Se há prazer que um homem pode ter é um filme de terror dos anos 50.
Na altura não haviam milhões para gastar, um público exigente e embirrento nem seriedade face à arte. Havia vontade de fazer, com equipas reduzidas e poucos meios. E foi nesse altura que alguns dos melhores pedaços de cinema de terror low budget foram produzidos.
As premissa não interessavam a não ser que deixassem um sorriso na cara de quem as ouvisse e foi assim que nasceram criaturas do mar, lobos assassinos ou ratos gigantes. E foram exactamente estes últimos que eu legendei.
"The Killer Shrews" de Ray Kellogg
A maravilha destes filmes é que mesmo não sendo comédias eram leves, despreocupados e carregavam uma sensação de camaradagem que transpirava boa disposição. Era entretenimento mesmo que com fundos sérios. A história aqui é simples e directa. Um Capitão vai descarregar uma encomenda a uma ilha onde se fazem experiências com ratos. Uma tempestade faz com que ninguém de lá saia, na mesma noite em que eles estão mutantes, gigantes e com fome.
Os ratos gigantes são cães com mantas por cima. Há coisa mai' linda? Tem uma hora, é a preto e branco e garanto que tem um argumento e realização mais consistente que 90% da nossa cinematografia. Aconselho a todos amantes de cinema de terror low budget que tem coisas a ensinar a milionários intelectuais.
gui
1 comment:
Haja trabalhos interessantes!!
Fiquei curiosa com os cães com mantas a fazer de ratos!!
Beijinho e boa semana
Sofia (fairyland)
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