Thursday, July 16, 2009

Rafael Contra e o novo Harry Potter

Crítica de Rafael Contra n'O Indesmentível a novo Harry Potter:


“Harry Potter e o Príncipe Misterioso”: mais uma dose cavalar de cocaína juvenil para se esquecerem as más notas nos exames

CONTRA PICADO/GF – A sensação que eu tive ao ver este filme foi a mesma de cair de umas escadas abaixo, com a cabeça dentro de um saco de plástico fechado, com as mãos algemadas aos pés pelas costas, enquanto crianças na idade dos porquês me perseguiam. Sabem o que fazem os vendedores de droga aos compradores novos? Dão uma primeira dose grátis, deixam que eles se viciem e depois cobram dinheiro pelas seguintes compras, a que estes já não conseguem fugir. É um processo nojento e decadente que leva um ser humano ao mais baixo nível de humanidade. E é isto, sem tirar nem pôr, que J. K. Rowling faz com Harry Potter e os seus jovens leitores. Primeiro livro da saga: 300 páginas; último livro da saga: 1000 páginas. Isto não é mais que um processo de viciação num produto. Uma criança acompanha um Harry Potter panhonha e imberbe no primeiro livro e, assim o acaba de ler, está viciado numa droga que o destruirá por mais milhares de páginas fora, até ao último livro da saga em que acompanha um Harry Potter ainda virgem e parvo. Já que o acompanhámos em 7 anos de escola, será que vamos ser obrigado a acompanhar o Harry Potter no desemprego, no MacDonald’s, na segurança social a desculpar dívidas e depois num beco escuro dentro de caixa de cartão a dormir? Haverá livros por cada ano da vida do pequeno e irritante feiticeiro? Então por favor dêem-lhe...

A crítica continua neste link.

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