"Let the right one in"

Não consigo ir à Fnac sem me apaixonar por nada.

Algumas vezes, maior parte, consigo fazer força intestinal suficiente para não acabar a tirar a carteira dos bolsos, mas as outras lá tenho de fazer halterofilismo de cartões de débito.

Tendo acabado anteontem o livro "A Metade Sombria" do Stephen King, achei-me com direito a comprar um novo... mesmo tendo outros dez em fila de espera para ler. Portanto, hoje foi um livro que dá pelo nome de "Let the right one in".



Nunca tinha ouvido falar deste autor, mas assim gostei da pemissa, das primeiras páginas e do tipo de livro que se me oferecia. Horror, vampiros e uma carga tonelária de "escuridão". Quando cheguei fui investigar o autor.

John Ajvide Lindqvist é Sueco e nasceu em 1968, mas só começou a escrever em 2004. Este é o seu livro de estreia. Antes de escrever passou por áreas como Stand Up Comedy (deve haver uma ligação inconsciente entre comediantes) ou o Ilusionismo.

Bastante Stephen Kingiano na sua escrita, John (é o nome mais fácil mas menos engraçado de escrever) escreve livros bastante auto-biográficos, passados na sua cidade de infância em Stockholm, negros e na área do terror.

"Let the right one in" é sobre Oskar, um rapazinho simples, de 12 anos, que apanha pancada na escola e que se urina quando tem medo que um dia recebe como sua vizinha uma rapariga pequena, Eli, que tem nada mais, nada menos que 200 anos de idade. Eli é uma vampira presa num corpo infantil para toda a eternidade, que não consegue apanhar sol, não vai à escola e que tem de se alimentar de sangue. Fresco.

As palavras que mais preenchem as críticas ao livro são violento, negro, assustador, esquisito e memorável. Um livro sobre amizade, lealdade e confiança que toca em temas como a droga, pedofilia, prostituição, os lados mais negros do ser humano, e claro, o sobrenatural. Depois deste post só me faltava não gostar do livro... o livro deu um filme, portanto nesse caso tento por aí.

Investiguem mais um pouco e visitem a fnac se esta exposição vos seduzio um pouquito que seja.
E vamos embora a ler isto...

Hug,
gui