente onde há festas do IADE;
- Que se o espectáculo tiver tanta pinta como as fotos, só paramos na Comedy Central.
Thursday, October 29, 2009
Michael Jackson leva porrada... de Rafael Contra
Isto sim, é "bater em mortos", Rafael...
“This is It” – Agora é que Hollywood vendeu a alma. A prestações de 5 euros
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar a tossir sangue, amarrado a uma cadeira de praia aquecida, de frente para uma televisão que passa a TVI, mais especificamente um programa do Manuel Luís Goucha, num cenário repleto de “zombies” de meia idade e cabelo armado que só batem palmas. Não é elegante as pessoas fazerem isto, mesmo que sejam o Pacheco Pereira e o façam diariamente, mas vou citar-me a mim mesmo. Há uns meses eu disse isto sobre a notícia (tão fresca na altura, como o cadáver do dito Michael Jackson) do lançamento deste mesmo documentário: “Fico honestamente feliz de ver que Hollywood está a ficar sem razão para fazer filmes. Espero ansioso pelo dia em que dirão… ‘acabou. Não temos mais razões para sugar dinheiro a esta gente e a Coca-Cola que andamos a beber já não nos ajuda a escrever coisas novas…’. Nesse dia o cinema comercial morrerá por falta de combustível. A não ser que morra outra celebridade que precise de ser beatificada depois de ameaçar atirar crianças pela janela.”
Agora que releio o que escrevi, gosto tanto que estou a pensar tatuar estas mesmas palavras nas costas. Pode ser que morra com uma infecção a meio do processo e façam um documentário sobre a minha vida. Sim, é assim tão fácil. Este documentário mostra duas coisas. Que os americanos estão cada vez mais parecidos com os Indianos do Bairro Alto nos seus esquemas para fazerem dinheiro rápido, e que são cínicos, hipócritas e calculistas. Espera, isso já se tinha percebido com a Guerra no Iraque. A única diferença aqui é que agora parecem adolescentes rebeldes com falta de dinheiro para tabaco e roubam dentro da sua própria casa. Michael Jackson fez três coisas durante a vida. Abanou crianças em varandas, brincou com macacos no quintal e inventou uma nova maneira de andar. Não necessariamente nesta mesma ordem. E enquanto isso, nós gozávamos com ele. Depois o homem morre, decrépito e já passado do prazo de validade, e nós choramos a vê-lo dançar em ensaios gravados. Os únicos ensaios que me fizeram chorar foram os mostrados durante o “Dança Comigo” da RTP. E porque não tinha pilhas para o comando. Paguem bilhete para isto, força. Pode ser que, com esta crescente indústria do cinema pós-mortum, o desenterrem para uma sequela.
Wednesday, October 28, 2009
Mulheres já são 40% dos jogadores de consolas
ESTUDO RECENTE/GF – Mais conhecidas por apreciarem desportos como “compras”, “má-língua” ou “partir o carro todo ao parceiro a tentar estacionar”, as mulheres têm agora um novo passatempo, consolas de jogos.
Esta crescente onda de mulheres-jogadoras está a deixar alguns homens contentes. Nuno Eduardo Rafael Diogo (NERD) disse a’O Indesmentível que “quando, há dez anos, 90% dos utilizadores de consolas de jogos eram só homens, rebentar um gajo no Unreal Tournament era só uma razão para trocar uns insultos. Agora vejo isso como um possível engate. Nunca se sabe a quem estamos a rebentar a cabeça com uma Link Gun, não é?” No entanto, alguns homens defendem uma renovada explicação de utilização das suas consolas às suas companheiras, por dizerem que algumas, sem explicação, vergonha ou sequer electricidade, estão a usar erradamente os seus comandos da Wii.
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Esta crescente onda de mulheres-jogadoras está a deixar alguns homens contentes. Nuno Eduardo Rafael Diogo (NERD) disse a’O Indesmentível que “quando, há dez anos, 90% dos utilizadores de consolas de jogos eram só homens, rebentar um gajo no Unreal Tournament era só uma razão para trocar uns insultos. Agora vejo isso como um possível engate. Nunca se sabe a quem estamos a rebentar a cabeça com uma Link Gun, não é?” No entanto, alguns homens defendem uma renovada explicação de utilização das suas consolas às suas companheiras, por dizerem que algumas, sem explicação, vergonha ou sequer electricidade, estão a usar erradamente os seus comandos da Wii.
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Monday, October 26, 2009
10 anos de Clube
Foi o filme que me fez querer tirar cinema. Foi o filme que me tornou argumentista. Foi o filme que me definiu a vida.
Não é tarefa pouca. Ou simples. Ou pouco importante. "Fight Club" é o meu filme favorito. Marcou a minha vida de tal maneira que se hoje não tenho uma colecção de móveis do IKEA e não trabalho numa firma de advogados a tirar fotocópias... é por causa dele.
