... e se há filme que conseguiu corresponder às minhas espectativas foi este.
Tinha a fasquia bastante alta mas conseguiu sulplantá-la, até com aquela "leve" alteração do final... Depois de tribunais, datas desmarcadas e remarcadas e setecentos empréstimos da minha BD, finalmente consegui entrar na sala, sentar-me e saborear um filme de uma ponta à outra.
Grande, sim, mas muito bom. Apanhou cada gesto, cor e metáfora da BD (até na banda sonora, cuidadosamente escolhida) provando ao Alan Moore que não tem nada que ficar em casa triste e amuado em casa porque não sabem adaptar as suas coisas. Por um lado percebo, é da cabeça dele que sai isto tudo e sim, eu vi o Liga de Extraordinários Cavalheiros... mas por outro pode sair da toca e assinar o filme.
Muito foi dito sobre o filme e não vale a pena chover sobre o molhado, queria só fazer menção a um dos actores que apesar de estarem todos fieís e evoluidos da BD, há um que se destaca por ser, totalmente, quem se propõe a ser.
Jackie Earle Haley - Rorschach
Está totalmente lá. Quando se olha ou mesmo ouve a voz ele está totalmente lá. Rorschach existe na pele deste homem. Tinha o difícil papel de pegar numa das personagens mais "fixes" e profundas da história da BD e conseguiu... booyah!
Não vejam não o filme, não...
gui
2 comments:
Já comentei com várias pessoas o mesmo sobre o Rorschach. Já adorava a personagem desde a BD e Jackie E. Haley relembrou-me que gosto mesmo dela.
Sem ter lido o livro, e, portanto, sem poder fazer as comparações, é uma experiência cinematográfica do caraças, com uma excelente história e visualmente interessantíssimo.
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