E a todo e qualquer filme animado que já fizeram...
“A Princesa e o Sapo” – a lavagem cerebral que quer ser politicamente correcta
CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de estar amarrado com o fio do microfone do Ídolos, enquanto me atingem na cabeça com pen’s do Orçamento de Estado e todos os manifestantes dos carrosséis portugueses me espezinham antes de me enfiarem num canhão humano virado para a Madeira. Tinham saudades da Disney? Eu também não. Depois de leões a quem assassinam o pai e de veados a quem assassinam a mãe, agora vem um sapo a quem assassinam a libido. E a verdade é que a Disney há uns aninhos que tinha fugido dos desenhos animados. Infelizmente para nós, o criminoso volta sempre ao local do crime. “A Princesa e o Sapo” é a nova fábula moderna da Disney que, felizmente para a humanidade, lhe desvia a atenção e o dinheiro de Hannah Montana, produto seu. E se em Hannah Montana já se apela ao transformismo, que dizer de um príncipe encantado e de uma princesa negra que viram répteis?
Não, a sério. Uma Princesa negra transforma-se em sapo? Uma coisa é a Cameron-acabou-se-me-o-gel-para-o-cabelo-Diaz transformar-se em ogre depois de beijar o Shrek. Eu já a ouvi arrotar e a transformação faz sentido. Agora, isto é só racismo. Sim, comparem-me ao reverendo brasileiro do youtube que vê pedofilia e nazismo nos filmes da Disney. Eu até nem desgosto da comparação se a mim me tornarem ateu e me derem uma vida sexual legal. É que a fábula era sobre o amor verdadeiro, não sobre movimentos transexuais associados a bestialidade na secção dos animais de estufa do jardim zoológico. E eu nem estava a falar da Oprah Winfrey fazer uma voz no filme. Moral da história, a Disney já tem 75 anos. No fundo, tornou-se um daqueles velhos que já não tem histórias novas para contar e muito menos crianças para o ouvir. Está na hora de ir para um lar, Disney. E de mudar a fralda.
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