Podia aqui dizer que o cinema é uma "arte mágica" que "nos mostra mundos que nunca vimos" e que "nos faz crescer como pessoas" mas o que este monte de clichés merecia era um frame de um pénis erecto pelo meio. Balelas. Até são verdade, mas são balelas mastigadas. "Fight Club" foi o filme que me mostrou que o cinema não era todo igual. Que o cinema era muito mais que dominguices da SIC. Ou historietas de amor de Hollywood.
"Fight Club" é o filme de que me lembro quando discuto comigo mesmo. "Fight Club" é o filme de que me lembro quando sinto que não estou a aproveitar a vida como ela merece. "Fight Club" é o filme de que me lembro quando simplesmente respiro cinema.
"Fight Club" fez este mês 10 anos de idade. E ironia das ironias, teve um percurso de vida parecido ao do seu protagonista. Odiado ao início, lentamente foi "lutando" e crescendo em "caves de bares" e hoje em dia é um hino, maravilhoso e poderoso, ao cinema.
Sempre que me sinto triste, desorientado, medroso, abandonado, perdido ou simplesmente confuso... cito para mim mesmo Tyler Durden:
"This is your life, and it's ending one minute at a time".
Não sou nenhum terrorista anarca.
Gosto apenas de me esforçar por aproveitar a vida e por saber saborear o que é estar vivo...
Gripe A pode ser o segredo do Sporting para ser campeão
EXPECTORAÇÃO/GF – Depois de ontem um jogo do clube francês Paris Saint-Germain ter sido adiado devido a um surto de gripe A nos seus jogadores, a direcção do Sporting já encomendou três mexicanos e dois suínos com gripe para virem infectar os seus jogadores, num claro esforço de, à semelhança da relva, adoecerem também uns jogadores.
Enquanto não estava a ser histérico ou “abetalhado”, José Bettencourt disse a’O Indesmentível que “esta medida pode vir a dar o campeonato ao Sporting. Tudo porque se adiarmos os jogos todos, ou seja não jogarmos de todo, já estaremos a jogar melhor do que actualmente.” Quem ficou contente com esta medida do clube leonino foi também uma quantidade enorme de mães portuguesas que, agora que Paulo Bento terá de andar de máscara, não têm de tapar os olhos aos filhos sempre que este grita palavrões, ou simplesmente aparece. Entretanto, Miguel Veloso já pediu duas semanas de folga para encontrar uma máscara que condiga com o seu cabelo. João Moutinho é que não será infectado pela simples razão de que devido ao seu tamanho, a Gripe A não cabe dentro dele.
As seen on O Indesmentível.
Enquanto não estava a ser histérico ou “abetalhado”, José Bettencourt disse a’O Indesmentível que “esta medida pode vir a dar o campeonato ao Sporting. Tudo porque se adiarmos os jogos todos, ou seja não jogarmos de todo, já estaremos a jogar melhor do que actualmente.” Quem ficou contente com esta medida do clube leonino foi também uma quantidade enorme de mães portuguesas que, agora que Paulo Bento terá de andar de máscara, não têm de tapar os olhos aos filhos sempre que este grita palavrões, ou simplesmente aparece. Entretanto, Miguel Veloso já pediu duas semanas de folga para encontrar uma máscara que condiga com o seu cabelo. João Moutinho é que não será infectado pela simples razão de que devido ao seu tamanho, a Gripe A não cabe dentro dele.
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Saturday, October 24, 2009
Os Meus Ministros
Tenho de dizer que não concordo com as escolhas de Sócrates para Ministros.
Apresento aqui aqueles que, na minha opinião seriam as melhores escolhas para Ministros, em cada pasta...
Os Meus Ministros:
Ministro da Presidência: Rui Costa (Numa semana melhorava logo as conversas entre a Presidência e o Governo. E o pé esquerdo do Cavaco.)
Ministro dos Assuntos Parlamentares: O MSN Messenger (Para comunicar, usem isso)
Ministro Negócios Estrangeiros: Cristiano Ronaldo (Bom na parte das “estrangeiras” e dos “negócios”)
Ministro do Estado e das Finanças: A Marisa Cruz (Jogar no Euro Milhões e ganhar é de longe a melhor maneira de melhorar o orçamento de estado)
Ministro da Defesa Nacional: Bruno Alves (É que nem piavam.)
Ministro da Administração Interna: Jorge Jesus (Ninguém melhorar para orientar equipas)
Ministro da Justiça: João Kleber (Um homem habituado a resolver casos de infidelidade em directo na televisão e que pode muito bem com o Marinho Pinto, quando for preciso)
Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento: A “Fátima Salazar”, o mash-up do anúncio da TMN (foi um desenvolvimento de algo mau, para algo ainda pior a quem eu dava dinheiro para se afastar. Ficava perfeita na pasta da Economia)
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas: Lugar rotativo (Um por semana, roda-se a posição por todos os jogadores de FarmVille em Portugal)
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicação: As meninas do “Fama Show” (São todas grandes “monumentos” que eu não me importava de andar a “transportar” debaixo do braço e como a Orsi Feher já provou que não é preciso perceber-se alguém para se gostar de a ouvir, fica especificamente com a “Comunicação”)
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Pedro Granger (Na parte da Tecnologia, chega-lhe a publicidade que faz à Worten e é tão beto que só pode ser um milagre da ciência. O Ensino Superior era só um incentivo para que leia um livro de vez em quando.)
Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território: O arrumador que costuma estar na praça central do Saldanha (Apanha tudo o que consegue do chão, zelando obviamente pelo Ambiente, e ninguém organiza aquele território melhor que ele.)
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: Margarida Martins (Habituada a esta pasta com o seu trabalho na Abraço, se estivesse dentro de um Ministério, não tínhamos de a ouvir)
Ministro da Educação: Carolina Salgado (Se é para ser uma escritora, ao menos que seja uma que precisa de educação)
Ministro da Saúde: José Carlos Malato (Um hipocondríaco fazia aquele trabalho melhor que ninguém. E não duvido que fosse “muito feliz” no lugar)
Ministro da Cultura: www.wikipedia.org (Não é preciso pagar-se a alguém para ser Ministro disto. O site tem tudo.)
Apresento aqui aqueles que, na minha opinião seriam as melhores escolhas para Ministros, em cada pasta...
Os Meus Ministros:
Ministro da Presidência: Rui Costa (Numa semana melhorava logo as conversas entre a Presidência e o Governo. E o pé esquerdo do Cavaco.)
Ministro dos Assuntos Parlamentares: O MSN Messenger (Para comunicar, usem isso)
Ministro Negócios Estrangeiros: Cristiano Ronaldo (Bom na parte das “estrangeiras” e dos “negócios”)
Ministro do Estado e das Finanças: A Marisa Cruz (Jogar no Euro Milhões e ganhar é de longe a melhor maneira de melhorar o orçamento de estado)
Ministro da Defesa Nacional: Bruno Alves (É que nem piavam.)
Ministro da Administração Interna: Jorge Jesus (Ninguém melhorar para orientar equipas)
Ministro da Justiça: João Kleber (Um homem habituado a resolver casos de infidelidade em directo na televisão e que pode muito bem com o Marinho Pinto, quando for preciso)
Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento: A “Fátima Salazar”, o mash-up do anúncio da TMN (foi um desenvolvimento de algo mau, para algo ainda pior a quem eu dava dinheiro para se afastar. Ficava perfeita na pasta da Economia)
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas: Lugar rotativo (Um por semana, roda-se a posição por todos os jogadores de FarmVille em Portugal)
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicação: As meninas do “Fama Show” (São todas grandes “monumentos” que eu não me importava de andar a “transportar” debaixo do braço e como a Orsi Feher já provou que não é preciso perceber-se alguém para se gostar de a ouvir, fica especificamente com a “Comunicação”)
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Pedro Granger (Na parte da Tecnologia, chega-lhe a publicidade que faz à Worten e é tão beto que só pode ser um milagre da ciência. O Ensino Superior era só um incentivo para que leia um livro de vez em quando.)
Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território: O arrumador que costuma estar na praça central do Saldanha (Apanha tudo o que consegue do chão, zelando obviamente pelo Ambiente, e ninguém organiza aquele território melhor que ele.)
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: Margarida Martins (Habituada a esta pasta com o seu trabalho na Abraço, se estivesse dentro de um Ministério, não tínhamos de a ouvir)
Ministro da Educação: Carolina Salgado (Se é para ser uma escritora, ao menos que seja uma que precisa de educação)
Ministro da Saúde: José Carlos Malato (Um hipocondríaco fazia aquele trabalho melhor que ninguém. E não duvido que fosse “muito feliz” no lugar)
Ministro da Cultura: www.wikipedia.org (Não é preciso pagar-se a alguém para ser Ministro disto. O site tem tudo.)
Friday, October 23, 2009
Reentré, ao vivo e a cores
(rufo....)
Ando a preparar um espectáculo. Stand-up comedy. Duas pessoas. Eu e Pedro Rodrigues Silva, um rapaz que além de suportar o fardo de ser meu amigo, ganhou o concurso de Stand-Up "Morrer a Rir" organizado pelo Herman José e a segunda edição dos "Cómicos de Garagem", organizado pelas Produções Fictícias.
O espectáculo está para breve, mas por enquanto, é preciso alinhar, experimentar, esfalfar e organizar texto. Assim sendo, tenho 3 actuações este mês que para tal já estão a trabalhar.
A primeira é amanhã. O Bar é o Unikus (que armado em moderno, já tem site).
Agora vou tratar do texto, sim?
Thursday, October 22, 2009
“Amor por Acaso” – …vómito de propósito
Here comes Rafael Contra...
"CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar todo nu a ser apedrejado com isqueiros, no meio de um estádio de futebol cheio de militantes da JSD que recitavam em uníssono um manual de instruções de uma máquina de lavar Singer. Nunca me tinha acontecido antes, mas ontem, ao ler a sinopse deste filme depois de ter comprado o bilhete, vomitei um bocadinho na boca. E sabem o que é mais assustador? Esse pedaço semi-digerido do meu almoço que me subiu à boca tinha mais talento cinematográfico que toda a equipa que produziu, realizou e lançou este filme. Incrível como vendem este filme como uma “comédia romântica” quando devia ser rotulado de “catálogo de Hollywood”. Sabem os catálogos das grandes lojas de móveis nórdicos que apresentam todos os modelos em “apenas” cem páginas?
Este filme apresenta todos os clichés de Hollywood em “duas horas”. Sem direito a devoluções. Hollywood está-se a tornar aqueles betos irritantes e “inchados” que para saírem à noite compram vinte vezes a mesma camisa e as vão rodando. “Amor por acaso”, “Amor ao acaso”, “Amor sem acaso nenhum”, “Amor com um bocadinho de acaso, mas não muito para também não enjoar”, são tudo títulos diferentes para a mesma coisa: morfina intelectual para mulheres desesperadas e solitárias que esperam encontrar um cavaleiro andante na próxima esquina que cruzarem. Comerem meio bolo de chocolate ou brincarem sozinhas com a pressão do chuveiro terá o mesmo efeito que ver este filme. Os espectadores de Hollywood deviam estar fartos do galã deslumbrante e charmoso (aqui personificado por Aaron-eu-não-faço-só-filmes-de-superheróis-Eckhart) e da desacreditada e solitária eterna apaixonada (aqui personificada pela Jennifer-eu-vou-fazer-o-mesmo-filme-com-nomes-diferentes-para-o-resto-da-minha-vida-Aniston). Concluindo, se forem gordas, desesperadas e a última vez que copularam foi quando o PSD ainda estava no governo, vão adorar esta hora e 49 minutos de miminhos no ego. Peço é cuidado para não sujarem o cinema com restos do “bolo de chocolate”."
Wednesday, October 21, 2009
Surfistas em Peniche estão apenas “armados em esquisitos”
MÁ ONDA/GF – Com tudo a postos para se iniciar a prova de Peniche do Rip Curl Pro Search, centenas de surfistas armaram-se em esquisitos e ontem disseram “não haver ondas”, hoje disseram “haver ondas demais” e amanhã vão dizer que “há ondas, mas agora é a areia que é a mais.”
Enquanto estavam espalhados pela praia a fumar cigarros de enrolar e a ouvir reggae pelas malas dos carros, O Indesmentível conseguiu ouvir um surfista que sabia onde estava e quem era. “Olha lá para aquela água, man? Aquilo deve estar gelado! Já puseste lá o pé?!” Depois nos incutir um enorme medo de “encolhimento genital”, Salvador Betão abriu-nos o coração: “Eu até gosto da praia, das bolas de Berlim e de dar uns toque na bola com uns amigos, mas ir ao mar é que não. Quando era pequeno fui apanhado por uma onda ali na rebentação, entrou-me água para o nariz e tudo!” Parece assim que esta prova mundial da Rip Curl não vai acontecer tão cedo, os surfistas já disseram: “Ou nos dão braçadeiras ou esta gente toda vai para as suas banheiras!”
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Enquanto estavam espalhados pela praia a fumar cigarros de enrolar e a ouvir reggae pelas malas dos carros, O Indesmentível conseguiu ouvir um surfista que sabia onde estava e quem era. “Olha lá para aquela água, man? Aquilo deve estar gelado! Já puseste lá o pé?!” Depois nos incutir um enorme medo de “encolhimento genital”, Salvador Betão abriu-nos o coração: “Eu até gosto da praia, das bolas de Berlim e de dar uns toque na bola com uns amigos, mas ir ao mar é que não. Quando era pequeno fui apanhado por uma onda ali na rebentação, entrou-me água para o nariz e tudo!” Parece assim que esta prova mundial da Rip Curl não vai acontecer tão cedo, os surfistas já disseram: “Ou nos dão braçadeiras ou esta gente toda vai para as suas banheiras!”
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